28.2.14

Mini estrela

A Mayhem tem 4 anos e a mãe, Angie, faz-lhe os vestidos. Está a ser um sucesso na Internet e percebe-se bem porquê. A-DO-RÁ-VEL!!!

Estamos à espera dos Oscars!!






27.2.14

Medo da gravidez e do parto (ou tocofobia)

Não é medo, é pânico mesmo!


Desde que me conheço que nunca achei piada a grávidas. E com isto quero dizer que elas me davam pena. Sentia pena porque achava que elas estavam em sofrimento. Então, estavam inchadas, mais ou menos gordas, mas invariavelmente com uma barriga grande, tinham um andar esquisito, parecia que se arrastavam, cansavam-se com facilidade, outras ficavam com a pele toda estragada. Isto já para não falar de todos os problemas clínicos que podem ser acontecer numa gravidez. Perante isto, só me restava lamentar o que lhes estava a acontecer e desejar-lhes o melhor. Raramente me ocorria pensar que as mulheres grávidas (pelo menos algumas) gostassem efectivamente de estar grávidas e que nem sentiam o que lhes estava a acontecer. Raramente pensava que tudo aquilo era porque um bebé estava a crescer dentro delas. Só pensava que deviam estar num sofrimento enorme. Coitadas. Ou melhor, coitada de mim, claro.


Não sei a origem desde medo de gravidez e de partos, chamado de tocofobia. A minha mãe sempre me falou que o meu parto foi muito simples, que não lhe custou nada, portanto não foi em casa que 'apanhei' isto. Por outro lado, tenho uma lista quase interminável de outras fobias (elevadores, voar, espaços pequenos, multidões, locais remotos, às vezes até de estar sozinha, e podia continuar) que podem evoluir para crises de ansiedade e de pânico. Por isso, esta tocofobia pode ser apenas mais uma e não uma em especial.


Os partos, tal como quaisquer outros procedimentos médico-cirúrgicos, assustam-me imenso. Convivo bem com a presença de sangue, já vi coisas bastante traumatizantes na família e acompanhei de perto cirurgias complicadas e com mau aspecto. Nessa altura, consigo portar-me bem, dar força aos outros, fazer os cuidados necessários sem que me custe. Chego até a pensar que preferia estar eu no lugar dessa pessoa porque aguentaria melhor. Mas há zonas do corpo que me causam uma particular espécie. São essas mesmas que estão a pensar.


Quando pensei em engravidar pelos meios normais, comecei a procurar informação junto de mães recentes. Perguntava como tinha sido a gravidez, perguntava se tinha sido assim tão desagradável como eu imaginava e queria detalhes sobre o parto. Perguntava aos meus amigos médicos a sua perspectiva, também, e recolhia toda a informação possível. Achava sempre tudo muito doloroso e difícil, independentemente do que me dissessem.


Engravidei aos 35 anos porque não tinha grande vontade de sofrer com uma gravidez antes. Só queria ter dinheiro para alugar uma barriga que pudesse gerar a minha criança. Informei-me sobre adopção. Ter filhos biologicamente é que não podia ser. Adiei, adiei, adiei, até não poder adiar mais. Pensei "se morrer morro, mas tenho que tentar". E, quase inconscientemente, procurei ajuda médica e toca a tentar engravidar. Nunca pensei que fosse acontecer tão rápido. Quando descobri que estava grávida, fiquei em pânico. Mas também feliz por ser uma velha de 35 anos, ainda saudável o suficiente para engravidar tão facilmente e de forma saudável. Porém, em pânico porque não sabia onde me tinha metido. E, se num dia me sentia feliz por ser mãe, no dia seguinte pensava que já não queria. No mesmo dia tinha sentimentos muito contraditórios e era bastante aflitivo. Nunca me sentia desesperada pela criança em si, mas pela viagem que tinha que fazer até ao dia da chegada da criança.


Esta bipolaridade de sentimentos foi mais intensa no início da gravidez. E cheguei a escrever aqui que não gostava de estar grávida. No início, eu não me sentia grávida, não tinha barriga, não enjoava, o bebé mal se via na ecografia, só tinha a informação de que estava grávida, mais nada. Tudo isto fazia com que eu não me sentisse mãe... Não me lembro do momento em que me senti mãe. Provavelmente nem houve UM momento, mas quando fiz o rastreio bioquímico estava cheia de medo do resultado. Pior ainda foi quando decidi fazer a biópsia das vilosidades coriónicas. A decisão de a fazer, não tendo nada que indicasse que a fizesse, já revelou em mim uma preocupação maior com aquele bebé. Porém, se tiver que apontar um momento determinante foi quando, lá para as 18 ou 19 semanas, eu pedi à minha menina que me desse um sinal que estava lá e ela se mexeu pela primeira vez. Aí, sim, comecei a sentir-me mãe de outra maneira.


O mais surpreendente é que o medo da gravidez desapareceu por completo. Atenção, eu disse gravidez. O medo do parto não passou. A gravidez, pelo menos até agora, tem sido um processo fantástico. Tenho tido sorte porque não enjoei, não inchei e não engordei muito (vamos ver o que acontece daqui para a frente). Sim, sinto-me pesada, cansada, lenta, rebolo na cama para sair, sinto que tenho um andar estranho e nada disso me custa. A natureza é mesmo perfeita. Primeiro porque vamos sentindo essas mudanças muito gradualmente e depois as queridas hormonas fazem o resto. As minhas hormonas são umas fofas. Deixam-me feliz e satisfeita com a minha gravidez.


Agora, o parto é outra história. Deus queira que eu esteja a falar do parto, daqui a uns meses, da mesma forma que falo hoje da gravidez. Mas tenho dúvidas. A incerteza do que vai acontecer e quando vai acontecer desespera-me. Tenho o privilégio de ter uma cunhada (a tia da minha criança) enfermeira especialista em saúde materno-infantil, fez imensos partos, trabalha no serviço de obstetrícia e ginecologia, tenho uma amiga anestesista e uma série de outros médicos e cirurgiões noutros serviços. Todos me explicam os procedimentos de forma muito descontraída e calma, mas acham que isso me sossega? Nada, mas nada mesmo. Quando penso que quero muito conhecer a minha filha, logo me lembro de que tenho que passar pelo parto e perco logo o interesse. Acho que vou morrer e a minha filha fica cá sozinha. É horrível!


