31.1.14

O que eu uso no banho

Já tinha confessado aqui que sou muito preguiçosa para cuidar de mim. Gosto de andar bem cuidada, mas a preguiça fala sempre mais alto.

O que mais me custa é mesmo aplicar cremes no corpo. Nunca gostei de andar besuntada, nunca o fiz muito e, agora que estou grávida, continuo a não o fazer. O problema é que agora isto pode ter consequência mais graves.

Apresento-vos o que eu uso no banho:






Cabelo

O meu cabelo anda super seco e estragado - motivo pelo qual o cortei (é verdade, ainda não vos mostrei o resultado). O cabelo é que me exige mais atenção. De vez em quando, compro um conjuntinho da Kérastase. Venha quem vier, esta marca é fantástica e o meu cabelo adora-a. O meu bolso é que nem tanto. Então, uso um champô, uma máscara e um creme (que não está na imagem) que é activado com o calor. Tenho que ter sempre à mão um amaciador para conseguir pentear o cabelo depois de molhado. Tenho usado este da My Label. Serve o seu propósito e é barato.

Corpo

Eu sou super fã de sabonetes. O que estou a usar neste momento é um de óleo de amêndoas doces. Pode ser que hidrate qualquer coisinha, enquanto lava a pele. E também é natural. Já não me lembro da marca, mas comprei naquelas lojas Celeiro. Uso de vez em quando um esfoliante. Gosto muito deste da Bottega Verde. É natural, esfolia de facto (a maior parte não faz nada) e cheira muito bem. Depois, só para a preguiçosa, adoro este óleo hidratante d'O Boticário. Gosto de passar este óleo de Líchia pelo corpo antes mesmo de me secar. Caso não me apeteça passar o creme após o banho, pelo menos já hidratei qualquer coisa. Deixa um cheirinho divinal.

Cara

Na cara, tenho usado o Gamila. Comprei quando comecei a ficar com uma espécie de alergia do lado esquerdo da cara. Desde que me disseram que era recomendável que se dormisse para o lado esquerdo, que não tenho feito outra coisa. A pele deixou de respirar desse lado e eu fiquei numa bela figura. Entretanto, já me disseram que não há problema em dormir para o lado direito. A pele já melhorou. Comprei o Gamila mais pequeno e até estou a gostar. Mas é caro como tudo.






Partilhem o que vocês usam. Gosto sempre de conhecer um novo e bom produto.

30.1.14

As compras grandes

Depois da odisseia que foi escolher um carrinho, ei-lo aqui:


Confesso que deleguei esta decisão ao pai e espero não me arrepender. Eu queria um trio leve e pequeno. Vou passar os primeiros meses da minha bebé sozinha e o meu carro tem uma mala pequena, logo não podia ter um carrinho grande e pesado. Tem que ser uma coisa fácil de manobrar, também. Aconselharam-nos a ir ao El Corte Inglès ou ao Norte Shopping ver a enorme oferta de carrinhos que têm por lá. Sinceramente, ter ido à Chicco, à Zippy e à BébeConfort já foi traumatizante que chegue. Eu perco o foco com muitas propostas. Depois, não acho que os funcionários nos orientem. Apresentam tudo e não aconselham. Resultado, viemos para casa, fizemos comparativos, vimos vídeos e o homem chegou a este belo resultado. Evitámos uma viagem ao Porto e o assunto resolveu-se. Pelo menos para já...

Agora, estou com outro problema. E dos grandes. Preciso de móveis para o quarto da piquena.

O quarto não é grande. Só vou ter espaço para um armário, uma cómoda e a cama. Adoro o mobiliário da Trama, mas parece-me um pouco carote. É daquelas coisas que eu adoro, mas em que não me apetece empatar imenso dinheiro. Um dia destes, ela precisa de ir para o quarto grande, nova mobília, etc... Estou com vontade de mandar fazer a mobília, desde que fique mais barato. Este vai ser o projecto dos próximos dias.

27.1.14

Das 5 às 25 semanas




Que diferença! Até eu estou maravilhada com o milagre da Natureza!

Os blogues e os meus blogues

Durante anos, tive um blogue. Era um blogue que pretendia retratar o meu lado mais fútil, mais fívolo e mais superficial. Esse lado também faz parte de mim, mas não me define exclusivamente. Falava sobretudo de moda, estilo, desejos de consumo, beleza e, mais recentemente, falava mais um bocadinho de mim. Tive mais de 100 mil visitas.

Enquanto falava do lado belo e descomplicado da vida, tudo parecia funcionar bem. Como o blogue se manteve activo durante vários anos, os amigos sabiam da sua existência. As meninas iam acompanhando as tendências e gostavam de ver as fotos. Quando comecei a escrever mais um pouco sobre mim e a desviar-me do propósito inicial do blogue, começaram os problemas.

Devido à profissão do meu marido, que é piloto de helicópteros, tenho passado os últimos verões absolutamente sozinha em casa. É que ele passa o verão pelo país em campanhas de combate a incêndios. Para além de eu estar sempre com o coração nas mãos, tenho que lidar com a solidão terrível que é estar sozinha na melhor altura do ano. Aqui, dependo muito dos amigos. Preciso que me chamem para sair, que se lembrem de mim. Custa-me ser sempre eu a pedir-lhes que se juntem a mim, não me quero impôr.

Ao fim de dois meses sozinha (com pequenas visitas por parte do marido), resolvi desabafar que nem todos os amigos estavam lá para mim. Era sábado à tarde, um dia lindo e eu absolutamente sozinha. No nosso grupo, sempre gostámos muito de sair, mesmo durante a semana. Há sempre tempo para um café. De repente, o meu marido vai trabalhar e parece que todos desaparecem. Eu fico sozinha e só 2 ou 3 amigos se mantêm comigo. Estranhei e resolvi escrever sobre isso. Muito provavelmente, o problema é meu. O meu marido é que era o elemento unificador e com ele fora eu deixei de existir.

Rebentou uma bomba! Houve umas pessoas que ficaram muito ofendidas. De repente, o meu blogue era o inimigo, não deveria ter falado de assuntos pessoais na Internet, era uma infantilidade desabafar sobre a minha vida, nunca tal se viu. Ora, isso gerou um mal-estar muito grande no grupo. Claro que a situação se manteve o resto do verão e fiquei a saber com quem posso ou não contar.

