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11.5.16

Ela já foi uma coelhinha da Playboy e tinha um corpo perfeito.


Aos 30 anos e 2 filhos depois, está mais gordinha, flácida e com estrias na barriga. O que ela escreveu no passado Dia da Mãe a propósito da imagem da direita é a perfeita legenda.

Vejam o que os meus dois bebés fizeram... Fizeram-me feliz. 

Ganhou a minha admiração porque valorizou o que é realmente mais importante. E teve a coragem de o partilhar com o mundo. Acredito que deu alento a muitas mães que não se estão a sentir muito felizes com o seu corpo.



3.5.16

MET Gala - Grávidas

Kerry Washington em Marc Jacobs e sapatos Gianvito Rossi
Blake Lively em Burberry
Emily Blunt em Michael Kors Collection

30.3.16

Anúncios de gravidez

...com patudos à mistura.

Muitas vezes, um cão ou um gato são os nossos primeiros filhos. Dependem de nós, precisam de cuidados, de ser alimentados e de atenção todos os dias. É certo que são um pouco mais autónomos do que uma criança, mas para muitos de nós são membros da família, filhos.

Hoje, uma amiga, que tem uma filha canina, anunciou a sua primeira gravidez de forma muito original. E acho que faz todo o sentido incluir os nossos animais/família nestes momentos. Afinal, é mais do que provável que partilhem a cama, o prato e os pais.

Deixo-vos algumas ideias, caso pensem anunciar a vossa gravidez, com a ajuda dos filhos com pêlo.











Ok!! Também encontrei algumas imagens engraçadas para quem não tem cão nem gato. Mas, acreditem, é uma excelente ideia de adoptarem um bichinho para trazer mais alegria ainda para a vossa casa. E vai ser o melhor amigo dos vossos filhos.










Imagens: Pinterest

25.1.16

Dor de garganta na gravidez

Quando estava grávida, tive uma valente dor de garganta. Não foi nada que necessitasse de antibiótico, mas precisei de aliviar a dor. Não podia tomar mebocaíba (apesar de parecer inofensiva) e já estava a abusar do mel. Na farmácia recomendaram-me estás pastilhas. Ainda sobraram, logo não foi preciso tomar a caixa toda. 


23.11.15

A gravidez em cartoon


Line Severinsen (@kosogkaos) é ilustradora e mãe de 2 filhos. Presenteou-nos com retratos humorísticos, mas muito reais, do dia-a-dia difícil de uma grávida.














6.12.14

Memórias da gravidez

IMG_6834.JPG


Sempre tive grande fascínio pela gravidez e pelo parto. Era tanto o respeitinho que lhes tinha (e ainda tenho) que eu tentava recolher o máximo de informação de todas as pessoas que já tinham tido filhos. O que mais me aborrecia era que não havia grande entusiasmo a descrever aquilo que eu considerava a maior aventura da vida de qualquer mulher. E, agora, eu percebo isso. Depois da criança nascer, a gravidez e o parto são completamente desvalorizados pelas mães. No meu caso em concreto, passei a gravidez toda focada na gravidez. Pensava no meu bebé como parte de mim e já só mais para o final pensava nele cá fora. Aí tinha mesmo muita vontade de agarrar na barriga e chegá-la mais para o peito e poder abraçar a minha menina. Fui registando, sempre que podia, as minhas impressões da gravidez, o que sentia, o que ia acontecendo. E ainda bem que o fiz porque já me lembro de muito pouco. Duas das minhas melhores amigas estão grávidas de 31 e 35 semanas e vão-me fazendo perguntas. Se me perguntarem o que sentia quando a minha bebé mexia, eu sei descrever com todo o rigor. Parece até que ainda consigo senti-la... Agora, se me perguntarem com quantas semanas ela ficou cefálica já não saberei dizer. Não sei quando fiz a análise da glucose, não sei quando fiz a ecografia morfológica. Não sei, não me lembro. Felizmente, graças ao meu registo, posso ir cuscar isso tudo. Quando, há umas semanas, fui procurar uma dessas informações até fiquei emocionada com o que li. Primeiro, parecia que eu estava a ler qualquer coisa que alguém escreveu, depois, fiquei a ler detalhes da minha vida e rapidamente as memórias voltaram. Comentei com o meu marido que adorava ler-me e ele achou que eu estava a ser arrogante e pouco humilde. Naturalmente, não me referia às minhas habilidades literárias (que sei que não tenho), mas sim à possibilidade de voltar atrás no tempo. É voltar a um tempo muito, muito feliz. Hoje, mãe da menina mais linda do mundo há quase 8 meses, também eu já esqueci daqueles detalhes que todas as grávidas (e as grávidas to be) querem saber. Tenho saudades de estar grávida e o parto foi óptimo. Só me lembro das coisas boas e parece que só houve mesmo coisas boas. Foi uma sucessão de acontecimentos que me trouxe a pessoa mais importante da minha vida. A natureza não brinca e tudo faz sentido. Faz-se uma formatação de tudo o que foi negativo e ficam só as memórias felizes. Se assim não fosse, quem iria querer ter mais filhos?