E, já que estou a partilhar as minhas fragilidades, aproveito para confessar a outra coisa que não me tem saído da cabeça. Lembram-me quando lá bem no início deste longo texto eu disse que tinha medo de andar de elevador? Pois, não sei como vou fazer... A entrada nas urgências do hospital faz-se no piso -1, o bloco de partos é no piso 1 e a obstertrícia é no piso 4. Sempre que tenho ido ao hospital, faço questão de ir pelas escadas. E já tive situações mais ou menos complicadas, mas o pânico do elevador falou mais alto. Se eu estiver consciente na altura do parto, espero que me dêem uma mocada na cabeça antes de me meterem no elevador, ou vão ouvir-se muitos gritos. Sou só eu que sou assim? Ou haverá mais mães loucas como eu?

26.2.14

Comprinhas boas

Andava louca para comprar um saco de fraldas para acompanhar o carrinho de bebé. Fui às lojas locais e os que mais gostei foram os modelos da marca espanhola Pasito a Pasito. Eram tão lindos quanto caros! Na Chicco e só tinham 2 modelos, muito feiinhos, mas os preços até eram interessantes. Na Zippy, a mesma coisa. Ou havia uns muito coloridos, tipo colecção Desigual, que não fazem o meu género, ou o único modelo liso não me satisfazia. Pelo que vi na loja, ia sujar-se imenso. Na Internet, procurei, procurei e nada. Apareciam-me sacos lindíssimos em tecido, feitos à mão, mas não era o que pretendia. Outros não tinham as divisões que eu queria. Eu sei, sou uma esquisita.

Os modelos Pasito a Pasito não me saíam da cabeça e a minha conta, já tão desfalcada, não me permitia gastar tanto num saco. Não desisti e comecei a pesquisar outles e lojas online desta marca em Espanha. E tanto procurei que encontrei.

Esta malinha linda, Pasito a Pasito, modelo Alejandra Piel Rosa (mas não deve ser pele, claro), no site http://www.bbthecountrybaby.com está à venda pelo módico preço de 31,34€. Vem com muda fraldas incluído e tem uma divisão lateral para o biberão. É lavável à mão e à máquina. As dimensões não são muito más: 36x29,5x12. Garanto que este foi o valor mais baixo deste modelo que encontrei em todos os sites e lojas. Se alguém encontrar mais barato, diga-me, por favor.

Depois, aproveitei o facto de ter de pagar 5€ de portes de envio para Portugal, e comprei mais este necessaire para a princesa. Não é da mesma colecção, mas também é Pasito a Pasito, da linha Vanity Piel Rosa. Também é lavável à mão e à máquina e tem as dimensões 25,5x19x18.

E, para terminar, um miminho para a princesa... Esta estrela musical, da marca JELLYCAT, pode colocar-se no berço, no carrinho e dar música enquanto o ursinho sobe.

Lamento ter de comprar fora o que podia comprar em Portugal. Infelizmente, tenho contas para pagar, responsabilidades a cumprir e, se é mais barato comprar em Espanha, é lá que o vou fazer. De qualquer dar formas, a minha prioridade é, e sempre será, comprar produtos portugueses. É uma consciência que todos temos que ter.



































25.2.14

Comprinhas na Bottega Verde


Há uns dias fui à Bottega Verde, cá em Vila Real, abastecer-me. Já era cliente habitual e alguns dos meus artigos preferidos estavam quase a acabar. No caso, da linha Rosa Mosqueta.

A primeira vez que usei o óleo de Rosa Mosqueta foi quando, há mais de 10 anos, me iniciei na depilação a laser. Recomendavam que se usasse este óleo após o laser e nos dias seguintes para regenerar a pele. A verdade é que sou muito branquinha, tenho a pele muito sensível e nunca fiquei com a pele irritada ou queimada.

Mais recentemente, quando Bottega Verde abriu em Vila Real, comprei vários produtos de linhas diferentes. O que mais me atraiu neste marca é que não testa os seus produtos em animais e os produtos são feitos à base de activos naturais e não tem aqueles conservantes nocivos.

Quais são, então, os meus produtos preferidos?

- Óleo de Rosa Mosqueta do Chile - Este óleo é puro, não é misturado com nada, daí podermos misturá-lo com os nossos cremes habituais para rosto e corpo. Tem um poder reparador enorme e restitui a elasticidade à pele. Eu aplico o óleo em estado puro na barriga e nas pernas, na esperança de evitar as estrias. Quem usa outros cremes, pode adicionar umas gotas ao creme e já vai enriquecê-lo muitíssimo.

(Vejam este link sobre o poder da Rosa Mosqueta: http://lifestyle.publico.pt/artigos/304305_o-poder-regenerativo-da-rosa-mosqueta)

- Gel de Banho Rosa Mosqueta - Não é tão poderoso como o óleo, mas ajuda a hidratar.

- Sabonete Karité de África - Eu adoro este sabonete pelo seu cheiro e textura. É enriquecido com Karité, por isso bastante hidratante.

- Sabonete de Íris - Resolvi experimentar este sabonete, também porque trazia uma luva esfoliante absolutamente grátis, mas mais pelo cheiro agradável.

- Óleo de Hamman - Comprei para experimentar, mas ainda não usei. Se é óleo eu gosto, de certeza.

24.2.14

Leituras #1

Já várias seguidoras do blogue e da página me tinham sugerido ler estes dois livros. Já tinha tentado ler outros livros, mas eram demasiado técnicos, demasiado científicos. Ora, eu não sou médica (embora me arme em médica muitas vezes, devido à minha hipocondria), e há coisas que eu não preciso mesmo de saber. O que eu quero saber é como entender algumas situações, como poder resolvê-las, o que as pessoas sentiram...



Comprei os livros no Sábado e comecei logo a folheá-los. O 'Socorro! Sou mãe...',  da Ria Ferro Alvim, parecia que tinha sido escrito para mim. Só é pena não haver nada semelhante para grávidas. É que eu já ando a gritar por socorro agora e a criança ainda não nasceu. Não tivesse eu tido um fim-de-semana mais ocupado, acho que já tinha lido o livro de fio a pavio. Já fiz anotações e sublinhei uma série de dicas importantíssimas. É uma verdadeira enciclopédia para mães de primeira viagem, com uma linguagem muito acessível e tudo muito bem fundamentado, para pessoas que precisam de perceber os porquês, como eu. O comentário das mamãs mais comum que ouvi sobre este livro foi que adorariam ter lido este livro antes dos seus bebés nascerem. Pronto, é isso que estou a fazer.