Para não agravar as coisas, matei o meu querido blogue. Ainda escrevi mais uma ou outra coisa, mas eu já não conseguia ser espontânea. Sempre que escrevia alguma coisa, ficava a pensar não no que os meus habituais leitores pensariam, mas no que os meus amigos pensariam. Isso era impensável!

O último post data de 20 de Agosto, por ocasião da morte de Carlos Paião, que tanto admiro. Antes disso, tinha escrito a 30 de Julho. Foi difícil atravessar o resto do verão com vontade de escrever e não o poder fazer.

No dia 8 de Setembro, aconteceu o milagre. Descobri que estava grávida. Uma visita precária de 3 dias durante o mês de Agosto resultaram na minha filha. Perante tanta emoção, era impossível não falar. Precisava de escrever sobre isso, precisava de registar tudo para não me esquecer, para ela poder ler um dia (quem sabe?). Criei um novo blogue, o Teste Positivo. Naquele dia, tudo se resumia a um teste positivo. Hoje, certamente, escolheria um nome diferente, mas quase invariavelmente todas as mulheres descobres desta forma que vão ser mães.

Este blogue tem-se mantido secreto desde então. Não quero interferências externas. É só meu e da minha filha. Apenas na semana passada, aos 6 meses de gravidez, resolvi partilhá-lo com a minha mãe. Acho que ela merece ler o que escrevo, o que sinto, ver as imagens que partilho com estranhos que tão bem me fazem. Devido aos facebooks, é natural que não se mantenha secreto durante muito mais tempo, mas agora já não me interessa. Uma coisa que a gravidez me deu foi muita força. Uma força que não sabia que tinha. Quem não gostar, que não veja. Eu sinto que carrego o mundo dentro de mim, sinto-me poderosa, nada mais importa.

Não creio que alguém tenha o poder de me fazer terminar este espaço. Talvez a minha filha, mas não acredito que ela algum dia o faça. Eu é que posso deixar de ter tempo para ele, para que possa ter todo o tempo do mundo para ela. Mas até isso merece ser partilhado com outras mulheres. Deixa-me tão feliz poder ler os vossos comentários a dizerem que se identificam com alguma coisa que escrevi, que já leram o blogue de fio a pavio, que acharam alguma informação muito útil e pedem a minha opinião.

Obrigada por me fazerem sentir útil. Obrigada do fundo do coração.

26.1.14

25 semanas


O bebé já faz o movimento da respiração, mas ainda não há ar nos pulmões. Exames de imagem cerebral em fetos mostram que há reação ao toque. Se aproximarmos uma luz forte da barriga, o bebé vai virar o rosto, o que, segundo pesquisadores, indica que o nervo óptico já funciona.

Nas consultas, o médico deve pedir exames de sangue e de urina para detectar e controlar problemas típicos da gravidez como a pré-eclâmpsia e a diabetes. As minhas tensões têm estado sempre boas e vou fazer a análise à diabetes no dia 6 de Fevereiro.

É normal que sintamos um pouco de dor e sensação de dormência nas mãos, nos pulsos e nos dedos. A região do túnel do carpo, no pulso, está inchada, assim como vários outros tecidos no seu corpo. Os nervos que passam por esse túnel acabam por ser pressionados, e essa pressão manifesta-se por uma dor aguda. Para já, não sinto nada disto.

O uso de uma faixa elástica pode ajudar (já tenho uma cinta!), assim como a ingestão de vitamina B6. Convém falar com o médico primeiro, claro.

24.1.14

Consulta das 24 semanas

A consulta das 24 semanas foi uma desilusão.

Esta quarta-feira eu estava numa excitação total. Arranjei-me toda, estava feliz, queria ver a minha menina. Da última vez, vi a carinha dela tão perfeitinha e estava na expectativa de a ver com mais definição desta vez.

Quando cheguei lá, mediu-me a tensão. Estava tudo bem. Perguntou-me do peso e disse-lhe que, na semana passada, estava com 66kg, ou seja, o mesmo que no mês anterior. Ele nem queria pesar-me outraz vez, mas eu insisti porque quero monitorizar tudo. Resultado: 68kg!!! 2 kg numa semana?? Isto é possível?? Ando eu a comer farelo e sopa e fruta e engordo 2 kg? Isto é deprimente! Tenho a impressão que, daqui para a frente, vai ser sempre a aumentar. E exponencialmente! Bom, para já estou com 6 meses de gestação e 5 kg!

A partir daqui, correu tudo mal. Na ecografia, vimos que a princesa estava virada para a placenta. Ou seja, só a vi de lado. Deu para ver que estava lá inteirinha, mas não a vi como queria. Ele andou a ver a cabecinha, o coração, mais umas zonas que não percebi e disse que estava tudo perfeitinho. Nem sequer trouxe uma fotografia da minha menina para me consolar.

Depois, marcou-me as análises da diabetes. Quer que eu vá ao hospital, passe lá a manhã toda. Eu detesto hospitais. Pago um seguro de saúde caríssmo para não ter que ir para hospitais esperar e esperar. Não tenho razão de queixa, pois quando fui lá fazer o rastreio bioquímico fui muito bem tratada, mas passei lá umas horas, sempre em pé. O pior, para mim, é estar em contacto com pessoas que podem estar doentes. Como se sabe, uma grávida tem o sistema imunitário em baixo e fica muito mais permeável a infecções. Ora, se eu posso ir a um laboratório de análises e posso pagá-las, por que razão me mandou para o hospital? Depois, mandou-me embora. Nem tempo tive de lhe perguntar se tinha mesmo que ir ao hospital.

Enfim, este médico é fantástico no que concerne ecografias. É um especialista e sinto-me absolutamente descansada com o bebé. Agora, não tem muito cuidados com a mãe do bebé. Não tenho tempo de fazer perguntas, não me aconselha. Não me deu nenhumas directrizes sobre o meu recente problema hemorroidário. Ou seja, é assim e mais nada. Será que não há mesmo nada a fazer?

Se, por um lado, há médicos que perdem imenso tempo com detalhes menos importantes, mas que trazem mais confiança à mãe, há outros que são de tal forma especializados que negligenciam a outra parte. Eu sinto falta de um bocadinho de atenção para mim, que perguntem como me sinto, como está a minha pele, como me sinto com a minha dieta, como me sinto emocionalmente. Ninguém me pergunta nada e não me sinto muito bem.

