31.1.14

O que eu uso no banho

Já tinha confessado aqui que sou muito preguiçosa para cuidar de mim. Gosto de andar bem cuidada, mas a preguiça fala sempre mais alto.

O que mais me custa é mesmo aplicar cremes no corpo. Nunca gostei de andar besuntada, nunca o fiz muito e, agora que estou grávida, continuo a não o fazer. O problema é que agora isto pode ter consequência mais graves.

Apresento-vos o que eu uso no banho:






Cabelo

O meu cabelo anda super seco e estragado - motivo pelo qual o cortei (é verdade, ainda não vos mostrei o resultado). O cabelo é que me exige mais atenção. De vez em quando, compro um conjuntinho da Kérastase. Venha quem vier, esta marca é fantástica e o meu cabelo adora-a. O meu bolso é que nem tanto. Então, uso um champô, uma máscara e um creme (que não está na imagem) que é activado com o calor. Tenho que ter sempre à mão um amaciador para conseguir pentear o cabelo depois de molhado. Tenho usado este da My Label. Serve o seu propósito e é barato.

Corpo

Eu sou super fã de sabonetes. O que estou a usar neste momento é um de óleo de amêndoas doces. Pode ser que hidrate qualquer coisinha, enquanto lava a pele. E também é natural. Já não me lembro da marca, mas comprei naquelas lojas Celeiro. Uso de vez em quando um esfoliante. Gosto muito deste da Bottega Verde. É natural, esfolia de facto (a maior parte não faz nada) e cheira muito bem. Depois, só para a preguiçosa, adoro este óleo hidratante d'O Boticário. Gosto de passar este óleo de Líchia pelo corpo antes mesmo de me secar. Caso não me apeteça passar o creme após o banho, pelo menos já hidratei qualquer coisa. Deixa um cheirinho divinal.

Cara

Na cara, tenho usado o Gamila. Comprei quando comecei a ficar com uma espécie de alergia do lado esquerdo da cara. Desde que me disseram que era recomendável que se dormisse para o lado esquerdo, que não tenho feito outra coisa. A pele deixou de respirar desse lado e eu fiquei numa bela figura. Entretanto, já me disseram que não há problema em dormir para o lado direito. A pele já melhorou. Comprei o Gamila mais pequeno e até estou a gostar. Mas é caro como tudo.






Partilhem o que vocês usam. Gosto sempre de conhecer um novo e bom produto.

30.1.14

As compras grandes

Depois da odisseia que foi escolher um carrinho, ei-lo aqui:


Confesso que deleguei esta decisão ao pai e espero não me arrepender. Eu queria um trio leve e pequeno. Vou passar os primeiros meses da minha bebé sozinha e o meu carro tem uma mala pequena, logo não podia ter um carrinho grande e pesado. Tem que ser uma coisa fácil de manobrar, também. Aconselharam-nos a ir ao El Corte Inglès ou ao Norte Shopping ver a enorme oferta de carrinhos que têm por lá. Sinceramente, ter ido à Chicco, à Zippy e à BébeConfort já foi traumatizante que chegue. Eu perco o foco com muitas propostas. Depois, não acho que os funcionários nos orientem. Apresentam tudo e não aconselham. Resultado, viemos para casa, fizemos comparativos, vimos vídeos e o homem chegou a este belo resultado. Evitámos uma viagem ao Porto e o assunto resolveu-se. Pelo menos para já...

Agora, estou com outro problema. E dos grandes. Preciso de móveis para o quarto da piquena.

O quarto não é grande. Só vou ter espaço para um armário, uma cómoda e a cama. Adoro o mobiliário da Trama, mas parece-me um pouco carote. É daquelas coisas que eu adoro, mas em que não me apetece empatar imenso dinheiro. Um dia destes, ela precisa de ir para o quarto grande, nova mobília, etc... Estou com vontade de mandar fazer a mobília, desde que fique mais barato. Este vai ser o projecto dos próximos dias.

27.1.14

Das 5 às 25 semanas




Que diferença! Até eu estou maravilhada com o milagre da Natureza!

Os blogues e os meus blogues

Durante anos, tive um blogue. Era um blogue que pretendia retratar o meu lado mais fútil, mais fívolo e mais superficial. Esse lado também faz parte de mim, mas não me define exclusivamente. Falava sobretudo de moda, estilo, desejos de consumo, beleza e, mais recentemente, falava mais um bocadinho de mim. Tive mais de 100 mil visitas.