Precisamente, quem escreveu o prefácio do 'Socorro! Sou mãe...' foi o Pediatra Mário Cordeiro, o autor d'O Grande Livro do Bebé. Confesso que ainda não li muito porque não tive tempo. O que achei mais espectacular neste livro é a forma como está organizado. O índice elenca logo uma série de questões que, mesmo a minha criança não tendo nascido, eu já tenho. Tudo sobre o banho, que é uma coisa que me assusta, a higiene, a amamentação e a alimentação e tudo o resto que pode acontecer durante o primeiro ano de vida do bebé. Se o livro da Rita é uma enciclopédia, este é a biblioteca toda. Acho, até, que merecia uma capa dura. O que me parece é que este livro poderá evitar chamadas desnecessárias para o pediatra e idas para a urgência. Ou não. Quando devemos ter mesmo motivos de preocupação. Tenho a impressão que este livro vai ser o meu melhor amigo.

O livro da Rita acompanha o primeiro mês de vida do bebé. Este deve ser o mês mais emocionante de todos e por emocionante quero dizer que deve ter mesmo TODAS as emoções. O livro do Dr. Mário Cordeiro orienta-nos durante o primeiro ano de vida do bebé. Posso tirar uma foto aos livros daqui a um ano e uns meses para ver em que estado estão. Pode ser que me lembre...

Boas leituras!



29 semanas

Ontem, celebrámos mais uma semaninha. E a Maria Victória cresce, cresce...

Os músculos e pulmões continuam a amadurecer, a cabeça cresce para acondicionar o cérebro sempre em desenvolvimento. A mãe agora precisa de ter ainda mais cuidado com a alimentação: mais proteína, vitamina C, ácido fólico e ferro. Os ossinhos estão a acumular cálcio, por isso há que tratar de absorver o mais possível. Eu não costusmo beber leite (apesar de agora andar com apetites de leitinho), mas aposto sempre nos derivados e legumes de folha verde escura. Um caldinho verde tem imenso cálcio.

O nosso bebé anda muito activo agora. Tenho uma amiga que está grávida do mesmo tempo que eu, mas é o segundo filho. Ela queixa-se constantemente de que ele mexe imenso e não lhe permite descansar. Eu não sei se é de ser o primeiro filho, se é de ser rapaz ou se o miúdo é mesmo rebelde, mas a minha princesa mexe, mas não me incomoda, não me acorda com os seus movimentos, nem me impede de dormir. Para já, é uma querida.

Fala-se que agora a azia e a obstipação têm um papel central. Azia tenho de vez em quando, mas o Kompensan resolve o problema na hora. Agora, o que me dá cabo da cabeça é mesmo a obstipação. Os legumes, frutas e linhaça em água têm resolvido o problema por agora. Estas maleitas todas devem-se à progesterona. Esta hormona da gravidez tem-me lixado a vida porque relaxa os músculos do tracto intestinal. Isto, juntamente com o volume crescente da barriguita, desacelera a digestão e contribui para estas coisas todas muito 'agradáveis'.

Diz que também podem aparecer hemorróidas e que devem desaparecer nas semanas seguintes ao parto. Estou a dar saltos de alegria! Eu já tenho isto há uns bons meses e dão-me a boa notícia de que só passará semanas após o parto. Yay!!

Para já, tenho-me sentido bastante bem. A gravidez não está a ser nada má para mim, não fossem as maldades da progesterona. As outras hormonas são muito boazinhas para mim. Começo a acusar algum cansaço físico, custa-me a subir escadas e, ao fim do dia, falta-me a energia. Também ando mais activa porque ando super entretida a arranjar o meu ninho.

Espero que a entrada nas 30 semanas seja calma, como tem sido até agora.

21.2.14

Problemas de visão na gravidez

Desde os meus 20 e poucos anos que uso óculos diariamente. Na altura, foi um choque. É certo que a minha visão estava a piorar. Não conseguia ver para o quadro nas aulas e, quando conduzia, não conseguia identificar a matrícula do carro da frente. Isto era um diagnóstico mais do que certo de miopia e fui 'obrigada' a usar óculos sempre.

Com o avançar dos anos, a miopia mínima que tinha agravou-se imenso. Mudo de graduação de óculos de 2 em 2 anos. Nos últimos anos, adquiri também astigmatismo e é uma festa. Não vejo nada, nada sem óculos. Em alguns períodos, usei lentes de contacto, mas a verdade é que tenho preguiça de usar.

Há uns meses, já grávida, comecei a sentir a minha visão a piorar. Não seria nada de estranho, dado que seria natural mudar de graduação por esta altura. Neste momento, mesmo com óculos, não vejo nada bem.

O que me preocupa é mesmo a visão turva de vez em quando. Já me aconteceu estar parada durante mais de hora, por estar em vídeo-conferência e, no final, ter a visão com umas linhas. Algo deste género.



É incrível porque, como estou ao computador, as linhas que vejo não me deixam ler de forma adequada os textos no computador. Esfrego os olhos e nada. Entretanto, a chamada acaba, levanto-me, movimento-me um pouco e as linhas desaparecem. A primeira vez que aconteceu foi bastante assustador porque pensava que nunca mais iam desaparecer.

O que eu sei é que a gravidez pode reduzir a sensibilidade e alterar a espessura da córnea. Claro, que isso terá consequências na visão. A boa notícia é que isto passa depois da gravidez, como quase todas as maleitas típicas da gravidez.

20.2.14

Cabeça de grávida #2

Hoje um colega de trabalho pediu-me que realizasse uma tarefa no nosso programa. Era um procedimento que já tinha feito antes, mas não estava a conseguir encontrar a origem da coisa. Procurei no sistema todo, enviava-lhe print screens e nunca era o sítio certo. Isto tudo desde ontem. Resolvi desligar tudo e só hoje de manhã voltei ao assunto. Acalmei-me, concentrei-me e encontrei o raio coisa. Fiquei toda contente, e enviei-lhe um mail a pedir desculpa pelo meu 'pregnancy brain'. Surpreendentemente, ele respondeu-me dizendo que era suposto eu estar mais inteligente, dado que agora tenho 2 cérebros. E não é que é verdade? Eu tenho 2 cérebros agora. Eu deveria estar super, hiper, mega inteligente. O problema é que o segundo cérebro está em repouso, a sugar-me a pouca inteligência que me resta. Só espero que a moçoila que me anda a roubar o cérebro retire o que precisa de mim e que depois isto volte a repôr os valores de origem. Já não aguento isto.