3.12.14

Lista de enxoval do bebé

Encontrei esta lista e parece-me bastante completa. Por outro lado, não sei até que ponto isto tudo será necessário. Não estamos propriamente em altura de comprar coisas desnecessariamente.

Gostava que me dessem o vosso feedback sobre esta lista, tendo em conta que a minha bebé vai nascer no início de Maio.

Agradeço imenso a vossa ajuda e experiência.

Enxoval

Roupa
● 12 fraldas de pano de algodão
● 6 bodies interiores manga comprida (tamanho 50 cm)
● 6 bodies manga comprida (tam. 56 cm – 1 mês)

● 6 bodies manga comprida (tam. 62 cm–3 meses)
● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)
● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)
● 4 babygrows/pijamas (tamanho 50 cm)
● 6 babygrows/pijamas (tamanho 56 cm)

● 4 babygrows/pijamas (tamanho 62 cm)
● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 50 cm)
● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 56 cm)
● 4 camisas (3-6meses)
● 2 camisolas (1-3meses)
● 4 camisolas (3-6meses)
● 4 calças (3-6meses)

● 2 jardineiras (3-6meses)
● 5 pares de meias (vários tamanhos)
● 4 botinhas lã
● 3 sapatinhos (mas só a partir dos 3 meses)
● 3 casaquinhos (56 cm – 1mês)
● 3 casaquinhos (62 cm – 3 meses)
● 1 casaco de sair (56 cm)
● 1 casaco de sair (62 cm)

● 2 Casaquinhos sair 3-6 meses
● 6 babetes grandes com velcro e forro impermeável
● 6 babetes médios com forro e fecho velcro
● 7 babetes pequenos com forro e velcro
● 3 barretes/toucas (0-1)
● 4 barretes/toucas (1-3)
● 1 Par luvas

● 3 Sacos bebé

Quarto

● Espreguiçadeira

● Parque de actividades
● 1 alcofa Na compra do carrinho vem a alcofa
● Forro alcofa
● 2 resguardos alcofa
● 4 lençóis alcofa
● 2 cobertores alcofa
● 1 cama grades e colchão

● 1 Protecção grades 360º (vertbaudet) + forro colchão
● 3 resguardos
● 2 cobertores cama grades
● 1 edredão + 2 capas (comprar na vertbaudet)
● 4 lençóis cama grades
● almofada
● rolos laterais suporte bebé
● cesto roupa suja
● 1 cómoda
● 1 roupeiro
● intercomunicador
● luz presença
● Mobile

● Dossel para cama de grades

● Ursinho Dodoo

Exterior
● 1 carrinho
● 1 ovo conversível em alcofa - Vem com o carrinho
● 3 mantinhas
● saco/mochila - Vem com o carrinho
● brinquedo para ovo

● Porta documentos bebé

Banhos / higiene / saúde
● 1 banheira com suporte e rodas
● 4 toalhas banho com capuz
● gel banho/shampoo/creme hidratante
● 1 termómetro banho
● 1 tesoura unhas pontas redondas
● 1 aspirador nasal
● 1 termómetro para febre (se for dos normais convém escolher ponta mole)
● 1 escova e pente
● 1 esponja natural
● 20/50 fraldas pequenas ou recém nascido
● 50 fraldas etapa 2
● toalhitas
● creme rabinho
● Compressas esterilizadas para olhos e umbigo grande e pequena
● compressas não esterilizadas grandes e pequenas
● Álcool 70º
● algodão (próprio para bebés, que não largam pêlo)
● óleo de amêndoas doces
● soro fisiológico
● cotonetes bebé
● perfume sem álcool
● bebegel
● infacol (cólicas, acho que faz milagres)
● 2/4 chuchas (2 recém nascido)
● 1 guarda chuchas
● 1 corrente chucha

