31.8.14

Liebster Award


 


A querida Cristina do My Space by Cristina desafiou-me a responder a este questionário. Acho uma óptima ideia, pois vai permitir conhecermo-nos um pouco melhor. Obrigada, Cristina! Espero que gostem!


 


1) O que te levou a criar o blog?


Eu criei este blog há quase um ano, no dia em que fiz um teste de gravidez que deu positivo. Apesar de ser uma gravidez planeada, fiquei em pânico com o resultado e precisei de escrever sobre o assunto. Nesse dia, nasceu este blog.


 


2) O teu blog revela a tua verdadeira personalidade ou é a pessoa que não consegues ser offline?


O meu blog reflecte autenticamente o que eu sou e o que eu penso. Como o blog foi anónimo durante algum tempo, isso permitiu-me falar livremente sobre todas as emoções que ia sentindo ao longo da gravidez. E é essa honestidade que quem me lê espera de mim. Por isso, sim, revela a minha verdadeira personalidade.


 


3) Define o teu blog num parágrafo.


O meu blog é uma espécie de diário de gravidez e de maternidade e de feminilidade.


 


4) O teu lema de vida qual é?


Não tenho um lema de vida. Creio que todos lutamos pela nossa felicidade e é isso que faço diariamente.


 


5) Quais são os teus planos para o futuro?


Tenho algumas, mas pequenas, ambições. A principal é ser feliz e que a minha filha seja feliz. Isso já inclui muita coisa, não é?


 


6) Qual a tua profissão?


Sou supervisora de uma equipa de tradutores e revisores de texto numa empresa multinacional.



7) Qual o teu blogue favorito?


O meu blog favorito é o meu, perdoem-me a imodéstia. É o meu bebé e fala muito do meu bebé. Depois, leio uma série de outros blogs sobre temas que me interessam muito, como a maternidade, lifstyle, moda, tendências, compras...


 


8) Qual a tua viagem de sonho?


Não consigo apontar apenas um destino, porque há vários que me apaixonam. Não fosse o meu medo de voar e acho que iria passar a vida a conhecer outros lugares. Sou mais do tipo urbano, apesar de vir do campo, e adorava conhecer toda a Europa. Não gosto de fazer viagens a correr. É preciso tempo para conhecer o local, a sua gastronomia, cultura e pessoas. Sem pressas.


 


9) Se tivesses que escolher uma única coisa para levares para um refugio, o que seria?


O meu iPhone com ligação à Internet. Podia falar com as minhas pessoas, ler, saber notícias. E podia desligá-lo sempre que quisesse.


 


10) O que anda sempre contigo na mala?


iPhone, chaves, dinheiro.


 


11) Qual o teu maior sonho?


Ser feliz.


 


As pessoas que desafio estão ao comando dos seguintes blogs:


 


My Miracle Baby L


For girls


Mamã, a babada


hoje para jantar temos


LoveLab


A Menina da Mamã


 


Desafio as meninas dos blogues supra referidos a responder às mesmas questões.


1) O que te levou a criar o blog?
2) O teu blog revela a tua verdadeira personalidade ou é a pessoa que não consegues ser offline?
3) Define o teu blog num parágrafo.
4) O teu lema de vida qual é?
5) Quais são os teus planos para o futuro?
6) Qual a tua profissão?
7) Qual o teu blogue favorito?
8) Qual a tua viagem de sonho?
9) Se tivesses que escolher uma única coisa para levares para um refugio, o que seria?
10) O que anda sempre contigo na mala?
11) Qual o teu maior sonho?

 



Regras:
– Colocar a imagem do Liebster Award no blog
– Responder às 11 questões colocadas pelo blog que a nomeou
– Nomear 4 a 11 bloggers (não vale repetir quem nos nomeou)
– Avisar quem nos nomeou que o desafio foi aceite para a pessoa ver as respostas



 