Dica para combater a obstipação

Fiquei a conhecer uma nova dica para combater a obstipação. Nesta fase, experimento tudo, tal é o desespero.

Esta dica partiu do nutricionista que me acompanhava antes da gravidez. Desde então, não voltei lá e devia, claro. O nutricionista e a minha cunhada trabalham juntos no hospital e ela explicou-lhe o meu caso. Eu já estou fartinha de adiconar farelo à sopa e de estar sempre à procura de fontes de fibra. De vez em quando, como poderão acompanhar no facebook do Teste Posiitvo, eu vou adicionando umas sementes ao iogurte e à fruta, nomeadamente chia e linhaça douraça.





Pois, afinal comer as sementes inteiras, desta forma, não será o mais adquado para o meu intestino e até poderá agravar a obstipação. O que nutricionista sugeriu foi que adicionasse uma colher de chá de sementes de linhaça dourada a um copo de água e deixasse a repousar durante toda a noite. A água irá fazer libertar uma espécie de gel das sementes e é essa água que vamos beber logo de manhã.



Por acaso, eu até coloquei duas colheres de chá porque acho que preciso de uma dose maior. Tapei o copinho não fosse algum dos meus gatos ficar curioso com aquilo (sim, no outro dia apanhei-os a beber juntos o leite dos meus cereais). De manhã, coei a água para uma chávena e fiz alguma pressão com uma colher nas sementes que ficaram no coador, dado que aí havia uma maior concentração de gel. Depois, aqueci um pouco a água porque estou habituada a beber água morna de manhã.

O sabor não é muito agradável, mas também não é nada de extraordinário. Sabe mesmo a sementes, mas bebe-se de uma vez e está o serviço feito. Eu não faço ideia se isto vai resultar ou não, dado que hoje foi o primeiro dia. Depois também posso partilhar os meus resultados. Se alguma de vocês já está habituada a fazer isto, digam-me o que acham.

19.2.14

Consulta das 28 semanas

Cheguei agora da minha consulta das 28 semanas, já a caminho das 29.

Perguntou-me como andava, se tinha desconfortos, ardor ao urinar. Falei-lhe que tenho tido contracções, apesar de serem daquelas sem dor, as Braxton-Hicks. Ele disse que até 3 ou 4 por dia seria normal. Eu não faço grandes esforços físicos e costumo ficar com a barriga mais dura, como se fosse uma cãibra, quando subo muitas escadas ou sento e levanto com frequência. Disse que deveria começar a tomar magnésio (Magnesona), juntamente com o Folicil. As tensões estava óptimas, como sempre estiveram. O teste de tolerância à glicose que fiz há duas semanas atrás também estava óptimo. Depois, fui para a balança para avaliar as desgraças deste último mês. Resultado: 70kg. Ele disse que tinha esperança que eu levasse o meu peso certinho, mas já está tudo fora dos carris. Bem, convém referir que ele usa como referência os 61kg do início da gravidez, quando eu emagraci 2kg. O meu peso normal é 63kg, logo engordei 7kg e não 9kg. Também não vou estar aqui a regatear 2kg. Um peso adequado é do meu interesse e não do médico ou do meu marido. Tenho que voltar à dieta equilibrada, mas custa tanto não ceder de vez em quando...

Depois, passámos à ecografia. E não é que a safada já deu a volta? Eu achei isto muito estranho porque sempre achei que fosse dar conta dela dar a volta. Pensava, mesmo, que pudesse doer. Afinal, é um bebé que a rodar sobre si mesmo dentro da minha barriga. De facto, notei que há mais ou menos duas semanas a minha barriga ficou mais pesada e maior. Pensei que fosse a criança que tivesse crescido. Mas foi mesmo a sensação de peso, por estar com a cabeça para baixo. Depois, duplamente safada, voltou a virar-nos o rabo. Estava completamente de costas. Vi-lhe o pescocito e uma orelhinha. Ele lá andou a medir a cabecita e diz que está com um tamanho normal para a idade. Também tinha líquido amniótico suficiente e, pronto, está tudo bem.

De volta à mesa, perguntei-lhe como seria o parto, tendo em conta o meu historial recorrente de hemorróidas. Ele garantiu-me que, em princípio, esse não seria um motivo para uma cesariana. Às 34 semanas, temos que fazer uma análise do meu útero, dos ossos pélvicos, do sangue e tudo isso determinará que tipo de parto será o mais indicado. Garantiu-me que já não há partos com dor, que um parto vaginal só de enfermeira é sempre o mais desejável, porque é sinal que não houve necessidade da intervenção médica.

Saí de lá cheia de medo do parto. Saber que a criança já está orientada para sair, dá-me uma sensação de que ela pode querer nascer a qualquer altura. O médico disse que os bebés podem querer sair em qualquer posição. Estar de cabeça para baixo não acelera partos. Adoro desfazer estes mitos da minha cabeça, mas confesso que não estou totalmente convencida.

18.2.14

500 likes lá no Facebook

Muito obrigada a todos por me seguirem no Facebook (www.facebook.com/testepositivo). E aqui, claro.

28 semanas

Esta semana tenho andado mais cansada do que o habitual, daí o atraso deste post. Já cheguei às 28 semanas no Domingo, mas estava sem energia para escrever. Enquanto procurava informação sobre as 28 semanas, vi algo como 'já só faltam 84 dias'. Só??? Ainda falta uma eternidade e agora, sim, sinto-me uma verdadeira grávida - cansada, lenta, esquecida...

Apesar da bebé já pesar um pouco mais de 1 kg e quase 40 cm (em média), ainda não sinto muito peso na barriga. O mais estranho é quando ando na rua e olho para a minha barriga e não tenho noção do seu tamanho. Parece que estou a usar uma barriga falsa. No entanto, a bebé continua a engordar e é provável que daqui a pouco tempo comece a sentir o seu peso.

O mais interessante desta semana é que a bebé já consegue abrir e fechar os olhos e tem pestanas.