Alimentação
● 4 biberões Avent – 2 de 250 ml e 2 de 150 ml (as tetinas podem ser latex ou silicone com orifícios pequenos)
● 1 bomba p/ tirar leite manual Avent
● 1 escovilhão para lavar os biberões
● Esterilizador Microondas Avent
● aquecedor biberões (comprar só depois de nascer se fizer falta)
● termo biberões


Lista Mamã (maternidade)
● exames médicos + caderneta grávida
● creme mamilos (sugestão de dois milagrosos: lansinolt natural n precisa de lavar antes de dar de mamar e Purelan)
● creme massajar maminhas (trombocid)
● Protectores de mamilos (os da chicos são bons)
● discos absorventes (os do continente são óptimos)
● Compressas térmicas para o peito (por ex: Bebé Confort, servem para colocar quentes quando se der a subida do leite, para ajudar a desobstruir, ou a frio no peito dorido ou inflamado)
● discos de gel para mamilos gretados (aquamed produto novo... dizem que dá muito resultado)
● 3/4 camisas de noite abertas à frente
● cuecas descartáveis
● 2/3 soutiens de amamentação (Chicco, pré-natal ou playtex)
● Faixa ou cinta pós parto (opcional)
● elásticos p/ o cabelo
● escova cabelo
● pinturas
● 1 roupão
● 1 chinelos quarto
● 1 chinelos p/ banho
● pensos higiénicos (grande absorção)
● lenços papel
● produtos de higiene
● máquina fotográfica e filmar
● roupa para sair

Malinha bebé (maternidade)
● 4 mudas de roupa, separadas em saquinhos (e identificadas com etiquetas: 1º dia, 2º dia... etc)
● 2/3 fraldas de tecido
● fraldas descartáveis (na maternidade só deram para o primeiro dia)
● creme rabinho
algumas instituições disponibilizam produtos para os bebés, mas se souberem antes que não dão convém levar:
● compressas
● toalhetes
● álcool
● creme hidratante

Segundo algumas mamãs é importante acrescentar à lista itens importantes para quando chegarmos a casa:
● Betadine espuma (frasco encarnado) para a higiene da episiotomia
● uma compressa de gel em forma de penso que se pode usar a frio para aliviar as dores dos pontos
● um stock razoável de pensos higiénicos (não é necessário serem todos de grande absorção, depois o fluxo normaliza) tendo em conta que os lóquios duram aproximadamente um mês
● Deixar comida preparada ou assegurar alguém que a faça para os primeiros dias. O ideal seria deixar o frigorífico e a dispensa bem abastecidos...

24.10.14

Enxoval do bebé

Nos últimos tempos, muitas mães têm-me abordado para perguntar sobre o enxoval do bebé. Lembro-me perfeitamente de andar em pânico com o número de babygrows e fraldas. São 12 ou 15? Para 1 mês, 3 meses? De molas? Que confusão. Publiquei, na altura, esta lista de enxoval que tinha encontrado na Internet.

Agora, que tenho 6 meses de mãe, parece-me mais do que oportuno fazer uma revisão à lista, acrescentando os meus comentários em Itálico e negrito. E, lembrem-se, não precisam de comprar tudo antes do bebé nascer.
Lista

Roupa
● 12 fraldas de pano de algodão - Eu já tenho muitas mais, de vários tipos, mas todas de algodão. Fui comprando. Nunca são demais, até porque se vão usando sempre.
● 6 bodies interiores manga comprida (tamanho 50 cm)
● 6 bodies manga comprida (tam. 56 cm – 1 mês)
● 6 bodies manga comprida (tam. 62 cm–3 meses)

Os bodies merecem um parágrafo inteiro. Eu só tinha bodies de manga comprida de 1 mês e de 1-3 meses. Acontece que a minha princesa nasceu muito pequenina (2,345kg) e foi necessário ir comprar bodies de tamanho 00 e 0. Como vivo na cidade, fui à Zippy e resolvi logo o assunto. Acho que não vale a pena investir em roupa muito pequena, porque se o bebé tiver um tamanho normal é dinheiro desperdiçado. Acabei por ter de comprar imensos bodies.