30.8.14

Vacinas dos 4 meses

Esta semana fomos ao centro de saúde para a Mia tomar as vacinas dos 4 meses. Já não sabia se tomava também a Rotateq ou a Prevenar. Na dúvida, levei as duas.O Centro de Saúde parecia uma feira. Estava apinhado de gente. Mantenho-me sempre da parte de fora, com o ovinho tapado para evitar que a Mia respire aquele ar. Atendeu-nos uma enfermeira nova que eu ainda não conhecia e que não conhecia a Mia. Perguntou-me se eu esterilizava os biberões. Devo ter ar de porca, só pode... A vacina que tinha que tomar agora era a Rotateq. Da primeira dose, quem lha deu fui eu. Dei com muito cuidado para que não deitasse nada fora. Nem uma gotinha saiu. Agora, deu a enfermeira e foi tudo para fora. Pediu-me a chupeta para empurar a baba e vacina. Eu ando sempre com chupetas atrás, mas a Mia não gosta muito. Enfim, acho que esta dose foi para o tecto. E agora? De quem é a responsabilidade? Depois, deu a vacina injectável dos 4 meses e a minha menina não chorou. Portou-se muito bem e eu fiquei bem mais aliviada.

Está a crescer muito bem e, por esse motivo, só deverá começar com as papas lácteas sem glúten aos 6 meses. Também não tenho pressa nenhuma em introduzir as papas. Dos 3 médicos que seguem a Mia, todos são apologistas das papas aos 6 meses, mas sei que há "correntes" divergentes.

Depois, fomos ao médico de família. Gosto imenso dele, é super prestável, muito disponível e verdadeiramente preocupado com toda a família. Mas depois pergunta-me se agora os bebés andam nessas coisas. Estava a referir-se ao ovo. Confirmei que sim e disse que os recém-nascidos não podem sair do hospital sem ser no ovo. Essa foi a informação que me deram, mas ele não a conhecia. E lá ficámos a discutir as liberdades de um pai querer sair com o seu filho colo da maternidade ou hospital. O ovo é o modo mais seguro de transportar um bebé de carro, mas e se eu não tiver carro? E se eu morar ao lado do hospital?

No dia seguinte às vacinas a Mia ficou um bocadinho indisposta, vomitou um pouquinho de leite, mas nada de especial. Ficou um pouquinho vermelha na zona da picada, mas não apliquei nada porque não lhe doía. Não notei que tivesse febre, nem outros incómodos. Tudo bem! :)

29.8.14

Esclerose Lateral Amiotrófica e os banhos

Acho esta coisa dos banhos públicos uma autêntica palhaçada, a partir do momento em que deixou a esfera dos famosos e passou para os cidadãos comuns. Se os famosos o fizeram para alertar para uma causa, os anónimos já o estão a fazer a troco de jantares. E sempre ganham um bocadinho de protagonismo nas redes sociais. Já vi 2 ou 3 vídeos de banhos públicos de amigos, mas não vi ninguém falar da causa, da doença ou a fazer algum donativo.

Há 2 dias atrás, o meu marido foi desafiado e ainda não fez o seu banho público. Espero sinceramente que não o faça. Se quer ajudar, que ajude, fazendo um donativo. Antes que esta bola de neve chegue até mim, faço já a minha pequena contribuição. Não é nada de especial, mas é alguma coisa. Também não vou nomear ninguém porque cada um só dá se puder e se quiser.

Deixo-vos aqui o comprovativo da minha transferência, com os dados bancários da Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica. Como vêem, não é nada, mas muitos nadas destes já poderão ajudar alguém com uma das doenças mais terríveis que há.



28.8.14

A Hello Kitty não é uma gata?




A personagem criada pela japonesa Yuko Shimizu que todos achavam ser uma gatinha, afinal não é. Tem orelhas, tem bigode, tem o nome (kitty quer dizer gatinho(a) em inglês), mas não é um felino fofinho, não. É o quê, então? Pois, diz que é uma menina britânica e do signo de escorpião.

Quem descobriu esta novidade foi Christine R. Yano, antropóloga da Universidade do Havai, que estuda há muitos anos o fenómeno Hello Kitty, quando organizava uma exposição comemorativa dos 40 anos da Hello Kitty, no Japanese American National Museum, nos EUA. Como é óbvio, ia-se referindo a Hello Kitty como uma gata, mas a Sanrio (empresa que detém a Hello Kitty), depressa esclareceu que é uma menina, uma amiga. Ela anda e senta-se como uma criatura de duas pernas e nunca niguém a viu de quatro, como os gatos. O nome completo da "menina" é Kitty White, filha de George e de Mary White. Gosta de tarte de maçã, tem uma irmã gémea e mora nos arredores de Londres. Ironicamente, a Hello Kitty possui um gato de estimação, chamado Charmmy Kitty.