Isto eu não vou contar ao pai para não lhe afectar a masculinidade... :) O pai também sofre alterações hormonais, como a redução dos níveis de testosterona e o aumento dos níveis de estrogénios, e isto tudo devido à necessidade de cuidar do bebé.

17.2.14

Curso de preparação para o parto #1

Na quinta-feira passada, fui à minha primeira aula do curso de preparação para o parto.

Para já, não me pareceu que tivesse aprendido nada de novo. Isto serviu para conhecer outras grávidas, dado que tenho passado por isto um pouco sozinha. Por outro lado, também não me identifiquei muito com as outras grávidas. Eram todas mais novinhas do que eu e não me pareceu que trabalhassem, à excepção de uma. Elas, sim, pareciam um pouco menos informadas do que eu.

Reparei que nesta aula havia algum fundamentalismo relativamente a 3 aspectos:

- Cesariana vs. parto normal - Quando falei na possibilidade de poder fazer uma cesariana devido ao meu problema grave de hemorróidas, a formadora (enfermeira especialista, mas que nunca foi mãe) apressou-se a sacar-me uma confissão: 'mas o que prefere fazer?' Por acaso, até prefiro parto normal, por todos os motivos e mais algum, mas e se não preferisse? Era condenada logo ali. As outras grávidas apressaram-se logo a fazer um ar de aprovação à minha vontade de fazer um parto normal. Como se a cesariana fosse o inimigo a abater e se as mulheres que optam por fazer uma cesariana fossem o diabo. Não gostei.

- Amamentação - Também me pareceu ver algum fundamentalismo com a amamentação. Eu quero amamentar e sou toda pró amamentação, mas isso pode não resultar com muitas mães. E haverá algumas que nem quererão amamentar. Serão piores mães por isso?

- Criopreservação das células estaminais - Já quis muito fazer isso, agora não quero nada. Acho muito caro e tenho dúvidas quanto à sua aplicação. Quando falei que muitos dos meus amigos são médicos e não fizeram a recolha das células dos seus filhos, também me senti um pouco atacada. 2 ou 3 laboratórios vão lá hoje falar sobre isto, mas nem vou lá. Se o meu hospital me desse a possibilidade de doar as células estaminais, nem hesitava, claro. Infelizmente, não tenho mais de 2000€ para investir.

Na próxima quinta-feira vou à aula seguinte (dado que a de hoje é só publicidade). Vamos ver o que se aprende por lá.

13.2.14

Cabeça de grávida

Hoje vou falar de mais um sintoma que me tem estado a afectar e me deixou a pensar seriamente no assunto. Há, em inglês, uma expressão que define o que estou a passar - pregnancy brain. O que é isto, afinal?

Falo do esquecimento ou falta de memória, também chamado de momnesia (poderíamos traduzir por mãemnésia). Como é óbvio, a gravidez não altera o cérebro da mulher, mas eu acho que altera a cabeça, pois posso garantir que não me sinto tão atenta com antes. Eu posso confirmar.

De acordo com o que pude ler, não é a apenas gravidez que provoca isto, mas também tudo o que está à volta de dela, ou seja o cansaço, falta de sono, acumular isto tudo com o trabalho e família e o facto de o corpo estar a gerar um ser, consumindo muito mais energia.

A interferência directa da gravidez nesta nova forma de estar pode ter a ver com o facto de termos 15 a 40 vezes mais progesterona e estrogénio no nosso organismo e estas hormonas afectam os nossos neurónios. Também a oxitocina que provoca o parto e ajuda o corpo a produzir leite alteram os circuitos cerebrais.

O que eu noto ainda mais do que apenas falta de memória, é mesmo a desatenção. Às vezes, quando estou com os meus amigos, dou por mim a a afastar o olhar e a deixar de ouvir o que estão a falar. Acho que isto tem a ver com uma nova gestão de prioridades, mais do que um problema de neurónios. Ando tão, mas tão focada na minha gravidez que o resto já não importa.

Ainda no outro dia encontrei uma mãe com um carrinho no shopping. Comecei a falar com ela por causa do bebé e mal olhei para ela. Estava focada no bebé. Conversámos algum tempo, falei da minha gravidez e fui notando que ela me fazia perguntas mais pessoais. Quando ela fui embora, perguntei à minha amiga se a conhecia. Sim, ela conhecia e eu também. Simplesmente não lhe prestei qualquer atenção e depois fiquei a sentir-me absolutamente culpada.

No trabalho, que exige muita atenção e rigor, ainda não notei muitas interferência porque tenho que anotar tudo e o sistema que uso dá-me notificações do que tenho que fazer. Mas já me esqueci de fazer umas coisas e agora tenho uma excelente desculpa para justificar o esquecimento.













12.2.14

Insónias

Ando muito preocupada porque não tenho conseguido dormir nada.

Se, no 1º trimestre, me fartei de dormir e de descansar, agora, recém entrada no 3º trimestre não consigo dormir. Sinto-me cansada fisicamente, a cabeça pede sono, vou para a cama e não consigo dormir. O pior é que de manhã acordo super cedo. Não sei o que se passa, mas acordo uma hora antes do despertador tocar. Ora, adormeço tarde, acordo cedo e depois toca a trabalhar. É certo que estou em casa, trabalho no conforto do sofá, faço as pausas que entendo, mas não durmo. Ando louca!

Sempre fui uma pessoa com pouca tolerância à falta de sono. Longe vão os tempos em que fazia directas e nada acontecia. Aguentava tudo. Talvez seja por isso que agora tenho estes problemas. Anda tudo descontrolado. Quando durmo menos do que 8 horas, fico sem energia, irritada, sem paciência e com um péssimo aspecto.

Por outro lado, será que é a Natureza a preparar-me já para as dificuldades da maternidade? Acho que dormir durante 5 horas seguidas deve ser fantástico para uma recém-mamã e dificilmente acontecerá. Confesso que isso me assusta imenso e tenho medo da forma como me poderei sentir nessa altura. Espero ter a ajuda das hormonas. Que elas me deixem sempre feliz e satisfeita, apesar de cansada. Neste momento, não estão a ser grande ajuda...

Quero dormir....





11.2.14

Teste de Tolerância à Glicose - os meus resultados

Mamãs ou profissionais de saúde, podem ajudar-me?

O meu marido foi levantar os resultados da minha análise de Tolerância à Glicose e enviou-me esta foto.

Alguém me pode ajudar a interpretar estes valores? Please?

