30.6.16

Espadrilles - Alpargatas







28.6.16

7 coisas que eu dizia antes de ter filhos

1 - O bebé deve ir para o seu quarto o mais cedo possível.
Sempre gostei de dormir bem e muito. Não podia ser um
bebé que me ia tirar esse prazer. A minha ideia era a minha filha ficar no meu quarto nos primeiros tempos e, assim que possível, iria para o seu quartinho. Era o melhor para todos. Fiz questão de ter o quarto absolutamente pronto antes dela nascer, pois sabia de pessoas que tiveram de esperar que o quarto estivesse pronto para mudar o bebé de poiso. E eu não podia correr esse risco. Pois bem, o quarto estava pronto, a menina nasceu e nunca foi para o seu quarto. No dia em que viemos para casa, o pai foi logo comprar um berço para acoplar à cama, pois foi absolutamente inconcebível para os dois (ao menos nisso concordamos...) deixá-la a dormir longe de nós.

2 - Vou arranjar sempre tempo para mim.
Eu já suspeitava que o tempo fosse escassear, mas nunca supus que o tempo para mim ficasse reduzido a zero. E não foi só durante aqueles primeiros meses mais complicados. Ainda hoje, 2 anos depois, marcar um cabeleireiro ou um café com amigos exige grande ginástica na agenda. Para mim, a prioridade é a minha filha, o meu trabalho porque preciso de a sustentar, e tudo o resto muito no fim da lista. É uma opção minha, que me deixa mais feliz. Quando as mães são mais felizes a dedicar mais tempo para si também está muito bem. Mães felizes, filhotes felizes. E eu sou feliz com ela comigo.

3 - Nunca levar a minha bebé para um restaurante.
Isto era daquelas coisas que sempre me irritou. Detesto restaurantes barulhentos e cheios de gente. Gosto de poder comer devagar (sou daquelas pessoas irritantes que mastiga a comida 20 vezes antes de engolir) e com o mínimo de ruído. Se o ruído fossem crianças a chorar ou aos gritos eu já nem conseguia comer. Culpava aqueles pais por se atreverem a sair de casa com aquelas criaturas birrentas e, se não tivessem a quem os deixar, que não saíssem de casa. Hoje, tudo isto me continua a irritar, mas também nunca mais consegui ter uma refeição demorada e em sossego, mesmo em casa. Sobretudo, fiquei muito solidária com os pais que têm todo o direito a ter uma refeição cozinhada por outra pessoa, sem prescindir da companhia dos filhos. Agora o choro dos filhos dos outros deixa-me aflita e as gargalhadas alegram-me. Também eu levo com os olhares de outras pessoas e espero que um dia compreendam.

4 - Nunca vou deixar a minha filha comer com telemóvel ou tablet à frente.
Era precisamente nos restaurantes que eu mais via isto. Por havia miúdos aos gritinhos, a brincar, ora havia miúdos absolutamente hipnotizados por gadgets. Eu, utilizadora incondicional e irremediável de tecnologia de bolso, dizia que com os meus filhos seria muito diferente. Eles têm que saber estar à mesa sem essas bengalas. Agora é dar por mim desesperada quando não tenho net, não há wireless e não tenho vídeos para lhe mostrar. Confesso que já mal uso o meu telemóvel porque está sempre ao serviço da minha filha. Isto serve para refeições ou simplesmente para lhe conseguir mudar a fralda.

5 - A minha filha não vai comer porcarias.
Pais horrorosos esses que dão açúcar e gorduras aos filhos... 99% por cento do tempo, a alimentação da minha filha é saudável. Come sempre sopa, um prato com proteína, hidratos e legumes e frutinha, pelo menos ao lanche. Depois, há as festas infantis. E esse 1% é absolutamente desastroso. Quando eu criticava, era habitualmente em situações de festa e aí é quase impossível de os controlar. Está tudo ao nível dos olhos deles e é vê-los comer batatas fritas, gomas, bolachas, pintarolas... Qual sopa, qual quê? Eu já desisti. Ficava consumida, sentir-me culpada e andava sempre a correr atrás dela a tirar-lhe as batatas fritas da mão. Não vale a pena! Se for só nesses dias, não há mal nenhum e que se lixem os olhares críticos dos outros. Pouco veneno não mata ninguém.