Os bodies devem ser todos de formato kimono. Esqueçam aqueles que são só de enfiar pela cabeça. São difíceis de vestir e é desconfortável para o bebé. Vão por mim. Quando maiores são os bebés, mais complicado se torna vesti-los. O problema não é a cabeça. Essa passa sem problemas. O difícil é vestir os braços. Escolham sempre bodies com formato kimono e que prendam com molinhas. Os lacinhos são muito bonitos, mas não são nada práticos. 

● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)
● 6 bodies manga curta (tamanho 3-6meses)

Só comprem bodies de manga curta se estiverem em ambientes muito quentinhos ou no verão.

● 4 babygrows/pijamas (tamanho 50 cm)
● 6 babygrows/pijamas (tamanho 56 cm)
● 4 babygrows/pijamas (tamanho 62 cm)

Os babygrows são, para mim, a peça mais importante de todo o enxoval. Os bebés ficam muito confortáveis, podem movimentar-se livremente e funciona como uma segunda pele. A minha filha não aceitava muito bem babygrows com colarinhos. Só agora, aos 6 meses, é que essas golas deixaram de lhe fazer confusão. Ainda hoje são a peça que ela mais usa.

● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 50 cm)
● 3 calças com pés (interiores)(tamanho 56 cm)

As calcinhas com pés são fundamentais para acompanhar os bodies. Body + calças + babygrow.

● 4 camisas (3-6meses)

De preferência em forma de body. Se não for assim, sobe tudo e torna-se desconfortáve para o bebé. Não gosto muito.

● 2 camisolas (1-3meses)
● 4 camisolas (3-6meses)

É a mesma questão das camisas. Eu não gosto de roupa que possa movimentar-se. Como andamos com os bebés ao colo, é meio caminho andado para as camisolinhas subirem.

● 4 calças (3-6meses)
● 2 jardineiras (3-6meses)
● 5 pares de meias (vários tamanhos)

Não usei nem um único par de meias de recém-nascido. Só se forem collants.

● 4 botinhas lã

Não usei, mas dão imenso jeito para aquecer os pezinhos dos bebés. Não apertam e são fofinhas.

● 3 sapatinhos (mas só a partir dos 3 meses)

A minha filha tem sapatos de todos os tamanhos mas pouco os usou. Mesmo os sapatos mais confortáveis são desconfortáveis e eles estão sempre a tentar tirá-los. Há pessoas que acham giro ver um bebé como um mini-adulto e, claro, os sapatos fazem falta para o conjunto. Porém, aos bebés não fazem falta alguma.

● 3 casaquinhos (56 cm – 1mês)
● 3 casaquinhos (62 cm – 3 meses)
● 1 casaco de sair (56 cm)
● 1 casaco de sair (62 cm)
● 2 Casaquinhos sair 3-6 meses

Também usei pouco os casacos. Preferia mantê-la quentinha na manta. Por isso, nada de comprar demasiados casacos. 3 de cada tamanho é exagerado.

● 6 babetes grandes com velcro e forro impermeável
● 6 babetes médios com forro e fecho velcro
● 7 babetes pequenos com forro e velcro

Babetes nunca são demais. Impermeáveis, de felpo, de tecido, do que quiserem. Os babetes de recém-nascido ainda servem à minha filha, que tem agora 6 meses. Efectivamente, prefiro os babetes que fecham em velcro. São mais fáceis de colocar e tirar com uma só mão. Os de mola exigem 2 mãos e o clique pode acordar um bebé que dorme. Os que apertam com um cordel não são nada práticos, mas são adaptáveis a qualquer tamanho.

● 3 barretes/toucas (0-1)
● 4 barretes/toucas (1-3)
● 1 Par luvas

Não comprei luvas.

● 3 Sacos bebé

Não comprei.

Quarto

● Espreguiçadeira. A minha filha tem uma normal, com vibração, da Fisherprice. Se tivesse ido a tempo, comprava uma Mamaroo.

● Parque de actividades. Nos primeiros tempos, não é necessário.
● 1 alcofa. A minha alcofa vinha com o carrinho e é rígida, apesar de não ser homologada para carro, usei muito em casa. Dá para elevar a base.
● Forro alcofa. Não sei o que é. Não comprei.
● 2 resguardos alcofa. Comprei, mas não usei.
● 4 lençóis alcofa. Comprei, mas usei os lençós no berço.
● 2 cobertores alcofa. Os bebés não devem usar cobertores. As mantinhas são suficientes.