23.1.14

Raiva incontrolável na gravidez

Toda a gente sabe que a gravidez é uma montanha-russa de emoções. E essas emoções podem traduzir-se em todas as emoções, mesmo. Eu costumo andar sempre bem-dispostinha e feliz, no entanto, se me chateiam ou se vejo alguma coisa que me perturba, parece que não tenho filtro e fico logo furiosa.

A fúria, em pessoas que não estejam grávidas, é uma reacção completamente normal e habitualmente saudável. Todos nós já nos sentimos zangados por algum motivo. Resta saber se essa raiva pode ajudar-nos ou prejudicar-nos e tudo depende da forma como é expressa.

Ora, um bebé começa a conhecer o mundo através da mãe, pelos estímulos externos mas também pelas emoções que fazem libertar químicos na corrente sanguínea. Esses químicos aravessam a placenta e atingem o bebé segundos depois da mãe ter sentido essa emoção.

O que acontece quando ficamos furiosas?

Os batimentos cardíacos e a pressão arterial sobem, a adrenalina e epinefrina são libertadas e vão fazer crescer a tensão e os vasos sanguíneos vão contrair-se. Isto vai reduzir o oxigénio no útero, compromentendo o acesso do sangue ao bebé.

Por outro lado, a raiva contida também provoca anxiedade e depressão e mais uma série de problemas de saúde. Tudo isto pode provocar desde abortos, partos permaturos, bebés com baixo peso...

Depois, os bebés que estão expostos a stress no ventre materno têm mais tendência a depressões e irritabilidade, bem como a cólicas e hiperactividade.

Perante estas degraças todas, o que temos que fazer é evitar ficarmos zangadas e furiosas. Faz-nos mal e aos nossos bebés.

Dicas para ultrapassar a raiva:

- Identificar o que nos causa raiva e procurar desabafar com alguém. Isso para mim não é problema. Faço sempre isso.
- Organizar o tempo para termos tempo para nós. Tenho que trabalhar mais nisso.
- Fazer coisas que nos deixam felizes. A nossa mente fica mais leve.
- Fazer pausas ao longo do dia para relaxar o corpo e a mente. Ir ao facebook será uma pausa?
- Aprender a respirar. Do que aprendi no Yoga, devemos fazer uma respiração abdominal e sempre que possível pelo nariz.
- Meditar e alongar o corpo. Novamente, o Yoga. Podem encontrar uns exercícios básicos no youtube.
- Fazer massagens, ou melhor, receber massagens para que o corpo relaxe. Quem tiver um marido com mãos de ouro, aproveite.
- Evitar frequentar lugares mal frequentados. Ou seja, evitar as pessoas que nos provocam coisinhas más.


Agora, vou tentar pôr em prática estas dicas todas e ver se fico mais zen. Tudo pela minha Victória.

20.1.14

Querido mudei a casa - o quarto da princesa

Este é o aspecto aspecto actual do quartinho da minha princesa.

A minha casa é enorme. Tem 4 quartos, 3 casas de banho, 1 escritório, 1 ginásio, a sala e a cozinha. É, de facto, grande mas não tem grande arrumação. Como é óbvio, uso as divisões não ocupadas como armário. Só vivemos aqui eu e o meu marido (ah, e os 2 gatinhos), mas todas as divisões estão pelas costuras. Eu não sei como é que isso foi acontecendo, mas a verdade é que está tudo cheio. Para que o meu quarto tenha um ar mais ou menos decente, os outros quartos estão cheios. O quarto ao lado, do mesmo tamanho que o nosso, tem servido de closet. Temos lá os sapatos todos e os casacos de inverno. Supostamente, este é o quarto de hóspedes. Quando, este verão, recebi cá em casa uma amiga da Índia por 3 semanas, tivemos que o tornar novamente num quarto. A minha querida e indispensável ajudante, a D. Constância, fez questão de levar tudo para o quarto número 3. Esse é o quartinho ao lado do escritório, mais pequeno que os outros três, daí ser ideal para a Maria Victória. 

Hoje, quando entrei lá, disposta a começar a limpá-lo, quase me tive um ataque. Pelos vistos, para manter todas as divisões arrumadas, a D. Constância acumulou imensas coisas lá. Descobri roupa que não sabia onde andava, caixas de perfumes novas, 2 caixas de sapatos formais do marido que estavam desaparecidas... Fiquei exausta, mas consegui separar a roupa toda: minha, do marido, a que é para deitar fora e a que é para dar. 

Agora, só ficam a faltar as estantes. Isso vai ser o pior. Fui professora durante alguns anos e tenho imensos manuais escolares que não pretendo voltar a usar. Não sei o que fazer com eles, pois já não devem ser os adoptados. Se souberem de alguma instituição que os queira, digam-me. São de Português e de Inglês. Custa-me imenso ter que os destruir. Depois, há a minha enorme colecção de revistas Vogue e as revistas de motas e carros do marido. Provavelmente, vou reciclar as minhas. Sempre guardei tudo, mas nunca as consultei, por isso há que me desapegar. Mais dificilmente o marido se vê livre das dele.

Isto deve ir tudo para o quarto número 4, que fica no terceiro andar, no sótão, ao lado do ginásio. Não usamos muito este quarto porque é mais um andar para subir. Agora, nem ao ginásio vou, por isso é uma zona da casa que nem me lembro que existe.

Como podem ver, a casa não é muito adequada a bebés. Tem escadas, 3 andares, vou precisar de tornar esta casa à prova de bebés antes que a reguila comece a andar.

Para já, a minha preocupação é limpar o quarto, comprar a mobília e começar a arrumar tudo. Tenho já muita roupa e fraldas e não tenho a mínima noção se é suficiente ou não porque está tudo espalhado. Tenho imensas coisas na casa da minha mãe e dos meus sogros e nem faço questão de as trazer por falta de espaço.

Para as pessoas que acham que o quartinho da princesa possa ficar longe do meu, por não ser ao lado, descansem. Nos primeiros meses, fica comigo no quarto. Depois, passa para o quarto ao lado do escritório, que é onde eu passo todo o meu dia a trabalhar e é em frente ao meu quarto. Posso estar com a porta aberta, dado que o espaço é contíguo. Sou uma privilegiada por poder regressar ao trabalho e poder continuar a tratar da minha menina. Espero que ela me ajude... :) Durante a noite, ligam-se aqueles sistemas de vídeo, que o marido já anda a ver, e em 10 segundos estamos lá.

Agredeço todas as sugestões que me queiram dar. Mesmo. Tenho tudo para aprender.