6 - Nunca vou sair de casa mal arranjada.
Uma vez, uma amiga comentava que outra amiga sua tinha sido mãe e que andava toda mal arranjada. Pior, às vezes, podia encontrar-se nódoas na sua roupa. Que horror! Infelizmente, já me aconteceu. E mais do que uma vez. A área predominante é o ombro esquerdo, onde a minha filha tanto se babou, muitas vezes com restos de comida ou de leite. E também saio mal arranjada porque infelizmente não há tempo para tudo e, como sempre, eu estou no fundinho das prioridades.

7 - Detesto baby blogs!
Sobre isto há pouco a dizer... Este é efectivamente um baby blog, começado precisamente no dia em que descobri que tinha um bebé comigo. Sempre detestei a conversa de mãe, sempre a queixarem-se que os filhos tinham febre e mais isto e mais aquilo. Passou-me a falta de paciência, claro.

As crianças precisam do toque e de atenção dos pais


Um estudo da Universidade de Harvard diz que as crianças precisam do toque e de atenção.
Na verdade, a filosofia do "deixa chorar" pode conduzir a mais medos e lágrimas quando forem adultos, de acordo com dois investigadores da Harvard Medical School.

"Em vez de os deixar chorar, os pais devem manter os bebés próximos de si, consolá-los quando choram e levá-los para a sua cama, onde se vão sentir seguros."afirmam Michael L. Commons e Patrice M. Miller, investigadores do Departamento de Psiquiatria.

Os dois investigadores examinaram a forma de educar crianças nos Estados Unidos e noutras culturas. Nos Estados Unidos é comum colocar os bebés em camas separadas e, até, em quartos separados, e não atender rapidamente ao seu choro. Isso pode conduzir a incidentes de stress pós-traumático e perturbações do pânico quando estas crianças atingirem a idade adulta.

"O stress prematuro resultante da separação causa alterações no cérebro das crianças que os torna futuros adultos mais susceptíveis ao stress nas suas vidas", dizem Commons e Miller. "Os pais devem reconhecer que deixar os bebés chorar desnecessariamente prejudica-os permanentemente. Altera-lhes o sistema nervoso para que se tornem ultra-sensíveis a um futuro trauma", diz Commons.

"O trabalho destes investigadores de Harvard é único porque tem uma abordagem multidisciplinar, examinando a função cerebral, a aprendizagem emocional nas crianças e as diferenças culturais", diz Charles R. Figley, director do Traumatology Institute da Florida State University e editor do The Journal of Traumatology.

Estes investigadores afirmam que a educação infantil mais apegada dá a ideia de que as crianças crescerão mais dependentes, mas é exactamente o oposto. O contacto físico e a proximidade irão tornar as crianças mais seguras e mais capazes de formar relações adultas e seguirem o seu próprio caminho.

As mães Gusii, do Quénia, dormem com os seus bebés e respondem rapidamentem quando choram. Colocaram as mães Gusii a ver vídeos de mães Americanas e as Gusii ficaram perturbadas pelo tempo estas demoravam a responder as bebés que choravam.

"Há formas de crescer e ser independente sem colocar os bebés em situações tão traumáticas." Disse Commons. "O castigo e o abandono nunca foram uma boa forma de se ter gente calorosa, afectuosa e independente."




Podem ver o artigo completo aqui.

27.6.16

As fraldas dos tubinhos da Dodot

Quando estava grávida, lembro-me perfeitamente de me dizerem que quando eu achasse que tinha muitas fraldas devia comprar mais fraldas. Nunca seriam suficientes. Estavam errados. São suficientes e, no meu caso, até me sobraram.
Experimentei algumas marcas de fraldas e sempre preferi as Dodot. São mais suaves, mais leves, aceitam mais xixi e mantêm-se secas por mais tempo. Sobretudo durante a noite, dá jeito que a fraldinha se aguente por mais tempo. Por isso, quando a Dodot lançou a versão com os tubinhos, tudo ficou ainda melhor. Nota-se logo a diferença.
Eu compro fraldas poucas vezes. Durante o dia, os avós paternos assumem essa preocupação. A minha mãe costuma preencher a outra parte, comprando-me fraldas. Sim, eu sei, somso muito sortudos. Qual não foi o meu espanto quando a minha mãe me trouxe fraldas e não eram as dos tubinhos... E íamos sair para uns dias fora. Não podia acreditar que ia sem as fraldas dos tubinhos. Pelos vistos, em alguns sítios, ainda se vendem as versões antigas das fraldas Dodot, até esgotarem o stock. Então, fui à Bebitus e encomendei as benditas fraldas Dodot dos tubinhos. Fiquei maravilhada com a facilidade do processo e com a rapidez.
Uma amiga já me tinha falado que os cremes anti-estrias da Isdin eram mais baratos por lá e que só comprava lá. Não comprei um creme anti-estrias, mas comprei também um protector solar. Quando cheguei, já cá tinha tudo. Foi super rápido. O melhor de tudo é que na Bebitus há sempre boas promoções a decorrer, descontos para quem traz amigos, preços muito apetecíveis... E são entregues em casa! Se forem como eu e passam horas a navegar pelas promoções, na Bebitus têm o que procuram.