A minha filha ainda não foi para a cama de grades, por isso falarei deste assunto mais tarde. Ainda dorme num berço tipo sidecar (acho que se chama moisés), colado à minha cama. Assim, tenho acesso directo a ela durante a noite.

● 1 cama grades e colchão
● 1 Protecção grades 360º + forro colchão
● 3 resguardos
● 2 cobertores cama grades
● 1 edredão + 2 capas
● 4 lençóis cama grades
● almofada
● rolos laterais suporte bebé
● cesto roupa suja
● 1 cómoda
● 1 roupeiro
● intercomunicador
● luz presença
● Mobile

● Dossel para cama de grades

● Ursinho Dodoo

Exterior
● 1 carrinho
● 1 ovo conversível em alcofa. Há muito poucos modelos destes. Convém pesquisar antes.
● 3 mantinhas. Se tiverem um tamanho maior, podem até comprar mais. Dou-lhes muito uso. De forem tricotadas, certifiquem-se de que não têm buraquinhos. Os bebés enfiam logo lá os dedos. ● saco. Comprem um bem grande. O meu é demasiado pequeno e a tralha é muita. ● brinquedo para ovo
● Porta documentos bebé. Não uso.

Banhos / higiene / saúde
● 1 banheira com suporte e rodas. A minha é da Zippy.
● 4 toalhas banho com capuz. As de recém-nascido cedo deixam de servir. Não comprem mais do que 2. As grandes servem sempre.
● gel banho/shampoo/creme hidratante. Eu uso Uriage e LR.
● 1 termómetro banho. O cotovelo é um excelente termómetro.
● 1 tesoura unhas pontas redondas. Nunca usei esta tesoura nas unhas. Não é prático. Uso um corta-unhas pequeno, sempre que ela está a dormir.
● 1 aspirador nasal. Muito útil, mas deve ser usado com cuidado.
● 1 termómetro para febre (se for dos normais convém escolher ponta mole)
● 1 escova e pente. Só uso a escova.
● 1 esponja natural.
● 20/50 fraldas pequenas ou recém nascido
● 50 fraldas etapa 2
● toalhitas. Prefiro as Dodot Activity.
● creme rabinho. Uso o creme Eryplast. Basta uma embalagem.
● Compressas esterilizadas para olhos e umbigo grande e pequena
● compressas não esterilizadas grandes e pequenas
● Álcool 70º
● algodão (próprio para bebés, que não largam pêlo)
● óleo de amêndoas doces
● soro fisiológico
● cotonetes bebé
● perfume sem álcool. Não comprei e incomoda-me que pessoas com perfumes fortes se aproximem do meu bebé.
● bebegel. O meu aliado contra as cólicas.
● infacol. Nada destas coisas ajudou nas cólicas.
● 2/4 chuchas (2 recém nascido). Usar as amostras que dão. A minha filha não gosta de chupetas.
● 1 guarda chuchas
● 1 corrente chucha

Alimentação

Aguardar para ver se o bebé será amamentado ou não. Podem adquirir um ou 2 biberões para o caso do bebé não poder ser amamentado.
● 4 biberões Avent – 2 de 250 ml e 2 de 150 ml (as tetinas podem ser latex ou silicone com orifícios pequenos). Usei da Chicco e da MUM.
● 1 bomba p/ tirar leite manual Avent. Usei da Medela.
● 1 escovilhão para lavar os biberões.
● Esterilizador Microondas Avent. Comprei o esterilizador eléctrico da Chicco.
● aquecedor biberões (comprar só depois de nascer se fizer falta). Não é necessário.
● termo biberões. Só comprei termo para manter a água quente.


Lista Mamã (maternidade)
● exames médicos + caderneta grávida
● creme mamilos. Usei Purelan.
● creme massajar maminhas (trombocid). Não precisei.
● Protectores de mamilos (os da chicos são bons). Usei da Medela.
● discos absorventes (os do continente são óptimos). Usei da Chicco.
● Compressas térmicas para o peito (por ex: Bebé Confort, servem para colocar quentes quando se der a subida do leite, para ajudar a desobstruir, ou a frio no peito dorido ou inflamado). Não comprei.
● discos de gel para mamilos gretados (aquamed produto novo... dizem que dá muito resultado)
● 3/4 camisas de noite abertas à frente. Um pijama aberto à frente faz o mesmo efeito.
● cuecas descartáveis. Não comprei. São completamente desnecessárias. Usei cuecas de algodão normais.
● 2/3 soutiens de amamentação. Os soutiens da WomenSecret são muito bons. Comprei 2, mas davam jeito 3. Amamentei pouco, por isso não foram necessários.
● Faixa ou cinta pós parto (opcional). Não usei.
● elásticos p/ o cabelo
● escova cabelo
● pinturas
● 1 roupão
● 1 chinelos quarto
● 1 chinelos p/ banho
● pensos higiénicos (grande absorção). Os meus eram da Auchan. Comprei 3 pacotes de níveis de aborção diferentes.
● lenços papel
● produtos de higiene
● máquina fotográfica e filmar
● roupa para sair