19.1.14

24 semanas

Parabéns, princesa, fazes hoje 24 semaninhas!

A minha menina já pesa mais do que 600 gramas. Está magrinha, a pele é fina e frágil, mas está cada vez mais parecida com um recém-nascido.

O cérebro está a crescer muito rapidamente e o espaço dentro do útero está a começar a ser totalmente preenchido. E eu já dei conta disso. Sinto-me cada vez maior. :)

É também nesta altura que as horrorosas estrias podem começar a aparecer, não só na barriga, como no rabo e nas mamas. Para já, só tenho as que eu já tinha. Não sou a pessoa mais disciplinada a aplicar cremes, mas bebo muita água. Depois, também dizem que é genético, logo não há muito que possamos fazer. Graças a Deus, a minha mãe não tem uma única estria. Pode ser que eu saia a ela.

É normal que sintamos uma espécie de areia nos olhos, dado que o globo ocular se transforma um pouco. Deve ser da pressão sanguínea.  Se eu já sou míope, agora reparei que fiquei um pouco pior. Já li algures que isso volta tudo ao normal após o parto.



O meu pequeno-almoço

Devido ao meu problema de obstipação, e respectivo danos colaterais, tenho que ter muito cuidadinho com o que como. É importantíssimo que o meu intestino funcione todos os dias.

Na sexta-feira, à 1 da manhã, comi um cachorro quente, daqueles com batata frita palha. Pronto, no dia seguinte já não fui à casa de banho. Mesmo tendo feito toda a alimentação certinha. Não posso mesmo abusar.

Então, o meu pequeno-almoço tem que ser sempre à volta disto:

- 1 copo de água morna com limão;

- Leite de arroz com cereais integrais. Não posso beber leite de vaca porque me desregula toda e dificulta a minha digestão. Opto sempre por leite de aveia ou de arroz. Não têm o saborzinho do leite de vaca, mas dá para beber com cereais, café e chocolate. Depois, é muito importante a escolha dos cereais. Eu gosto mesmo é daqueles açucarados: Chocapic, Cheerios, Estrelitas. Mas estes estão absolutamente proibidos. Então, faço uma mistura de cereais de fibra e uns mais adocicados, mas também integrais. Não fica tão pesado, mas a dose de fibra está lá.



- 2 kiwis pequenos ou 1 grande. Nunca posso abdicar dos kiwis. Ou os como ao natural ou com iogurte. Como já bebi o leite, adbiquei do iogurte.



 Com esta receita, nada pode falhar. Resulta sempre.

18.1.14

Consulta de Saúde Materna no Centro de Saúde

Apesar de estar a ser acompanhada por um médico privado, sempre me aconselharam a ser seguida também no Centro de Saúde da minha área.

O meu Centro de Saúde chama-se Unidade de Saúde Familiar Fénix (CS Vila Real II) e, ao contrário do que acontece em muitos sítios neste país, este funciona muitíssimo bem. Basta ligar para lá, agendar uma consulta e depois ligam-nos com uma hora. Neste caso, devolvem-me sempre a chamada no próprio dia e marcam a consulta para o dia seguinte. Chegando lá, não se vêem filas, nem pessoas amontoadas pelos cantos. Só nos pedem que cheguemos 30 minutos antes da hora da consulta, tiramos uma senha e chamam-nos a uma administrativa. Lá, confirmamos a nossa presença e aguardamos que nos chamem. Nunca se atinge essa meia hora.

Como era uma consulta de Saúde Materna, fui recebida por uma enfermeira que me pediu logo que recolhesse urina para uma análise instantânea. Não sei exactamente o que testou, mas disse estar tudo bem. Depois, sentou-me comigo, viu o meu Livro de Grávida, conversou comigo e eu falei-lhe do meu recente 'problema'. Disse que era importante fazer uma alimentação rica em fibras, mas que precisava de beber muita, muita água, ou faria o efeito contrário. Fiquei toda contente por perceber que, às 23 semanas, estou apenas com mais 3kg do que o meu peso habitual, ou seja 66kg. Certamente, tem a ver com a alimentação que agora pratico. E sou mesmo rigorosa nisso. :)

Depois, fui ao gabinete do médico. Lá, não fiz nada a não ser conversar um bocadinho com ele. Como estou a ser acompanhada por outro médico, ele só observa e vai vendo as ecografias e análises.

Deram-me o número de telefone da enfermeira responsável pelos cursos de preparação para o parto. Também é lá que são feitas sessões e estou ansiosa por elas. Agora é só esperar que começe um grupo.

O meu Centro de Saúde é fantástico. E vocês, estão a ser bem acompanhadas?

17.1.14

Manicure para o dia do parto

Mesmo antes de engravidar, já ouvia falar dos problemas em pintar as unhas durante a gravidez.

Sempre pensei que tivesse a ver com a absorção dos componentes do verniz. Na verdade, o único problema é mesmo na altura do parto.

É pela cor da unha que se verifica como está a circulação e a oxigenação do sangue. Para além desta monitorização, é também pelas unhas que os anestesistas vêem as reacções à anestesia.

(Tenho uma amiga anestesista e ainda hei-de confirmar com ela isto)

Pelo sim, pelo não, não custa nada andarmos com as unhas sem verniz por aqueles dias. Mas isso não significa que tenhamos que andar com as unhas mal arranjadas.

Encontrei esta manicure de uma conhecida fashion blogger internacional. É super original e mantém-se quase toda a unha sem cor. O que acham?


14.1.14

Desodorizantes

Na semana passada, antes de ter ficado doente, andei numa busca incessante por desodorizantes inócuos para a minha princesa.

Os primeiros locais que procurei foram a Body Shop e O Boticário. Para surpresa das surpresas, na loja de Vila Real da Body Shop não havia desodorizantes, apenas anti-transpirantes. N'O Boticário, a mesma coisa. E tinham parabenos. Fiquei mesmo desiludida.

Depois, fui à Companhia dos Perfumes. Encaminharam-me logo para a zona cara. Procurámos em todo o lado, Biotherm, Shiseido, Clinique, tudo... ou tinham parabenos, ou álcoo, ou alumínio, o pior deles todos. Desisti.

Andava a usar um desodorizante da Nivea - Pure and Natural. Em teoria poderia resultar porque tem 95% de ingredientes naturais. Mas não resultou comigo porque não desodorizava nada. Era bastante embaraçoso porque eu simplesmente não podia confiar no desodorizante.