27.8.14

Passatempo "Kioske das Artes"


Em parceria com o Kioske das Artes, estamos a sortear 1 fralda de bebé pintada ao seu gosto.

Na imagem é possível ver o tipo de fralda que pode ser sua.



Para participarem só têm de seguir estes passos:
- Like na página do facebook Kioske das Artes
- Like na página do facebook Teste Positivo
- Partilhar esta foto publicamente no facebook

Podem participar as vezes que quiserem!

O sorteio termina no dia 5 de Setembro, às 23:59.





O vencedor será apurado através de random.org

Boa sorte a todos!


26.8.14

Blá blá blá blá

Aos 4 mesinhos, a minha menina é uma verdadeira palradora. Agora passa o dia a falar. De há uns tempos0 para cá parece que está mesmo a falar e a estabelecer um diálogo. Se antes fazia sons isolados, monossilábicos, que nós repetíamos, agora fica ali a falar connosco. Devido ao meu trabalho, preciso de fazer várias chamadas em conferência. Antes, ela estava mais sossegada e lá soltava um som de vez em quando. Agora, tenho que planear bem as minhas chamadas. Como ouve vozes, deve pensar que estamos a falar com ela e ela responde. E levanta a voz. Mesmo quando boceja, é um motivo para fazer sons e boceja demoradamente e em voz alta. Do outro lado, há gargalhadas e compreensão, claro. Eu já ouvi outros bebés do lado de lá e é sempre muito engraçado.
Pronto, não há dúvida de que é uma menina e sai a mim: não se cala!

23.8.14

As outras mães

Como vivo numa cidade pequena, facilmente encontro as mesmas pessoas nos locais que frequento. Há um casal, com um bebé pouco mais velho do que a Mia, que vai os mesmos restaurantes. De todas as vezes, vejo o pai a trazer o carrinho e a posicioná-lo ao seu lado. "Conduzir" o carrinho do bebé é uma coisa que, habitualmente, os homens gostam de fazer. É, mais ou menos, como ter o poder sobre o comando da televisão. Ou a ilusão de que têm esse poder. Ora, o que não é tão habitual é ver o homem ficar com o bebé ao seu lado e prestar-lhe todo o tipo de assistência durante o jantar, enquanto a mãe janta calmamente. Não é habitual, nem é errado. Provavelmente, a mãe já fica com o bebé durante todo o dia e noite, e esta é uma forma de poder relaxar um pouco. O pai pode ser um pai do tipo mãe (também conheço muito poucos) e fazer questão de cuidar do seu filhote, tal como a mãe. Só não acho habitual. De todas as vezes que os encontrei, o bebé chorava sempre. Das outras vezes, levava a Mia comigo e nem prestava muita atenção porque tinha com quem me ocupar. Hoje, a Mia não foi e tive a oportunidade de observar tudo com calma. Sentaram-se mesmo ao nosso lado. Novamente, o pai ficou com o bebé e a mãe do lado oposto da mesa. O bebé chorou a noite toda. O pai ia abanando o ovo na tentativa de sossegar o bebé. Nada. O bebé estava desesperado. A mãe comia a sua refeição, falava ao telefone, não se mexeu do lugar. As outras pessoas do restaurante já olhavam para lá porque o choro do bebé simplesmente não terminava. Eu evitava olhar porque não queria constranger os pais. Não bastava terem o filho naquele estado e ainda levarem com os olhares de estranhos. O que me apetecia fazer era levantar-me, pegar naquele bebé ao colo e tentar sossegá-lo. Acho que de todas as vezes que fui jantar fora com a Mia houve sempre um ou outro momento em que tive que segurar nela ao colo e lá ia comendo só com uma mão. Os restaurantes têm muito barulho, muita gente e é natural que os bichinhos não consigam descansar. Aquele menino não estava bem. Por fim, uma hora depois de terem chegado, a mãe levanta-se e troca de lugar com o pai, pega no seu filho ao colo e (surpresa!!!) o bebé sossegou e até sorriu. O bebé só queria a mamã e ela negou-lhe isso aquele tempo todo. Eu não gosto de julgar as outras mães porque elas é que conhecem os seus filhos e sabem como se sentem e os querem educar, mas o meu instinto de mãe só me dizia que devia ir pegar aquele bebé no colo. Não quero saber se se vão habituar ao colo ou não, se vão ficar mimados ou não. Para mim, um bebé não deve chorar. Se chora é porque está mal e, se está mal, não pode estar. Há muito tempo, quando forem mais crescidos e realmente perceberem as coisas, para os educarmos. Não querendo criticar, mas já criticando, a atitude passiva daquela mãe chocou-me. Primeiro, porque se procurava ter uma noite relaxada não conseguiu. Nem ela nem ninguém. Segundo, e mais importante, ela não esteve à altura das necessidades do seu bebé. Eu sei que sou uma exagerada, mas não consigo ser de outra forma. A minha filha suspira e eu estou logo em cima dela. Sou uma mãe ansiosa, mas tenho uma bebé muito calma. E, vocês, como são? Identificam-se com a mãe do restaurante?