Enquanto falava do lado belo e descomplicado da vida, tudo parecia funcionar bem. Como o blogue se manteve activo durante vários anos, os amigos sabiam da sua existência. As meninas iam acompanhando as tendências e gostavam de ver as fotos. Quando comecei a escrever mais um pouco sobre mim e a desviar-me do propósito inicial do blogue, começaram os problemas.

Devido à profissão do meu marido, que é piloto de helicópteros, tenho passado os últimos verões absolutamente sozinha em casa. É que ele passa o verão pelo país em campanhas de combate a incêndios. Para além de eu estar sempre com o coração nas mãos, tenho que lidar com a solidão terrível que é estar sozinha na melhor altura do ano. Aqui, dependo muito dos amigos. Preciso que me chamem para sair, que se lembrem de mim. Custa-me ser sempre eu a pedir-lhes que se juntem a mim, não me quero impôr.

Ao fim de dois meses sozinha (com pequenas visitas por parte do marido), resolvi desabafar que nem todos os amigos estavam lá para mim. Era sábado à tarde, um dia lindo e eu absolutamente sozinha. No nosso grupo, sempre gostámos muito de sair, mesmo durante a semana. Há sempre tempo para um café. De repente, o meu marido vai trabalhar e parece que todos desaparecem. Eu fico sozinha e só 2 ou 3 amigos se mantêm comigo. Estranhei e resolvi escrever sobre isso. Muito provavelmente, o problema é meu. O meu marido é que era o elemento unificador e com ele fora eu deixei de existir.

Rebentou uma bomba! Houve umas pessoas que ficaram muito ofendidas. De repente, o meu blogue era o inimigo, não deveria ter falado de assuntos pessoais na Internet, era uma infantilidade desabafar sobre a minha vida, nunca tal se viu. Ora, isso gerou um mal-estar muito grande no grupo. Claro que a situação se manteve o resto do verão e fiquei a saber com quem posso ou não contar.

Para não agravar as coisas, matei o meu querido blogue. Ainda escrevi mais uma ou outra coisa, mas eu já não conseguia ser espontânea. Sempre que escrevia alguma coisa, ficava a pensar não no que os meus habituais leitores pensariam, mas no que os meus amigos pensariam. Isso era impensável!

O último post data de 20 de Agosto, por ocasião da morte de Carlos Paião, que tanto admiro. Antes disso, tinha escrito a 30 de Julho. Foi difícil atravessar o resto do verão com vontade de escrever e não o poder fazer.

No dia 8 de Setembro, aconteceu o milagre. Descobri que estava grávida. Uma visita precária de 3 dias durante o mês de Agosto resultaram na minha filha. Perante tanta emoção, era impossível não falar. Precisava de escrever sobre isso, precisava de registar tudo para não me esquecer, para ela poder ler um dia (quem sabe?). Criei um novo blogue, o Teste Positivo. Naquele dia, tudo se resumia a um teste positivo. Hoje, certamente, escolheria um nome diferente, mas quase invariavelmente todas as mulheres descobres desta forma que vão ser mães.

Este blogue tem-se mantido secreto desde então. Não quero interferências externas. É só meu e da minha filha. Apenas na semana passada, aos 6 meses de gravidez, resolvi partilhá-lo com a minha mãe. Acho que ela merece ler o que escrevo, o que sinto, ver as imagens que partilho com estranhos que tão bem me fazem. Devido aos facebooks, é natural que não se mantenha secreto durante muito mais tempo, mas agora já não me interessa. Uma coisa que a gravidez me deu foi muita força. Uma força que não sabia que tinha. Quem não gostar, que não veja. Eu sinto que carrego o mundo dentro de mim, sinto-me poderosa, nada mais importa.

Não creio que alguém tenha o poder de me fazer terminar este espaço. Talvez a minha filha, mas não acredito que ela algum dia o faça. Eu é que posso deixar de ter tempo para ele, para que possa ter todo o tempo do mundo para ela. Mas até isso merece ser partilhado com outras mulheres. Deixa-me tão feliz poder ler os vossos comentários a dizerem que se identificam com alguma coisa que escrevi, que já leram o blogue de fio a pavio, que acharam alguma informação muito útil e pedem a minha opinião.