Ontem, fui às compras, porque a casa estava completamente depenada, e encontrei um interessante: Sanex Natur protect. Pelo menos, tem 0% das coisas mais perigosas. Alguma coisa há-de ter... não sejamos ingénuos.

Vocês recomendam algum?





13.1.14

23 semanas

Ontem, a piquena fez 23 semanas. Quem diria? Ainda há pouco tempo fui fazer a ecografia para confirmar a gravidez. :)

Parece que a minha bebé já tem percepção do movimento. Se eu dançar, ela vai sentir. E eu também já poderei vê-la a mexer dentro de mim. Será possível? Vê-la a mexer?

Os vasos sanguíneos dos pulmões estão a desenvolver-se para que ela possa respirar sozinha cá fora. O mesmo se passa com os ouvidos. Os ruídos mais altos também se vão tornando mais familiares, como por exemplo os gatos a miar, o aspirador. Já não a irão incomodar quando estiver cá fora. Aliás, hoje ouvi num programa da especialidade que, quando os bebés choram muito e têm dificuldade em dormir, devemos ligar o aspirador porque os acalma. Já tentaram isso?

Espero que esta semana passe depressa e que as próximas seja todas óptimas. A 22ª foi péssima.

11.1.14

A pior coisa da gravidez: hemorróidas

(Nota prévia: estou a escrever do telemóvel. Peço desculpa pelos eventuais erros ou ideias confusas. Ainda não me consigo sentar ao computador e estou sob o efeito de anestésicos.)

Desde que engravidei que nunca tinha tido dias tão difíceis. Nunca me tinham alertado para o problema das hemorróidas, nem que se poderia tornar tão grave na gravidez. Acho que até os médicos têm uma certa reserva em falar no assunto e, quando ele aparece, só pensam em tratá-lo, sem dar receitas para o eliminar de vez. Depois, há a questão de ser um problema que acontece no rabo. Que horror, que vergonha! Uma senhora não pode ter hemorróidas, uma senhora não pode falar de hemorróidas, uma senhora não se pode queixar de hemorróidas. As hemorróidas servem para apimentar anedotas, divertem toda a gente, causam riso, repulsa, por isso não se pode falar delas como uma condição médica. Quanto a mim, eu sou a primeira a falar no assunto, a quebrar o gelo. Desde que comecei a falar no assunto, descobri que é uma situação muito mais comum do que eu pensava. Mas ninguém fala de hemorróidas. Referem-se a elas como bolinhas, 'aquilo' lá em baixo, fissuras (quando não são fissuras, mas o nome não é tão feio). Tudo serve desde que não se chame os bois pelo nome. Pois, se esta condição tem um nome, é por esse nome que a vou tratar. Já aqui tinha dito que a gravidez me trouxe uma certa obstipação. O útero em crescimento impede que os movimentos do intestino ocorram e há maior dificuldade em ir à casa de banho. Antes deste episódio, tinha estado uns bons dias sem ir à casa de banho e recorri a um microlax. Resolvi o assunto. Nesse dia, fui a casa de uma amiga depois do jantar. Já tinha comida piza ao jantar e lá comi batatas fritas de pacote e uma bebida solúvel bastante açucarada. Erro crasso! 2 erros consecutivos a juntar à obstipação anterior e à pressão que o meu querido útero exerce sobre o ânus. No dia seguinte, já estava muito mal. Trabalhei um pouco, mas como já não aguentava com as dores, fui à farmácia comprar Daflon e uma pomada hemorroidal. O Daflon foi sempre o meu melhor amigo nestas coisas. Como bioflavonoide, ajuda a tornar o sangue mais líquido e desincha. É óptimo para as pernas inchadas, também. A pomadinha que me deram é uma porcaria. O Fitoroid é natural, mas arde imenso e não fez absolutamente nada. Na verdade, nem o Daflon nem o Fitoroid fizeram qualquer efeito. Se isto começou na terça-feira, na quinta de manhã, já não me aguentava. Já tinha passado duas noites sem dormir, cheia de dores e mal me mexia por ser na zona que é. Liguei para a Saúde 24 para saber o que fazer. Dado que estou grávida, aconselharam-me a ir ao centro de Saúde, mas eu resolvi ir logo ao hospital. Pelo menos uma das minhas hemorróidas já estava azul e isso é sinal de coágulo de sangue, logo precisa de ser lancetado. No centro de saúde não me faziam isso. No hospital foi horrível. O meu processo andou perdido. Não sabiam se deveria ir para obstetrícia ou cirurgia. 3 horas depois, já desesperada com dores por estar sentada numa cadeira e exausta, fui à recepção informar que me ia embora porque já não aguentava mais. A senhora foi logo tratar de saber o que se passava e fui logo chamada à obstetrícia. 3 obstetras ficaram a olhar para o meu rabo sem saber o que fazer. Disseram que era grave, que tinha que ir para cirurgia. E deram-me uma novidade: o Daflon é um placebo. Agora percebo porque é que não resultou num caso tão grave. Esta consulta só valeu porque tive a oportunidade de ouvir o coração da minha princesa a bater e vi qualquer coisa no ecrã. Estou a ser seguida no privado e faço ecografias 4D. No hospital, os ecógrafos são uma porcaria. Pelo menos aquele era. Dava uma imagem muito rudimentar. Como gostava que todas as mamãs pudessem ter acesso ao melhor... Fui logo encaminhada para a cirurgia. Tinha 3 médicos à espera. Parecia o mestre e os 2 aprendizes. Mas foram super simpáticos. O mais velho foi muito atencioso, sempre a brincar comigo. Repreendeu-me por só ter ido lá agora. Esteve sempre comigo, a conversar, enquanto os novatos se entretinham. Deram-me 3 anestesias locais. Não preciso explicar o quanto me doeu ser espetada com agulhas no ânus, pois não? O médico ia brincando, fazia-me perguntas, tentava distrair-me. Depois, cortaram as ditas hemorróidas e extraíram o sangue trombosado que lá estava. A anestesia não era muito forte porque ficou sempre a doer-me. E cada vez mais. Antes de sair, quis saber o que posso fazer para que crises destas não se repitam de novo. Não vou aguentar. Então, é assim: - muita água - sopa de legumes a todas as refeições - uma colher de sopa de farelo na sopa - muita fruta e muitos legumes - nada de fritos e essas coisas todas que já sabemos Escusado será dizer que agora sigo isso tudo à risca. Farelo e tudo. É um bocado esquisito, mas não é mau de todo. O que se pretende é tornar as fezes moles e facilitar a evacuação. Sobre as dores, tem sido mau, muito mau. Deixaram-me sair do hospital sem qualquer indicação para as dores. Os médicos resolvem o problema na hora, apenas. Vim para casa em grande desespero. Passei o resto do dia a sangrar (deram-me compressas), consegui ir à casa de banho sem dificuldade, mas as dores eram indescritíveis. A minha cunhada trabalha no serviço de obstetrícia e fez o que os médicos deviam ter feito. Se eu não tivesse este privilégio não sei o que teria sido de mim. Ao fim do dia, foi ao hospital falar com o obstetra que me tinha atendido nessa manhã e ele disse que era, de facto, um caso grave e que era melhor fazer uma injecção de petidina. A minha cunhada veio cá a casa munida da petidina e de dois preservativos para encher com água e pôr a congelar. De facto, o gelo ajuda. A forma fálica também ajuda. Atenção, não é para meter pelo rabo acima. É para ficar do lado de fora entre as nádegas. Não esquecer que o preservativo de gelo tem que ser bem envolvido em compressas ou numa toalha, para não queimar a pele. Esta técnica é usada nos serviços de obstetrícia para as senhoras que acabaram de dar à luz. É engraçado, mas resulta. A petidina e o gelo não resultaram muito bem. Passei a noite com dores. Hoje está um bocadinho melhor, mas precisei de mais uma injecção. Continuo a sentir muito bem os cortes e está tudo muito inchado. Hoje o médico disse à minha cunhada para usar a pomada Nupercainal. É anestésica e diz que é muito boa. Agora, pergunto: porque é que nenhum médico quis evitar que uma mulher grávida passasse por tudo isto? Porque é que não alertam logo nas consultas de acompanhamento de gravidez? Porque é que me deixaram vir para casa cheia de dores? Será que todo este stress não faz mal à minha filha? Será que ninguém pensa nisso? Hoje ainda não estou nada bem. Dizem que tenho razão de queixa para vários dias. Estou sob o efeito de um forte anestésico, pomada anestésica, gelo, repouso e, mesmo assim, tenho muitas dores. Eu peço desculpa se fui demasiado descritiva, mas acho importantíssimo passar esta mensagem a todas as grávidas e a quem pensa engravidar. Nesta condição, todo o nosso corpo se altera e reage de forma diferente às situações. Mais vale prevenir, do que remediar. Eu já tinha hemorróidas antes, mas mesmo quem não tinha pode passar a ter. Muito cuidado! Espero que isto me passe em breve. Já não se aguenta mais. Acho que depois disto, já estou preparada para o parto. :)