26.6.16

Estalagem de Santo André

Estava a precisar de parar. Tinha mesmo de parar. Como não podia tirar férias, então a solução foi ir descansar 3 ou 4 dias. Queria praia por causa da Maria Victória e queria que fosse perto porque o marido ia precisar de ir a casa durante esses dias. A minha mãe escolheu o sítio e lá fomos nós.
A Estalagem de Santo André é despretensiosa e acessível a todas as bolsas. Por ser tão acessível é que achei alguns pormenores absolutamente fantásticos. 
Está situada em Aver-o-Mar, Póvoa de Varzim, mesmo na praia de Santo André. Temos acesso à praia a partir do hotel e aos passadiços que se estendem até outras praias. A paisagem é linda! Não fosse o vento que se faz sentir sempre nesta zona e teria sido perfeito. É um local calmo, ideal para famílias que queiram descansar. Não há grande agitação à volta, daí termos saído todos os dias para jantar. O caminho de Santiago passa por ali e não é raro ver passar solitários ou grupos de pessoas com mochilas às costas nas suas peregrinações. 
De tudo, o que mais me impressionou foi mesmo o cuidado com os mais pequenos. Havia um parque infantil é uma área com mesa e cadeiras pequenos (a recepção disponibilizou lápis de cor para colorir desenhos), disponibilizou berço (apesar dela ter preferido dormir sempre connosco) e na zona da recepção havia umas casas de banho adaptadas às crianças. Lavatório pequenino, seca mãos pequenino, urinol pequenino e sanita pequenina. Tudo pequenino, adequado às suas necessidades e à sua perspectiva. Para além disso, também tinham uma área dedicada aos bebés, com muda fraldas e sofá para a mamã amamentar. Adorei esta atenção especial com as crianças e recomendo este hotel a todas as crianças e seus papás. Os funcionários também foram particularmente pacientes com a minha filhota. Obrigada.










17.6.16

26 meses

A Maria Victória está nas nossas vidas há 26 meses e na minha há mais alguns. Talvez até desde sempre. Quando me imaginava mãe, foi sempre de uma filha. Não sei se por ser filha única e por ter uma relação especial com a minha mãe, mas sempre me imaginei a viver algo semelhante. A Maria Victória é, no entanto, muito mais especial do que eu alguma vez fui. Tem um encanto que transforma o mau em bom, cura, regenera, apazigua... Alimenta-me a cada segundinho que passo com ela...
Provavelmente, todas as crianças serão assim, muitos pais é que não conseguem vê-lo. E é uma pena.  Esta criança que Deus pôs na minha vida tornou-me crente Nele para sempre. Este milagre da vida é absolutamente inexplicável. E não me falem em biologias porque este Amor tem muito pouco de orgânico. Este Amor que tudo ultrapassa e que a tudo se sobrepõe é delicado. Tem de ser vivido com entrega, sem cobranças, com dedicação, sem intervalos, com verdade, sem lamentações. O melhor e mais importante trabalho do mundo: criar crianças felizes. Todos os dias. 

14.6.16

Irritação na pele pelo calor - sudamina


Na semana passada, a Maria Victória acordou com as costas num estado miserável e cheia de comichão. Não sabia do que se tratava e, de imediato, passei um hidratante para bebé da LR com calêndula para a apaziguar. A área afectada estava limitada às costas, por isso excluí picada de insectos, a cama tinha sido mudada de fresco... Não sabia mesmo o que pensar. Se fosse calor, não teria isto espalhado por uma área maior? 
O que eu não sabia era que o calor não tinha sido durante a noite, mas sim na tarde anterior. Tínhamos ido ao parque por volta das 18.30, mas ainda estava muito quente. Ela fartou-se de brincar, recusava vir embora e por lá ficámos cerca de 45 minutos. Transpirou, claro, bebeu muita água, mas nunca pensei que fosse isto a causa desta erupção nas costinhas dela.
Marquei consulta na Pediatra, mas depois desmarquei pois vi logo que era Sudamina. Procurei ajuda na farmácia. O creme que me recomendaram foi um creme anti-prurido da Barral. Eu queria que aliviasse de imediato a necessidade de coçar a área. Este creme, porém, não fez absolutamente nada. Passei uma noite em branco, pois a menina não conseguia dormir com tanta comichão e não aliviou nada. Até a textura é pastosa e demasiado densa para aliviar este tipo de pruridos. Limpava a área com uma compressa húmida, deixava secar ao ar, aplicava o creme, deixava secar e nada. Fiz isto várias vezes durante a madrugada e nada. Foi desesperante. Creme não aprovado!!