Obrigada por me fazerem sentir útil. Obrigada do fundo do coração.

26.1.14

25 semanas


O bebé já faz o movimento da respiração, mas ainda não há ar nos pulmões. Exames de imagem cerebral em fetos mostram que há reação ao toque. Se aproximarmos uma luz forte da barriga, o bebé vai virar o rosto, o que, segundo pesquisadores, indica que o nervo óptico já funciona.

Nas consultas, o médico deve pedir exames de sangue e de urina para detectar e controlar problemas típicos da gravidez como a pré-eclâmpsia e a diabetes. As minhas tensões têm estado sempre boas e vou fazer a análise à diabetes no dia 6 de Fevereiro.

É normal que sintamos um pouco de dor e sensação de dormência nas mãos, nos pulsos e nos dedos. A região do túnel do carpo, no pulso, está inchada, assim como vários outros tecidos no seu corpo. Os nervos que passam por esse túnel acabam por ser pressionados, e essa pressão manifesta-se por uma dor aguda. Para já, não sinto nada disto.

O uso de uma faixa elástica pode ajudar (já tenho uma cinta!), assim como a ingestão de vitamina B6. Convém falar com o médico primeiro, claro.

24.1.14

Consulta das 24 semanas

A consulta das 24 semanas foi uma desilusão.

Esta quarta-feira eu estava numa excitação total. Arranjei-me toda, estava feliz, queria ver a minha menina. Da última vez, vi a carinha dela tão perfeitinha e estava na expectativa de a ver com mais definição desta vez.

Quando cheguei lá, mediu-me a tensão. Estava tudo bem. Perguntou-me do peso e disse-lhe que, na semana passada, estava com 66kg, ou seja, o mesmo que no mês anterior. Ele nem queria pesar-me outraz vez, mas eu insisti porque quero monitorizar tudo. Resultado: 68kg!!! 2 kg numa semana?? Isto é possível?? Ando eu a comer farelo e sopa e fruta e engordo 2 kg? Isto é deprimente! Tenho a impressão que, daqui para a frente, vai ser sempre a aumentar. E exponencialmente! Bom, para já estou com 6 meses de gestação e 5 kg!

A partir daqui, correu tudo mal. Na ecografia, vimos que a princesa estava virada para a placenta. Ou seja, só a vi de lado. Deu para ver que estava lá inteirinha, mas não a vi como queria. Ele andou a ver a cabecinha, o coração, mais umas zonas que não percebi e disse que estava tudo perfeitinho. Nem sequer trouxe uma fotografia da minha menina para me consolar.

Depois, marcou-me as análises da diabetes. Quer que eu vá ao hospital, passe lá a manhã toda. Eu detesto hospitais. Pago um seguro de saúde caríssmo para não ter que ir para hospitais esperar e esperar. Não tenho razão de queixa, pois quando fui lá fazer o rastreio bioquímico fui muito bem tratada, mas passei lá umas horas, sempre em pé. O pior, para mim, é estar em contacto com pessoas que podem estar doentes. Como se sabe, uma grávida tem o sistema imunitário em baixo e fica muito mais permeável a infecções. Ora, se eu posso ir a um laboratório de análises e posso pagá-las, por que razão me mandou para o hospital? Depois, mandou-me embora. Nem tempo tive de lhe perguntar se tinha mesmo que ir ao hospital.

Enfim, este médico é fantástico no que concerne ecografias. É um especialista e sinto-me absolutamente descansada com o bebé. Agora, não tem muito cuidados com a mãe do bebé. Não tenho tempo de fazer perguntas, não me aconselha. Não me deu nenhumas directrizes sobre o meu recente problema hemorroidário. Ou seja, é assim e mais nada. Será que não há mesmo nada a fazer?

Se, por um lado, há médicos que perdem imenso tempo com detalhes menos importantes, mas que trazem mais confiança à mãe, há outros que são de tal forma especializados que negligenciam a outra parte. Eu sinto falta de um bocadinho de atenção para mim, que perguntem como me sinto, como está a minha pele, como me sinto com a minha dieta, como me sinto emocionalmente. Ninguém me pergunta nada e não me sinto muito bem.