8.1.14

Hemorróidas

Os mais sensíveis não devem ler este post, dado que vou falar de hemorróidas.

Ainda há pouco tempo falei desta maleita aqui e já fui assolada por ela. Os últimos dias têm sido muito, muito difíceis. Isto já está a tornar-se insuportável e tenho mesmo que falar com o meu médico. Se eu fico neste estado durante a gravidez, imagino aquando do parto...

Estive uns dias sem ir à casa-de-banho, tomei um microlax e resolvi o assunto. Nessa mesma noite, visitei uns amigos e bebi uma bebida solúvel açucarada e uns snacks. De certeza que a conjugação da má alimentação com a obstipação/laxante me provocaram isto. É incrível como um único dia de prevaricação pode desencadear este problema.

Desde então, tenho tido dores horríveis, quase não me consigo mexer. Tudo o que tomo demora muito tempo a fazer efeito. Estou com medicação de emergência, Daflon, desde a manhã de ontem. À noite, tomei paracetamol para as dores porque já não aguentava mais. Tento sempre não abusar de medicação, mas foi insuportável. Na farmácia, por estar grávida, deram-me uma pomada mais suave. Ora, suave não me faz nada. A pomada Fitoroid tem substâncias naturais, confere uma sensação de frescura, mas receio não me ter feito mais nada. Também não gosto nada da sensação de frescura, por ardia imenso.

Não dormi nada esta noite, andei sempre a fazer banhos de assento, que sempre me aliviam um pouco. Nem sei se consigo transmitir o desespero em que me encontro. Isto é mesmo horrível.

Estou a ficar em pânico com a possibilidade de ficar neste estado, ou pior, no parto e ter de tratar da minha filhota. Isto é completamente incapacitante. Estou a ponderar seriamente fazer cesariana só para me escapar disto.

Alguém já passou por isto? O que tomam?

7.1.14

22 semanas

No Domingo, a minha princesa fez 22 semanas!

Nesta altura, já se assemelha a um recém-nascido, mas mais pequenina e magrinha. Os lábios estão mais formados e os olhos já se desenvolveram. Embora a íris ainda não tenha pigmentação, as sobrancelhas e pálpebras estão no lugar certo.

O pâncreas, órgão fundamental para a produção de hormonas, está a aperfeiçoar-se rapidamente. Os primeiros sinais da dentição aparecem por baixo da gengiva, embora os dentes só surjam entre os 4 e 7 meses de idade.

Já estou muito ansiosa por ter a minha menina nos meus braços. Já faltou mais... :)

6.1.14

Habemus nomen

Desde o início da nossa relação que eu e o meu marido falávamos em filhos. E, enquanto imaginávamos os filhos e quantos seriam e todas essas coisas lindas, chegámos a um acordo muito interessante. Ele decidiria o nome do menino e eu o da menina. Sem qualquer intervenção do outro.

Ora, isto foi tudo muito bonito enquanto não se perspectivavam os filhos. Desde que engravidei, tudo mudou. O meu marido desejava ardentemente ter um rapaz e os nomes que ele seleccionava eram simplesmente assustadores. Só me apetecia acabar logo com aquele acordo. O meu bebé não se podia chamar Tibério ou Viriato. Por favor! O meu marido sempre quis nomes fortes, com grande compenente histórica, mas certos nomes não são compatíveis com um bebezinho. Foi nesse momento que começei a desejar ter uma menina. Até então, o sexo era absolutamente indiferente.

O coração do meu marido ficou partido e eu suspirei de alívio. É uma menina!! Começou, então, a minha busca por nomes lindos, com os quais me sentisse ligada e que não suscitassem gozo por parte dos coleguinhas da escola da minha menina pequenina.