Entretanto, a minha mãe trouxe-me este, da Uriage, e os resultados fizeram-se sentir de imediato. É mais líquido, mais fresco, aliviou imediatamente a comichão e depressa passou tudo. Se tivéssemos usado logo este creme, tínhamos evitado muito desconforto. Usámos também Fenistil em gotas, um anti-histamínico, que aliviou a comichão.


O que é, então, a sudamina ou dermite pelo calor?
Isto acontece quando os poros ficam entupidos e impedem a pede de libertarem o suor livremente ou quando o calor é tão excessivo que as glândulas sudoríparas não conseguem arrefecer o corpo. Surgem, então, essas bolhas cheias de suor e a sua erupção causa comichão (prurido). Costuma aparecer nas axilas e virilhas, peito, cintura e costas. A minha filha só teve nas costas.
Os bebés estão mais expostos a esta irritação na pele porque ainda não têm a capacidade de transpirar bem desenvolvida. 

Como evitar a sudamina?
Evitar a exposição ao sol e ao calor e usar roupa leve, fresca e de algodão. Se já tiver sudamina, deve evitar que a criança se coce e deixar as áreas afectadas o mais possível ao ar. Deve mudar-se a fralda sempre que estivere molhada e secar muito bem a área. 

Quando consultar o Pediatra?
Se houver a mínima dúvida de que se trata de sudamina, se não há alívio com o tratamento feito em casa ao fim de 24/36 horas e se houver febre, a criança deve ser vista por um pediatra. 

12.6.16

Vencedor Passatempo Teste Positivo | Lianês

A vencedora do passatempo do passatempo em parceria com a Lianês é a Ana Maria Maria.

Muitos parabéns!

Por favor, entre em contacto com a página do facebook da Lianês.

6.6.16

O 4º trimestre

Foi já depois da Maria Victória nascer que ouvi falar do 4º trimestre de gravidez. Tudo fez sentido.
Durante a gestação, os bebés vivem num ambiente em que estão totalmente protegidos do mundo exterior, estão apertadinhos, quentinhos, no escuro do útero da mãe. Também passam grande parte do dia a ser balançados, embalados, enquanto a mãe faz as tarefas do dia-a-dia. Ouvem a sua voz, mas também os sons abafados dos órgãos da mãe a trabalhar: intestinos, coração, o sangue a circular... 
De repente, nascem e tudo muda. São colocados em berços espaçosos e, mesmo que embalados, não é igual. Os sons são completamente diferentes. Na maioria das vezes, até se evita o barulho para não acordar o bebé. Depois, é ouvir palpites de todos: dar colo, não dar colo, amamentar ou dar biberão...
Nos primeiros 3 meses após o nascimento do bebé, o tal 4º trimestre, o bebé precisa de viver num ambiente o mais parecido possível com o que tinha dentro da barriga da mãe. Algumas dicas:

- embrulhar o bebé, mantendo-o apertadinho, tal como estava no útero;
- embalar o bebé, de preferência ao colo da mãe;
- deitar o bebé de barriga para baixo, pois essa posição é semelhante à do bebé a flutuar no útero cheio de líquido amniótico;
- fazer os sons calmos e suaves ao ouvido do bebé;
- amamentar o bebé sempre que ele quiser.

Mesmo sem saber, fiz quase isto tudo. Foi instintivo. Não consegui amamentar, por isso tinha que extrair o leite para lhe dar. Posso garantir-vos que a minha filha não chorou até muito tarde e teve muito poucas cólicas. Foi um bebé adorável e não custava nada cuidar dela. Acho que foi por estas pequenas coisas. Tenho a certeza que se eu tivesse conseguido amamentar, nem as cólicas ela teria tido.
Não custa nada proporcionar este ambiente aos filhotes e é bom para todos.