21.8.14

Da (minha) amamentação

Eu faltei a muitas aulas de preparação para o parto. Fui com muito entusiasmo, mas depois achei que havia algum fundamentalismo relativamente a alguns tópicos. Não gosto disso. Como eu trabalhei sempre muito até ao fim, chegava ao fim do dia sem grande vontade de ir ouvir muita coisa que eu já sabia. Então, ficava a descansar no sofá. Claro que isso fez com que eu não aprendesse muitas coisas que eu não sabia. Um dos vários tópicos que eu perdi foi o da amamentação.

Para mim, era garantido que eu ia amamentar. Fui amamentada até aos 22 meses e só tinha boas referências da amamentação. Sempre pensei que fosse uma coisa absolutamente natural. O leite saía, o bebé mamava, eu ficava magra e o bebé crescia forte e saudável. Sempre achei que amamentar ou não amamentar era uma questão de escolha. Umas, mulheres más e egoístas que não queriam estragar o peito e preferiam manter a sua independência, escolhiam dar leite adaptado. As outras, mulheres decentes que amam os seus filhos, amamentavam.

Quando a minha filha nasceu, às 36 semanas, de parto provocado por um médico incompetente numa consulta de rotina, foi imediatamente colocada no meu peito, para aquecer e para mamar. A pobrezinha não mamou porque não saía nada e deram-lhe um leitinho num copinho. E eu continuava sem leite e ao longo dessa noite, veio a enfermeira com o leitinho no biberão. No dia seguinte, o leite não desceu, nem subiu, nem sinais dele. Puseram-me numa bomba de extração e nada. E todos me diziam que não havia qualquer problema, que o que não tinha remédio remediado estava, que o leitinho adpatado era muito bom, etc., etc.

4 dias depois da minha filha nascer, acordei com o pijama todo molhado. Tinha leite! Tratei de a pôr na mama, mas ela não queria. Chorava muito porque queria comer comidinha em abundância. Era muito sôfrega a mamar e na minha maminha não conseguia retirar nada. Arranjaram-me uma bomba e mamilos de silicone. Os últimos nunca resultaram. Passei a retirar o meu leite com a bomba e dava tudo o que podia à minha filha. Passava o dia naquilo e anotava tudo. Só mesmo quando nao tinha é que dava leite adaptado. Ia pondo na maminha, mas o desespero dela pelo biberão não me deixava insistir. Não conseguia vê-la a chorar com fome.




Se, no início, dava apenas 1 dose de leite adaptado por dia, rapidamente isso mudou. A quantidade que produzia não chegava para as suas necessidades. Então, era uma luta por mais uma gotinha que eu pudesse tirar. E eu andava de rastos. Quando só produzia 20 ml por dia, deliberadamente deixei de extrair leite. Já não aguentava mais.

O que correu, então, mal? Por que não conseguia eu amamentar normalmente?

Para mim, foi a combinação de vários factores:

1 - Cansaço e stress.