Andei a sofrer algumas pressões para me despachar com a decisão. Queriam saber o nome por causa dos monogramas e essas coisas todas que eu não gosto. Seleccionei 3 nomes: Maria Júlia, Maria Dalila ou Maria Vitória. Às 22 semanas, em pleno dia de Reis, decidi que a minha Rainha chamar-se-á Maria Victória.

Victória era o nome da minha avó materna. Perdi-a muito cedo, ainda bebé, e nada melhor do que perpetuar a sua memória do que dando o seu nome à minha filha. Nada tem a ver com vitórias pessoais ou com benfiquismos (mas até podia ser). É apenas uma homenagem a uma mulher que, não estando presente fisicamente, esteve sempre comigo.

O que se diz de nomes com a letra V?

Possui uma lucidez incomum, especialmente no que se refere a julgar o mundo e as pessoas. Diz sempre a coisa certa. O problema é que não vive com os pés chão e desliga a sua atenção com uma rapidez incrível. Às vezes, isso dá a impressão de não se importar com o que acontece à sua volta. A liberdade é uma coisa muito importante e, por esta razão, prefere resolver sozinho os seus problemas sem pedir ajuda ou conselhos a quem quer que seja. Não gosta nem de dar nem de receber ordens e precisa de aprender a controlar a teimosia.

Parece que vou ter problemas com esta menina. Não gosta de receber ordens? Ai, ai, ai!

Maria Victória significa "senhora soberana que vence".


Parece-me bastante auspicioso. No entanto, só quero que a minha princesa seja sempre uma pessoa feliz. Não é o que todos queremos?

3.1.14

Tabus da gravidez

Nunca pensei que a chegada ao 2º trimestre fosse tão cruel.

Sempre me disseram que o 2º trimestre era o melhor. Já não havia o cansaço, os enjoos (para quem os tem), as dores no fundo da barriga, etc. O 2º trimestre era o paraíso. No terceiro, lá voltava o inferno do desconforto.

Pois bem, sinto-me completamente enganada. Muitos destes assuntos parecem-me muito pouco 'simpáticos' de ser abordados, por isso é que ninguém fala deles. Eu gosto de quebrar tabus. E acho que devíamos estar preparadas para estas coisas.

1 - Acabo o dia sempre com as cuequinhas sujas. É um corrimento meio leitoso, chamado de leicorreia. Não deverá ter cheiro, nem outra cor que não seja o branco. Eu não uso pensos diários e antes só usava tampões. Agora, é desaconselhado usar tampões para não introduzirmos germes. Este corrimento não é nada de especial, mas às vezes é mais abundante e lá tenho eu que trocar a roupa interior a meio do dia.

2 - Idas à casa de banho mais frequentes. Se já me queixava no 1º trimestre (aliás, esse foi um dos sintomas da gravidez), agora é que me posso queixar mesmo com razão. A sensação agora é diferente. Para além da vontade de fazer xixi, sinto um peso por dentro. Depois, começo a pensar que não quero alargar demasiado a bexiga, que não quero relaxar os músculos da bexiga, então ando sempre a correr para a casa de banho. Sempre me mexo um bocadinho. Custa mais à noite, quando já estou na cama.

3 - Cabelo de louca. Devido à não renovação folicular o cabelo não cai com tanta frequência. O meu cabelo sempre caiu imenso. É um cabelo complicado, difícil de pentear e tratar. Ficavam sempre umas centenas de cabelos na escova. Agora, isso não acontece. Porém, nem sempre são boas notícias. Como o cabelo não cai, tenho uma cabeleira enorme, dificílima de amansar. Demoro imenso tempo a secar e pentear o cabelo e o resultado é péssimo. Estou com uma enorme vontade de cortar este cabelo. Cortar não. Rapar o cabelo.

4 - Dores de cabeça. Nunca fui muito de dores de cabeça, no entanto, quando apareciam, duravam a noite toda. Ultimamente, tenho mais. É um desconforto que me impede de dormir e de descansar. Também não tomo nada para aliviar a dor e, talvez, devesse.

5 - A azia chegou, por fim. Sempre me tinham falado nela e pensei que não fosse dar o ar da sua graça, tal como os enjoos. Claro que não podia ser tudo bom. Tenho azia. Muitas vezes estou bem após o jantar e, quando me deito, horas depois, sinto uma sensação ácida na garganta e não desaparece. Para mim, que sempre tive digestões fáceis, é uma total novidade, que também me tira o sono. Sinto algum alívio se me mantiver sentada na cama.

6 - A obstipação é algo que não me é totalmente desconhecido. Sempre tive problemas de funcionamento do intestino. Isso fez com que eu mudasse a minha alimentação, apesar de nem sempre conseguir ser muito regrada. Agora, nestas últimas semanas, tenho andado com uma fome terrível e como tudo o que me aparece à frente. As semanas do Natal e passagem de ano também não ajudaram nada. O meu médico receitou-me Laevolac e, em situações de emergência, Microlax. O que tem acontecido ultimamente é que passo dias (4 ou 5 dias) sem ir à casa de banho, vou comendo kiwis, tomando Laevolac, fazendo de tudo para pôr o intestino a funcionar e nada. Depois, de repente, fico com cólicas fortíssimas e fico com diarreia. Neste momento, tenho achado muito difícil tornar o intestino regular. Ou é 8 ou 80. Ainda ontem acordei às 4 da manhã com cólicas, depois de 5 dias sem ir à casa de banho. Está a ser muito difícil...

7 - E este problema leva-me a um outro: as hemorróidas. Este é outro assunto do qual ninguém fala e, quando falam, é muito baixinho, com vergonha. Eu também já tinha sido presenteada com hemorróidas antes. Acho que obstipação e hemorróidas andam de mãos dadas. Já tive 2 crises grandes, desde que engravidei. Estas veias à volta do ânus incham mais nesta fase devido à maior quantidade de sangue que temos no corpo e à maior pressão que o útero em crescimento exerce. Para aliviar a dor, comigo só resultam os banhos mornos de assento. Para evitar o inchaço e, em situação de crise, eu costumo tomar Daflon. Também se pode tomar na gravidez, graças a Deus.

8 - O meu problema do momento: mudanças de humor. Tem sido muito difícil para mim lidar comigo mesma. Nem quero imaginar o que o meu marido está a sentir. Ele deve achar que eu estou louca. Num minuto estou bem, no outro choro compulsivamente, digo que não gosto de estar grávida (e não gosto muito, admito), que ele não percebe porque é homem, que eu sou mais mãe porque estou grávida, etc., etc. E choro, choro, choro... Mesmo para mim está a ser muito mau. E acho que não há solução para todas estas hormonas loucas.