Malinha bebé (maternidade)
● 4 mudas de roupa, separadas em saquinhos (e identificadas com etiquetas: 1º dia, 2º dia... etc). Usei sacos de congelação grandes.
● 2/3 fraldas de tecido
● fraldas descartáveis (na maternidade só deram para o primeiro dia)
● creme rabinho
algumas instituições disponibilizam produtos para os bebés, mas se souberem antes que não dão convém levar:
● compressas
● toalhetes
● álcool
● creme hidratante

Segundo algumas mamãs é importante acrescentar à lista itens importantes para quando chegarmos a casa:
● Betadine espuma (frasco encarnado) para a higiene da episiotomia
● uma compressa de gel em forma de penso que se pode usar a frio para aliviar as dores dos pontos
● um stock razoável de pensos higiénicos (não é necessário serem todos de grande absorção, depois o fluxo normaliza) tendo em conta que os lóquios duram aproximadamente um mês
● Deixar comida preparada ou assegurar alguém que a faça para os primeiros dias. O ideal seria deixar o frigorífico e a dispensa bem abastecidos...

4.9.14

Há um ano atrás...

Há um ano atrás, já estava grávida e não sabia.

A minha querida filha foi planeada, mas nunca esperei que fosse engravidar tão rapidamente. Diziam que as mulheres mais velhas podiam demorar cerca de 2 anos para engravidar e eu estava à espera disso. Afinal, tinha acabado de fazer 35 anos.

O dia do teste positivo foi assustador. Eu tinha todos os sintomas óbvios, mas nunca me passou pela cabeça que fosse uma gravidez. Eu andava muito distraída com a minha vida. Tenho um trabalho muito exigente e absorvente e, durante o mês de Agosto, tive a visita de uma amiga que veio da Índia. Tudo isso, as saídas com os amigos e o ginásio, levaram-me a crer que todo aquele sono que eu sentia era um cansaço extremo. Eu dormia a noite toda, se pudesse dormitava depois do almoço e depois do jantar ficava com uma moca de sono inexplicável. Muitas vezes ia jantar fora e tinha que vir logo para casa para me deitar no sofá. Tomei uma decisão: em Setembro não iria ao ginásio. Foram vários meses seguidos a treinar, sem férias, sem descanso. Precisava de descansar.

As dores que eu sentia nas mamas não eram cansaço, claro. Sentia realmente muitas dores ao fazer o mínimo movimento. Subir e descer escadas (que eu tenho dentro de casa) era um martírio. Tinha que o fazer devagar porque sempre que as meninas se agitavam, doía. Virar-me na cama deixou de acontecer. Neste caso, eu achava que era tensão pré-menstrual. Uma tensão pré-menstrual que nunca mais acabava, simplesmente porque eu não sabia a quantas andava.

O outro sintoma óbvio era a frequência com que eu ia fazer xixi. Esta confundiu-me bastante porque eu bebia imensa água, logo era natural que fosse muito à casa de banho.

Durante o fim-de-semana, eu não me conseguia arrastar para lado nenhum e comecei a juntar todos os sintomas na minha cabeça. Assim meio a brincar, descarreguei uma aplicação que dizia quais as probabilidades de estar grávida. A aplicação pedia a data da última menstruação. Não me lembrava. Mas sabia que no dia 6 de Agosto tinha ido ao cinema e estava com muitas dores menstruais. Passou a ser essa a data. Resultado: grandes probabilidades de estar grávida. Fiquei com esta informação só para mim, com medo que fosse verdade. No sábado à noite, saí com amigos. Apesar de só ter bebido 1 Coca-Cola, fui umas 3 vezes à casa de banho. Estava a subir as escadas para voltar para a mesa e já tinha vontade de fazer xixi de novo. Partilhei com a minha amiga a minha suspeita. Fiz novamente o teste da aplicação ao lado dela e ela pulava de alegria por mim.