Sempre li que as pessoas deviam ir ter filhos e não dizer nada a ninguém para não terem visitas. Que atrapalham mais do que ajudam. Eu estava preparada para ganhar alguns inimigos e mandar as pessoas embora, mas a verdade é que eu me sentia bem. Estava super fresca. Parecia que nem tinha tido um filho. Tive o quarto do hospital sempre cheio de pessoas e raramente dormia entre os cuidados à minha filha. Na altura, nem sequer senti essa necessidade. Devia ser a adrenalina ou as hormonas. Vim para casa e a romaria continuou. De dia, eram as visitas, à noite eram as fraldas e o leite. Dormir que é bom, não acontecia. O marido ajudava, mas pouco. Ora estava a dar de mamar e a mudar fraldas, ora estava a tirar leite com a bomba. Estava exausta, angustiada por não conseguir amamentar e stressada com muitas outras coisas.

2 - Má alimentação.

A alimentação cuidada que tive durante a gravidez simplesmente desapareceu. Eu chegava a passar dias inteiros sem comer. Se alguém me trouxesse comida, eu comia, caso contrário metia umas bolachas à boca de vez em quando, mandávamos vir (má) comida de fora... Era o caos. O marido não cozinha, eu não tinha tempo, logo não me alimentava. Foi muito, muito mau. E só bebia quando tirava leite com a bomba. Dava-me uma sede inacreditável. Continuo a não me alimentar convenientemente, felizmente já ninguém sofre com isso, a não ser eu.

3 - O biberão.

Apesar da minha filha ter nascido antes do seu tempo, tinha bons reflexos de sucção. Mamar não era problema. Até mamava muito bem. Era, e ainda é, muito sôfrega. O biberão é o ideal para ela. A minha maminha não lhe dava o que ela queria, na quantidade que queria, então eu fui fraca e cedi à sua vontade.

4 - A culpa.

Como eu me sentia muito culpada por não conseguir amamentar, à minha volta tentavam desvalorizar. Não deviam. Eu devia ter-me munido de ajudas (sobretudo para evitar os problemas referidos acima) e devia ter vivido para alimentar adequadamente a minha filha. Fui pressionada para regressar ao trabalho e fi-lo ao fim de 1 mês e meio. Quem é que aguenta? Eu não aguentei.

5 - A ajuda técnica.

Pouco tempo depois da minha filha nascer, procurei a enfermeira das aulas de preparação para o parto. Só tinha 2 dias disponíveis e só de manhã. Num deles era melhor não ir porque ia estar a tratar de papelada, por isso podia ir no outro entre as x e as x horas. Eu andava exausta e não fui. E pronto. Ainda pedi ajuda num grupo de amamentação. Uma pessoa disponibilizou-se para me ajudar, mas também era por telefone. E eu sem tempo. Esqueci a ajuda técnica. Tudo aquilo que referi para trás não ia mudar. Como é que eu ia conseguir amamentar, se eu estava sozinha nessa luta e eu própria com pouca vontade de lutar?

Desisti.

Eu não sabia, mas agora já sei. Se eu tiver a coragem de dar um irmão a esta filha que tanto amo, há erros que não vou cometer. Sobretudo, quem vai comandar as coisas vou ser eu. Eu preciso de fazer apenas o que eu quero e não o que me dizem para fazer. Acabaram-se os palpites e imposições. Não me vou importar de ser a má da fita, porque há algo que se sobrepõe a isto tudo. Vou criar todas as condições para amamentar e vou fazê-lo.

Ainda consegui tirar uma foto e fazer um pequeno vídeo da minha filha a ser amamentada por mim. Não imaginam a quantidade de vezes que os vejo. Sei que não fiz tudo o que devia, mas fiz o máximo que as minhas forças permitiram. O vínculo que se estabelece durante a amamentação e ao qual eu não tive acesso, estou a tentar estabelecê-lo estando sempre com a minha filha. Quero ser eu a fazer-lhe tudo e quero aprender tudo por ela. Está linda e saudável, mas a culpa de não lhe poder dar o melhor seguro de saúde que há ninguém ma tira.

18.8.14

Tendências

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Gostam desta tendência? Eu, confesso, gosto muito. Acho que é extremamente feminina e define bem a silhueta da mulher. Mesmo para pessoas que estejam com um bocadinho de barriguita (como eu!), a parte problemática não está em evidência. Além disso, podem sempre escolher uma saia subida e o problema fica resolvido (como na primeira imagem). Também acho que este tipo de look fica bem com e sem saltos. Umas Sabrinas ficavam mesmo a matar. Como não vejo nada disto à venda (também não procuro, é certo), uma boa alternativa é mandar fazer numa costureira.

