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12.12.19

Guarda-chuvas

Adoro guarda-chuvas na perspectiva do observador e não do utilizador. Gosto, compro e não uso. Não são práticos, é mais uma coisa para levar na mão a juntar à mala, a outros sacos e, agora, à criança. Por isso, sempre fui adepta da corrida e dos capuzes. Mas agora coincide que tenho vários casacos sem capuz e faz com que tenha de correr mais. Mas, como quase sempre tenho a criança comigo a corrida já não é tão imediata quando saio do carro. Tenho que sair, fechar a minha porta, contornar o carro, abrir a porta da criança, tentar tirá-la rapidamente (que nunca acontece), fechar porta e, então sim, correr. Perante isto, prefiro sair calmamente do carro, ocupar a mão com o guarda-chuva e não me molhar. O cerne da questão é quando regressamos ao carro. O guarda-chuva da criança fica no chão do banco dela (também é pequeno) e eu faço uma ginástica do caraças para, no final, me molhar toda na mesma. Abro a minha porta, enquanto entro no carro começo a fechar o dito cujo e depois fico sem saber onde o colocar. Molho-me toda na mesma. E ao carro. Colocar no lado do passageiro molha-me as pernas ao passar por cima de mim, deixar entre a minha porta e a minha perna esquerda molha-me a perna também. Para mim, a solução é continuar a não usar guarda-chuva. Molho-me menos!https://drive.google.com/uc?export=view&id=1kVP2K8ScThKJRLlNt8XlQEBOaUi9pCLs
Foto: Pinterest 

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