No dia seguinte, dormi o dia todo. Saí para jantar e a minha cabeça pesava de sono. Passei por um supermercado, comprei o teste e estava POSITIVO.

17.8.14

4 meses de muito amor

Há 4 meses atrás, estava eu em trabalho de parto sem saber. As dores que sentia, fui-as anotando no telemóvel, na esperança de não haver um padrão de repetição. E havia e eu não queria ver. Eu queria achar que era normal, o meu marido queria dormir e que eu não o aborrecesse com os meus ais a cada 6 minutos.







































Lembro-me da pausa para o banho às 2 e tal da manhã e de como isso me deixou dormir um bocadinho e de como foi frustrante ter acordado novamente com as mesmas dores. Lembro-me do que me custou sair de casa de manhã para ir fazer análises. Lembro-me de ter que ir trabalhar e preparar tudo para que as minhas colegas me pudessem substituir, caso aquilo fosse o parto. (Sim, ainda não estava convencida). Lembro-me de me ter arrastado 2 vezes para o hospital porque as dores já eram um bocadinho para o insuportável. :)

E depois a minha filha nasceu e continuou comigo. A única diferença é que está do lado de fora. E agora até já sinto saudades de quando estava do lado de dentro. E, logo eu, que ate escrevi um post sobre o quão eu detestava estar grávida (http://testepositivo.blogs.sapo.pt/8482.html)

Estas foram as primeiras fotos que tirei à minha filha. Não foram as primeiras fotos dela, não. Essas não as tenho porque não mas dão. Também não há problema, porque gravei tudo, tudinho na minha cabeça. A foto escura foi tirada no quarto, horas depois de ter nascido. Estávamos as duas sozinhas, já toda a gente tinha ido embora e eu pude ficar a olhá-la com todo o amor. A outra fotografia foi no dia seguinte. Dá para ver o quanto mudou e cresceu.































































 



Para mim, hoje a minha vida é antes e depois da minha filha. E depois da minha filha tudo mudou. Vivo por e para ela. Considero um privilégio ser eu a mãe dela. Eu é que estou sempre com ela. É no meu colo que ela acalma. É a mim que os seus olhinhos procuram. Ela já viveu dentro de mim. Há maior privilégio do que esse?



2.8.14

Como fazer desaparecer estrias avermelhadas

Há uns dias uma leitora contactou-me a perguntar sobre estrias avermelhadas. Foi mãe há 2 meses, fez uma barriga muito grande e, como consequência, estalou toda, ficando com estrias avermelhadas. Assim, no momento, não tinha muito para lhe dizer. Felizmente, não tive nem uma estria na gravidez. Já tinha algumas antes de engravidar e mantiveram-se, claro. Lembrava-me da pesquisa que fiz durante a gravidez, não fosse o diabo tecê-las.



O que são, então, essas estrias avermelhadas? São o resultado da pele esticar e rasgar, só que ainda há sangue nessa zona. O que se pretende é que essas estrias vermelhas se mantenham o máximo de tempo para que se possam tratar. Elas só se podem tratar enquanto as células ainda não morreram, ou seja enquanto as estrias estiverem vermelhas. Por isso, mãos ao trabalho.







O que eu sugeri à mamã foi um tratamento muito simples, rápido e fácil de executar em casa por uma pessoa que não tem tempo, como é o caso de uma mamã com um bebé recém-nascido.



1 - Esfoliar a zona levemente. Aqui, vamos querer eliminar as células mortas, mas também atrair sangue à zona para promover uma nova cicatrização. Podem fazer a esfoliação com um pouco de sal grosso, se não tiverem outra coisa, juntamente com óleo de amêndoas doces ou óleo de bebé. Não pode ser uma esfoliação muito agressiva, pois não queremos agredir a pele. Convém é que a zona fique um pouco avermelhada, sinal de que sangue renovado invadiu a região afectada. Pode fazer 1 a 2 vezes por semana, no banho.



2 - Existem no mercado vários produtos para "tratar" as estrias, mas eu não conheço a sua eficácia. O produto que eu posso assegurar que resulta, não em estrias concretamente mas noutras situações, é mesmo o Óleo de Rosa Mosqueta. Como já falei aqui várias vezes, este óleo é poderosíssimo em termos de regeneração e cicatrização da pele. Pode ser usado na sua forma concentrada ou juntamente com o creme hidratante habitual. Eu compro o meu óleo na Bottega Verde.