A questão do peso


























Sempre tive algumas reservas relativamente a grávidas com excesso de peso. Aliás, eu ficava mesmo muito assustada. Também acho que devo acrescentar que não é só o excesso de peso nas grávidas que me assustava, mas toda a gravidez. Quando eu via uma grávida já em avançado estado, só conseguia pensar que ela devia estar imensamente desconfortável, com a pele toda esticada, os órgãos comprimidos, com dificuldades de locomoção e nem conseguia imaginar que tudo aquilo era porque estava um bebé lá dentro e que, provavelmente, a mãe não se sentia nada mal com isso. Era eu a olhá-las com pena e elas todas orgulhosas da sua barriga!

Pronto, isso era antes. Agora que estou grávida, mudei a minha perspectiva em relação a imensas coisas. Infelizmente, ainda não mudei muito relativamente ao excesso de peso, mas já mudei qualquer coisinha.

Quando eu descobri que estava grávida, já tinha perdido 2 kg. Não andava enjoada, nem deixei de comer, acho que foi o excesso de sono que me fez perder peso. Eu só dormia, até deixei o ginásio por falta de forças. Entretanto descobri que estava grávida e continuei a dormir até aos 3 meses. Em 5 meses, engordei 3 kg, mas no mês seguinte já estava com 5 kg a mais. Ou seja, num mês engordei 2 kg. Suspeito que a partir de agora vai ser sempre a abrir.

Eu só me peso no médico (também ajuda não ter pilhas na balança cá de casa). Não quero andar escrava da balança, nem quero ter de andar sempre a pensar nisso. Mas tambem não quero engordar. O problema é que engordar na gravidez é inevitável e saudável, desde que não seja exageradamente.

O meu conselho para as mães em início de gestação é que tenham cuidado nos primeiros meses. Nessa altura será mais fácil controlar o peso. Nos últimos meses, por muito que queiram, será inevitável engordar.

Eu sempre fui uma pessoa com tendência para engordar e a minha compleição física não ajuda muito. Tenho 1,70, mas sou volumosa, tenho peito e rabo. Vale-me que tenho (tinha) uma cinturinha afinada e isso criava alguma harmonia no meu corpo. Agora que a barriga cresceu, perdi a cinturinha e tinha receio que ficasse com ar de barril, tipo a Kim Kardashian. Também ajuda o facto de eu ser um bocadinho mais alta do que ela e não insistir em usar roupas impróprias para grávidas. A moça fazia questão de querer parecer sexy e, na minha humilde opinião, isso não resultou muito bem. Até nem acho que tenha engordado muito, mas não souber gerir muito bem a sua imagem. Acho que esteve em negação que estaria grávida... :)

Bom, o que me tem irritado grandemente nos últimos tempos é algumas bocas que tenho ouvido no meu grupo de amigos. Há uma certa insinuação de que estarei não muito magra, mas pouco gorda para a minha gestação. Enquanto ficava por aqui, tudo bem, mas quando começam a dizer que não alimento convenientemente a minha filha porque não tenho gordura suficiente no corpo, começo a ficar verdadeiramente irritada. Primeiro, estou a ser acompanhada por 2 médicos (o obstetra, no privado, e o médico de família) que me garantem que estou dentro do peso recomendado. Segundo, alimento-me muito bem; como legumes todos os dias, fruta, bebo muita água e cometo os meus pecados quando tenho muita vontade, logo não me parece que esteja a ser negligente. Em terceiro lugar, tenho a sorte de não estar a reter muitos líquidos. Não tenho as articulações, nem a cara inchada, o que me dá um ar mais ou menos igual ao que tinha antes de engravidar. Notem que o médico recomendou que deixasse o ginásio durante a gravidez, por isso não tenho grande actividade física. É só mesmo a minha filha que me ajuda a queimar calorias. :)

Também já ouvi que sou um mau exemplo para quem quer ou está grávida. Posso garantir-vos que não estou magra, simplesmente não estou muito gorda. No entanto, ainda me faltam 2 ou 3 meses e tudo pode mudar no último trimestre. Aliás, já está a mudar. Não creio que seja um mau exemplo, muito pelo contrário. Espero ser sempre um bom exemplo e espero que as hormonas me ajudem a ser um bom exemplo.

Só para que fique claro, conheço imensas mulheres que engordaram muito menos do que eu, que mantiveram a boa forma física e, mais importante ainda, se mantiveram saudáveis até ao fim. Se há bom exemplos, são esses. Mas fico feliz quando me dizem, como aconteceu este fim-de-semana, que pareço grávida de 5 meses e não de 7. :)

O que é que eu acho das grávidas que engordam um bocadinho mais? Pois, já fui muito dura com elas no passado e isso alterou-se um pouco. O que mais me preocupa, na verdade, é mesmo o motivo por que engordam, se é porque comem demasiado, porque comem mal e isso assusta-me. O bebé vai receber aquilo tudo e vai alimentar-se de gordura e açucar. Pior do que engordar, parece-me negligente para com o bebé e um risco para a saúde dos dois A diabetes e a tensão alta têm consequência gravíssimas. Depois, há aqueles casos em que a pessoa retem muitos líquidos, incham mais do que engordam. Penso que não haverá muito a fazer. É aguentar e esperar que passe.





Publiquei esta imagem no facebook há pouco tempo e muita gente ficou surpreendida com estes cálculos. Claro que isto é uma média e não deverá ser aplicado a todas as mulheres, mas dá para ficarmos com uma ideia das proporções. Vejam como é fácil ganhar peso, mesmo não engordando.



Deixo aqui algumas dicas para as mamãs que querem manter um peso aceitável e uma boa saúde. Não é necessário ficarem muito aflitas com a alimentação, basta haver alguma sensatez para comer 5 porções de frutas e legumes e variar nos restantes alimentos:



- Abusar das proteínas, presentes na carne (preferencialmente branca), peixe, ovos e grãos.
- Cálcio. Eu não bebo leite de vaca, por isso privilegio as verduras de folha verde escura, ricas em cálcio. Podem comer os derivados do leite, claro.
- As gorduras permitidas são as não saturadas, presentes nos frutos secos e no azeite. Não esquecer que há gordura noutros alimentos, como a carne e o leite. Convém não abusar.
- Apesar de o meu médico me ter indicado que reduzisse ao mínimo os hidratos de carbono, eu não o fiz. Preferi foi pão, massas, arroz e cereais integrais. Não custa nada comê-los, ajuda o intesntino e dá uma maior sensação de saciedade.
- Quando lhe apetecer um docinho, coma-o. Eu faço questão de comer mais à vontade ao fim-de-semana ou quando vou a alguma festa. Não vale a pena acrescentarmos stress.
- Beber 2 litros de água por dia.
- Comer de 2 em 2 horas. Certamente, vai comer menos às refeições.