17.8.14

4 meses de muito amor

Há 4 meses atrás, estava eu em trabalho de parto sem saber. As dores que sentia, fui-as anotando no telemóvel, na esperança de não haver um padrão de repetição. E havia e eu não queria ver. Eu queria achar que era normal, o meu marido queria dormir e que eu não o aborrecesse com os meus ais a cada 6 minutos.







































Lembro-me da pausa para o banho às 2 e tal da manhã e de como isso me deixou dormir um bocadinho e de como foi frustrante ter acordado novamente com as mesmas dores. Lembro-me do que me custou sair de casa de manhã para ir fazer análises. Lembro-me de ter que ir trabalhar e preparar tudo para que as minhas colegas me pudessem substituir, caso aquilo fosse o parto. (Sim, ainda não estava convencida). Lembro-me de me ter arrastado 2 vezes para o hospital porque as dores já eram um bocadinho para o insuportável. :)

E depois a minha filha nasceu e continuou comigo. A única diferença é que está do lado de fora. E agora até já sinto saudades de quando estava do lado de dentro. E, logo eu, que ate escrevi um post sobre o quão eu detestava estar grávida (http://testepositivo.blogs.sapo.pt/8482.html)

Estas foram as primeiras fotos que tirei à minha filha. Não foram as primeiras fotos dela, não. Essas não as tenho porque não mas dão. Também não há problema, porque gravei tudo, tudinho na minha cabeça. A foto escura foi tirada no quarto, horas depois de ter nascido. Estávamos as duas sozinhas, já toda a gente tinha ido embora e eu pude ficar a olhá-la com todo o amor. A outra fotografia foi no dia seguinte. Dá para ver o quanto mudou e cresceu.































































 



Para mim, hoje a minha vida é antes e depois da minha filha. E depois da minha filha tudo mudou. Vivo por e para ela. Considero um privilégio ser eu a mãe dela. Eu é que estou sempre com ela. É no meu colo que ela acalma. É a mim que os seus olhinhos procuram. Ela já viveu dentro de mim. Há maior privilégio do que esse?



Passatempo "Seja uma gordinha elegante"





Este é o livro que estou a ler no momento e é, na verdade, um guia sobre como podemos valorizar o que temos de bom, mesmo estando com excesso de peso.



No livro "Seja uma gordinha elegante", poderá aprender como usar as roupas que já tem no seu armário, descartar outras, evitar certas combinações e aprender a conjugar peças que a valorizam.


Há dicas sobre:
• * Como se vestir correctamente

• * As cores certas

• * Calçado adequado

• * Lingerie e roupa para a prais mais indicados

• * Carteiras e Acessórios que alongam a silhueta

• * Chapéus que valorizam o look

• * Óculos com as combinações para cada biotipo

• * Um teste

• * Curiosidades

• * Endereços de lojas para a realização das compras



A autora do livro, a Pamella Medaglia Nunes dos Santos, é uma querida e está a oferecer 1 exemplar autografado (!) a uma leitora do Teste Positivo.



Para isso, só têm de:



1 - fazer like na página do facebook Teste Positivo

2 - partilhar o passatempo publicamente (versão do facebook)

3 - deixar um comentário no post do facebook



Todos os 3 passos têm se ser respeitados.



Podem participar até dia 24 de Agosto de 2014, até às 23:59.

O vencedor será sorteado aleatoriamente via random.org



Boa sorte a todas!

13.8.14

Vencedor passatempo Mães com Pinta

Com este sorteio atingimos um novo recorde de participações. Foram mais de 1000 partilhas. Obrigada a todos os participantes.

Quero agradecer, também, à marca Mães com Pinta, pois os quadros são lindíssimos e muito delicados.

A vencedora de um quadro personalizado Mães com Pinta é a Elsa Maia Pato. Muitos parabéns!

6.8.14

O meu filho é maior do que o teu

Por aqui, as comparações já começaram...