Lista de enxoval do bebé

Encontrei esta lista na Internet e parece-me bastante completa. Por outro lado, também acho que é muito longa. Provavelmente, é a minha inexperiência a falar.

Gostava que me orientassem e vissem se a lista é precisa, se falta alguma coisa, se há coisas a mais, tendo em conta que a minha princesa vai nascer no início de Maio.

Uma ajudinha, por favor. :)

Lista 

Roupa
● 12 fraldas de pano de algodão
● 6 bodies interiores manga comprida (tamanho 50 cm)
● 6 bodies manga comprida (tam. 56 cm – 1 mês)

● 6 bodies manga comprida (tam. 62 cm–3 meses)
● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)
● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)
● 4 babygrows/pijamas (tamanho 50 cm)
● 6 babygrows/pijamas (tamanho 56 cm)

● 4 babygrows/pijamas (tamanho 62 cm)
● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 50 cm)
● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 56 cm)
● 4 camisas (3-6meses)
● 2 camisolas (1-3meses)
● 4 camisolas (3-6meses)
● 4 calças (3-6meses)

● 2 jardineiras (3-6meses)
● 5 pares de meias (vários tamanhos)
● 4 botinhas lã
● 3 sapatinhos (mas só a partir dos 3 meses)
● 3 casaquinhos (56 cm – 1mês)
● 3 casaquinhos (62 cm – 3 meses)
● 1 casaco de sair (56 cm)
● 1 casaco de sair (62 cm)

● 2 Casaquinhos sair 3-6 meses
● 6 babetes grandes com velcro e forro impermeável
● 6 babetes médios com forro e fecho velcro
● 7 babetes pequenos com forro e velcro
● 3 barretes/toucas (0-1)
● 4 barretes/toucas (1-3)
● 1 Par luvas

● 3 Sacos bebé

Quarto

● Espreguiçadeira

● Parque de actividades
● 1 alcofa Na compra do carrinho vem a alcofa
● Forro alcofa
● 2 resguardos alcofa
● 4 lençóis alcofa
● 2 cobertores alcofa
● 1 cama grades e colchão

● 1 Protecção grades 360º (vertbaudet) + forro colchão
● 3 resguardos
● 2 cobertores cama grades
● 1 edredão + 2 capas (comprar na vertbaudet)
● 4 lençóis cama grades
● almofada
● rolos laterais suporte bebé
● cesto roupa suja
● 1 cómoda
● 1 roupeiro
● intercomunicador
● luz presença
● Mobile

● Dossel para cama de grades

● Ursinho Dodoo

Exterior
● 1 carrinho
● 1 ovo conversível em alcofa - Vem com o carrinho
● 3 mantinhas
● saco/mochila - Vem com o carrinho
● brinquedo para ovo

● Porta documentos bebé


Banhos / higiene / saúde
● 1 banheira com suporte e rodas
● 4 toalhas banho com capuz
● gel banho/shampoo/creme hidratante
● 1 termómetro banho
● 1 tesoura unhas pontas redondas
● 1 aspirador nasal
● 1 termómetro para febre (se for dos normais convém escolher ponta mole)
● 1 escova e pente
● 1 esponja natural
● 20/50 fraldas pequenas ou recém nascido
● 50 fraldas etapa 2
● toalhitas
● creme rabinho
● Compressas esterilizadas para olhos e umbigo grande e pequena
● compressas não esterilizadas grandes e pequenas
● Álcool 70º
● algodão (próprio para bebés, que não largam pêlo)
● óleo de amêndoas doces
● soro fisiológico
● cotonetes bebé
● perfume sem álcool
● bebegel
● infacol (cólicas, acho que faz milagres)
● 2/4 chuchas (2 recém nascido)
● 1 guarda chuchas
● 1 corrente chucha

Alimentação
● 4 biberões Avent – 2 de 250 ml e 2 de 150 ml (as tetinas podem ser latex ou silicone com orifícios pequenos)
● 1 bomba p/ tirar leite manual Avent
● 1 escovilhão para lavar os biberões
● Esterilizador Microondas Avent
● aquecedor biberões (comprar só depois de nascer se fizer falta)
● termo biberões

Lista Mamã (maternidade)
● exames médicos + caderneta grávida
● creme mamilos (sugestão de dois milagrosos: lansinolt natural n precisa de lavar antes de dar de mamar e Purelan)
● creme massajar maminhas (trombocid)
● Protectores de mamilos (os da chicos são bons)
● discos absorventes (os do continente são óptimos)
● Compressas térmicas para o peito (por ex: Bebé Confort, servem para colocar quentes quando se der a subida do leite, para ajudar a desobstruir, ou a frio no peito dorido ou inflamado)
● discos de gel para mamilos gretados (aquamed produto novo... dizem que dá muito resultado)
● 3/4 camisas de noite abertas à frente
● cuecas descartáveis
● 2/3 soutiens de amamentação (Chicco, pré-natal ou playtex)
● Faixa ou cinta pós parto (opcional)
● elásticos p/ o cabelo
● escova cabelo
● pinturas
● 1 roupão
● 1 chinelos quarto
● 1 chinelos p/ banho
● pensos higiénicos (grande absorção)
● lenços papel
● produtos de higiene
● máquina fotográfica e filmar
● roupa para sair

Malinha bebé (maternidade)
● 4 mudas de roupa, separadas em saquinhos (e identificadas com etiquetas: 1º dia, 2º dia... etc)
● 2/3 fraldas de tecido
● fraldas descartáveis (na maternidade só deram para o primeiro dia)
● creme rabinho
algumas instituições disponibilizam produtos para os bebés, mas se souberem antes que não dão convém levar:
● compressas
● toalhetes
● álcool
● creme hidratante

Segundo algumas mamãs é importante acrescentar à lista itens importantes para quando chegarmos a casa:
● Betadine espuma (frasco encarnado) para a higiene da episiotomia
● uma compressa de gel em forma de penso que se pode usar a frio para aliviar as dores dos pontos
● um stock razoável de pensos higiénicos (não é necessário serem todos de grande absorção, depois o fluxo normaliza) tendo em conta que os lóquios duram aproximadamente um mês
● Deixar comida preparada ou assegurar alguém que a faça para os primeiros dias. O ideal seria deixar o frigorífico e a dispensa bem abastecidos...