10.2.14

27 semanas | 7 meses!!

Pelo que percebi, não há um consenso sobre o qual o número de meses a que corresponde o número de semanas. Vi algures que o 7º mês vai das 27 às 30 semanas e, para mim é suficiente. Faz-me pensar que falta pouco tempo para a bebé nascer.

Às 27 semanas, o cérebro do bebé está muito activo. Os sulcos característicos da superfície cerebral começam a aparecer e mais tecido cerebral se desenvolve.

Aqueles movimentos ritmados que sentimos, são certamente soluços, comuns esta semana e ao longo de toda a gravidez. O bebé soluça mesmo respirando líquido amniótico, e não ar. As crises de soluço não costumam durar muito tempo, e a sensação pode ser estranha, mas é mais engraçada do que desagradável. Pelo menos a mim não me incomoda.

MEDO!!! O útero já chega até à caixa torácica, o que explica alguma falta de ar que possamos sentir. Isto, sim, tira-me o ar! Como claustrofóbica que sou, primeiro tenho pena da catraia que está ali fechada num espaço cada vez mais pequeno para o seu tamanho, depois tenho pena de mim, que me sinto a esmagar por dentro. Explico melhor: ainda não sinto nada disso, mas a ideia de poder sentir isso, causa-me pânico. Os órgãos a comprimirem cada vez mais, a falta de ar... não percebo a beleza disto! A coisa boa disto tudo, é que o bebé está a engordar e a crescer. :)

Para ajudar à festa, agora também nos sentimos mais pesadas. No meu caso, que consegui manter alguma elegância até agora, acho que a partir de agpra é para esquecer. Sinto-me mesmo muito cansada, movimento-me mais lentamente, mas também não é nada que me incomode muito.

Esta também é a altura de começarmos a sentir outros incómodos: cãimbras nas pernas, varizes, hemorróidas e comichão na barriga. Ora, ainda bem que tocamos nestes assuntos:

- Cãimbras não sinto muito, mas já senti. Nada de especial, basta movimentar-me um pouco e passa. Tenho que reforçar a dose de bananas cá em casa.
- As varizes ainda não apareceram e espero que não apareçam. Quem tem diz que não é muito agradável...
- As outras varizes, situadas noutro sítio, as malogradas hemorróidas estão na altura de aparecerem. Tendo em conta que as minhas já apareceram há um mês, já levo um avanço considerável. Não quero imaginar como é que isto vai acabar. Não quero imaginar... Aliás, imaginem agora essas varizes noutro sítio, igualmente constrangedor. Sim, na coisinha mesmo. Esta semana, uma amiga disse-me que teve, mas que passou. Não me descreveu a experiência, talvez para não me assustar. Mas passa, pessoal. Toca a animar.
- A comichão na barriga já apareceu há algum tempo. Nada que umas festinhas discretas na barriga não aliviem. Não é nada de especial. Já ouvi relatos absolutamente pavorosos de pessoas que têm que andar sempre com creme na carteira para quando dá uma crise de comichão.
- Devo acrescentar que sinto, também, umas contracçõezitas (chamadas de Braxton-Hicks). Na prática, a barriga fica muito dura durante uns longos segundos e depois passa. Não dói, mas também não é engraçado. Pelo que pude apurar, é o corpo a preparar-se para o parto. Estas não são as contracções perigosas. De qualquer forma, convém não arriscar e falem com o vosso médico.

Para as mamãs que têm sangue Rh-negativo, o vosso médico deve indicar nesta altura um exame para detectar anticorpos anti-Rh, também chamados de anti-D, e aplicar uma injeção para combater a incompatibilidade e evitar problemas com o bebé. Talvez o médico indique a repetição da injeção com 36 semanas.

6.2.14

Teste de Tolerância à Glicose

Já me tinham assustado, dizendo que era muito aborrecido fazer este teste. É difícil, chato, muito complicado. Eu sabia que era uma análise ao sangue e beber um líquido muito doce. Nunca imaginei que pudesse ser assim tão complicado.

Então, é assim:

1 - Chega-se em jejum e faz-se logo a análise ao sangue. Usaram o braço direito e não me doeu nada.

2 - Logo a seguir, a técnica mistura um pó branco num pouco de água (+- dois copos de plástico). Tinha 3 minutos para despachar aquilo. Não sabe mal, nem bem. Resolvi engolir aquilo de um trago só e não me ficou nenhum sabor estranho na boca. Estou habituada a beber grandes quantidades de água, por isso não me custou nada.

3 - 1 hora depois, fui recolher sangue novamente. Usaram o braço esquerdo e doeu mais um bocadinho. Explicou que é normal, que a sensibilidade vai aumentando. Tudo bem até aqui.

4 - 1 hora mais tarde, nova análise ao sangue. Voltaram ao braço direito, mas não saiu sangue suficiente para a análise. Tiveram que ir ao braço esquerdo recolher mais um pouco.

Resumo: O mais aborrecido foi ter ficado lá duas horas. Uma amiga foi comigo, por isso foi só por a conversa em dia. É só esperar por um bom resultado.

Saldo positivo!!

Querido mudei a casa - o quarto da princesa #2

Pensei que este dia não pudesse chegar. Tenho, finalmente, o quarto absolutamente desocupado.

Foi preciso termos comprado a mobília de quarto para que se impusesse que esta divisão fosse limpa. Já estava a imaginar o meu hall entupido com as mobílias novas. O meu marido é assim. Só faz as coisas sob pressão. E eu, que estou em plena fase de nidificação, fico louca com a calma dele.

Então, hoje à tarde, enquanto eu trabalhava, o meu sogro, um amigo e o meu marido, desmontaram as mobílias e montaram-nas noutro quarto, que estava mais ou menos vazio. Tiraram toda a roupa e caixas e estantes com livros em apenas 2 ou 3 horas. Foram impecáveis.

Na segunda-feira, chega a nova mobília e depois conto toda a odisseia de como ela chegou até nós.