É tão triste mães verem os seus filhos como extensões das suas frustrações...
Ainda há uns dias A Pipoca Mais Doce falava sobre isso e recordo o comentário de uma leitora. Ela dizia que quando a criança for para a escola ainda piora porque as mãezinhas (digo eu), que sempre foram burras como testos, de repente querem que os filhotes sejam pequenos Einsteins.

Deixem as crianças crescer à vontade, ao seu próprio ritmo e felizes. Todas nós queremos que os nossos filhos sejam saudáveis, mas deixemo-nos de comparações. Cada um é como é e cresce como pode. Resta-nos cuidar das nossas crias da melhor forma possível e fazê-los muito felizes.


4.8.14

Passatempo Mães com Pinta

PASSATEMPO FOFO

Em parceria com a Mães com Pinta, estamos a sortear 1 quadro personalizado ao seu gosto.

Na imagem podem ver alguns dos quadros que já foram personalizados para outros clientes. Os quadros têm 25x25 cms e profundidade de 5 cms. O vencedor poderá escolher a cor e o nome no quadro.

Para participarem só têm de seguir estes passos:
- Like na página do facebook Mães com Pinta
- Like na página do facebook Teste Positivo
- Partilhar esta foto publicamente no facebook

Podem participar até 3 vezes por dia, todos os dias!

O sorteio termina no dia 12 de Agosto, às 23:59.





O vencedor será apurado através de random.org

Boa sorte a todos!

2.8.14

Como fazer desaparecer estrias avermelhadas

Há uns dias uma leitora contactou-me a perguntar sobre estrias avermelhadas. Foi mãe há 2 meses, fez uma barriga muito grande e, como consequência, estalou toda, ficando com estrias avermelhadas. Assim, no momento, não tinha muito para lhe dizer. Felizmente, não tive nem uma estria na gravidez. Já tinha algumas antes de engravidar e mantiveram-se, claro. Lembrava-me da pesquisa que fiz durante a gravidez, não fosse o diabo tecê-las.



O que são, então, essas estrias avermelhadas? São o resultado da pele esticar e rasgar, só que ainda há sangue nessa zona. O que se pretende é que essas estrias vermelhas se mantenham o máximo de tempo para que se possam tratar. Elas só se podem tratar enquanto as células ainda não morreram, ou seja enquanto as estrias estiverem vermelhas. Por isso, mãos ao trabalho.







O que eu sugeri à mamã foi um tratamento muito simples, rápido e fácil de executar em casa por uma pessoa que não tem tempo, como é o caso de uma mamã com um bebé recém-nascido.



1 - Esfoliar a zona levemente. Aqui, vamos querer eliminar as células mortas, mas também atrair sangue à zona para promover uma nova cicatrização. Podem fazer a esfoliação com um pouco de sal grosso, se não tiverem outra coisa, juntamente com óleo de amêndoas doces ou óleo de bebé. Não pode ser uma esfoliação muito agressiva, pois não queremos agredir a pele. Convém é que a zona fique um pouco avermelhada, sinal de que sangue renovado invadiu a região afectada. Pode fazer 1 a 2 vezes por semana, no banho.



2 - Existem no mercado vários produtos para "tratar" as estrias, mas eu não conheço a sua eficácia. O produto que eu posso assegurar que resulta, não em estrias concretamente mas noutras situações, é mesmo o Óleo de Rosa Mosqueta. Como já falei aqui várias vezes, este óleo é poderosíssimo em termos de regeneração e cicatrização da pele. Pode ser usado na sua forma concentrada ou juntamente com o creme hidratante habitual. Eu compro o meu óleo na Bottega Verde.







Depois, há uma série de tratamentos médicos ou estéticos que estão à disposição de quem tem carteira para isso.

1.8.14

Vencedor Passatempo Karlsson Swedish Goodis

Este doce passatempo foi um verdadeiro sucesso, pois tivemos mais de 250 participações.

Quero agradecer a participação de todos e o patrocínio da Karlsson Swedish Goodis.

Aos que não foram seleccionados, temos novo passatempo já na segunda-feira. Não desistam. :) A nossa vencedora é a Elisa Esteves. Muitos parabéns! Espero que estas gomas lhe adocem o dia. Será contactada em breve pela administradora da Karlsson Swedish Goodis.