E, pronto, estou muito feliz por ter o quarto da princesa assim...

5.2.14

Quem faz o enxoval, afinal?

Eu sou uma pessoa muito franca e muito raramente não digo o que penso. Mais depressa fico calada do que minto, ou falo de alguma coisa sem acreditar no que digo.

Desde que estou grávida que tenho que levar com opiniões e conselhos que não pedi, avisos alarmistas e gente possessiva com o meu bebé. Não quero ser ingrata, sei que a maior parte das pessoas o faz pelo carinho que me tem ou à bebé. Mas não sei como fazê-los entender que a bebé, enquanto estiver na minha barriga, é minha e só minha. Compreendo que, quando nascer, eu serei a sua responsável e ela será um bocadinho do resto da família e dos amigos e, um dia, será ela próprio, livre para ser o que quiser.

Confesso que estou um bocado possessiva com a minha filha. Eu é que estou a passar pelas transformações todas, faço imensos sacrifícios para que esta gestação seja o mais saudável possível para ela, já passei por maus momentos graças à gravidez e há gente que acha que esta bebé é delas?? Não, não me refiro ao pai. E, sim, acredito que a bebé é mais minha do que dele. A vida do pai mantém-se inalterada, ao contrário da minha.

Alguém que me explique, por favor, como se reage perante uma pessoa que está permanentemente a comprar e a fazer coisas para a minha filha sem me perguntar se eu gosto ou se eu quero? Sinceramente, isto já não vai lá com aquele sorriso simpático, juntamente com um 'obrigada'. Sei que isto não é assim tão importante, que devia estar grata por me quererem ajudar, mas eu fico furiosa com estas coisas.

Já tenho uma série de coisas que não quero, de cores que não gosto, de materiais que não uso. Tenho sido sincera e digo do que gosto e do que não gosto para que as pessoas não gastem dinheiro inutilmente, e nada acontece.

Agora foi com cremes. Acharam que aqueles são os melhores para o bebé e toca a comprar. E se a criança tem uma alergia? Fico ali com aquilo? Fui informada de que se devia ter uma quantidade reduzida de cremes para bebé, para ver como eles reagem. Depois, sim, continuar a comprar. Hoje foi a questão de um equipamento. Só porque eu disse que andava de olho numa coisa especial, caiu o Carmo e a Trindade. Agora, só porque é dado, tenho que aceitar tudo o que me dão?

Eu só queria que as pessoas entendessem que eu vou ter a minha primeira filha. Eu quero que tudo seja especial. Eu tenho essa ilusão e não gostava que ma tirassem. Provavelmente, quando ela nascer ou se tiver mais filhos, mudarei de ideias. Mas, para já, idealizo um quarto de princesa, detalhes lindos, cheirinhos agradáveis, cores suaves, brinquedos fofinhos, tudo, tudo especial. Para mim, já é uma frustração enorme não poder comprar o que quero. Estou revoltadíssima porque comprámos um terreno uns tempos antes de eu engravidar e foi uma gastação enorme de dinheiro. Na altura que eu mais precisava de dinheiro, estou mais tesa que um carapau, e tenho que fazer uma ginástica inacreditável. Por isso, sou muito cuidadosa com o que compro, penso bem antes de comprar, aproveito promoções. Não quero ter um quarto de bebé que mais parece um circo com tantas cores que lá há, nem uma menina recém-nascida com cores gaiteiras. Só queria que me respeitassem um pouco mais. Posso estar errada, mas é assim que eu penso.

Sem querer, estas coisas afectam-me muito. Fico irritada porque vejo que sou constantemente ignorada.

4.2.14

Prendinhas!!

Hoje foi um dia em cheio! Fartei-me de desembrulhar coisas lindas. :)

A verdade é que eu adoro abrir presentes, mesmo quando sou eu que os compro, como é o caso. Pareço uma criança!

Então, vamos a isto!




Este quadro lindo, feito à medida do que pedi, foi concebido pela Maria Mariquitas. Representa-me a mim, ao pai, a Maria Victória na barriga e os nossos bichanos, Tonicha e Joaquim. O embrulho estava muito bonito, também, e foi entregue por um estafeta. Serviço 5 estrelas.




Este conjuntinho lindo chegou pelo correio e veio da loja Cantinho do Bebé, em Quarteira. Estava com receio de não ter gorrinhos e sapatinhos suficientes para os primeiros dias e adorei este, da Tuc Tuc.



A Dodot também foi uma querida e enviou-me uma amostra de toalhitas. Também fico toda feliz com estas coisinhas pequeninas. :)



O catálogo Primavera/Verão da Vertbaudet não conta? Claro que conta.

Hoje foi uma alegria. Fosse assim todos os dias. :)

A azia

Já sabia que isto podia acontecer, mas nunca pensei que fosse tão cedo...

Esta noite, tive que dormir meio sentada. Dormi com 3 almofadas para me sentir mais confortável. Não foi porque a barriga me tivesse incomodado, mas porque tive um ataque indescritível de azia. O pior de tudo é que não tinha Kompensan, como o médico tinha recomendado.

Fui fazer um chá de gengibre, que adocei com mel, e aliviou um bocadinho. Sempre que escorregava na cama, lá vinha a azia. Era aquela sensação típica de azia, assim como um ardor e calor mesmo acima do estômago.

Escapei aos enjoos, mas acho que já não escapo à azia.








3.2.14

26 semanas

Cheguei às 26 semanas. Começo a dizê-lo com cada vez menos entusiasmo e mais cansaço. Só me apetecia fazer um fast forward para as 36 semanas!

Então, como é que anda a minha princesa cá por dentro? Pelos vistos, a audição está a ficar cada vez melhor. Já pode ouvir o papá e a mamã a conversar. Temos que ter cuidado com as conversas. :)

Há uma coisa que me causa alguma estranheza que é estar a engolir o líquido amniótico. Isso é determinante para o desenvolvimento dos pulmões. Portanto, agora é um peixinho. Deve ser tão difícil de repente começar a respirar ar....

Esta menina já deve estar a pesar mais de 1kg, porque o peso já me incomoda. E sempre pensei que sentisse mais o peso da barriga na parte exterior, mas o pior é mesmo por dentro.

Esta semana vou, também, fazer o Teste de Tolerância à Glicose. Vou passar a manhã toda no hospital, pois não é coisa para ser rápida. Depois conto com detalhe.