Depois, há uma série de tratamentos médicos ou estéticos que estão à disposição de quem tem carteira para isso.

25.6.14

Grávidas festivaleiras



A gravidez não tem que ser vivida na reclusão da sua casa.  Este ano voltamos a ter um espaço My Mom Rocks, no Optimus Alive’14, para mamãs festivaleiras. Este espaço já estava disponível nas duas anteriores edições do Optimus Alive e tem uma área total de cerca de 50m2, um espaço renovado e uma zona lounge ampliada.

A N Seguros proporciona às “grávidas festivaleiras” um momento de puro lazer em segurança e com todo o conforto. Para além disto, no espaço “My Mom Rocks”, as grávidas terão acesso a uma série de serviços permanentes e personalizados que garantem a sua protecção. Longe das filas e dos aglomerados de festivaleiros, é no espaço My Mom Rocks que as grávidas podem solicitar o serviço N Recados – basta pedir e esperar que a equipa My Mom Rocks lhe conceda o desejo. Com o serviço N Mimos podem aceder a sessões de massagens, reflexologia, música in Útero, Yoga Pré-Natal e uma série de ofertas que vão desde vouchers de desconto, até produtos para bebés.

Durante os três dias, para tirar o máximo proveito do evento, sem preocupações, o serviço N Enfermeiras estará disponível para prestar auxílio, responder a dúvidas e promover a boa disposição. Não faltará ainda um divertido desafio que uma verdadeira Rock Mom não deixará de aproveitar. Uma divertida sessão fotográfica, para mais tarde recordar e que habilita os participantes a ganhar prémios no passatempo a realizar no Facebook da N Seguros.

Para as grávidas que não querem deixar de conhecer todo o recinto, haverá pontos de descanso exclusivos para que as caminhadas não se tornem desgastantes.

Segundo Sílvia Ramiro, responsável pelo Marketing da N Seguros, «em 2013 passaram pelo espaço “My Mom Rocks ”mais de 300 grávidas, o que é revelador da importância que este espaço tem vindo a adquirir enquanto resposta às preocupações e necessidades específicas de quem se encontra na fase pré-mamã. No fundo, o espaço “My Mom Rocks” reflecte a filosofia da N Seguros: uma companhia que procura dar resposta às necessidades específicas de cada cliente. Neste caso, e porque consideramos que o Optimus Alive é um espaço com experiências para todos, não podíamos deixar de fora as futuras mamãs.”

“My Mom Rocks” no facebook:

Além da aposta no espaço e serviços “My Mom Rocks”, a N Seguros disponibiliza, através da sua página de facebook - www.facebook.com/NSeguros, uma plataforma de informação onde é possivel realizar reservas, consultar a programação, localizar os N Spots, colocar questões à equipa de profissionais de Saúde e consultar as N Dicas para quem visita o recinto com barriga!


 

22.5.14

O parto #2

Quando vos falei do meu parto, achei que tinha sido muito (demasiado!) descritiva. Afinal, ainda faltava falar ainda de uma ou duas coisas. Aliás, nunca li nada sobre isso e achei engraçado partilhar aqui.

Após me ter sido administrada a epidural, comecei a sentir imensa comichão no corpo, sobretudo na zona do tronco. A determinada altura, as minhas duas mãos já não eram suficientes para me aliviar. Já para não falar da figurinha que eu estava a fazer a coçar aqui e ali. Perguntei às enfermeiras e confirmaram que era um dos efeitos da analgesia. Pronto, fiquei descansada e já nem me lembro quando é que passou, mas não demorou muito tempo.

A outra coisa engraçada aconteceu já no quarto do internamento. Como sabem, os hospitais são muito quentes. Aliás, uma das minhas preocupações foi arranjar camisas de noite muito, muito frescas porque eu não me sinto bem com o calor excessivo. Então, estava a sentir-me óptima até que mudei da maca para a cama e passei a sentir um frio terrível. Mas era um frio de estar a tremer. Puseram-me uns cobertores na cama e continuei a tremer. Passado umas horas, já estava a transpirar. Tirei os cobertores da cama e continuava a transpirar. Foi assim nos dias seguintes e, mesmo, já em casa. Foi-me dito que eram alterações hormonais.

E, pronto, era isto.

13.5.14

Data prevista para o parto

Hoje era a data prevista para o meu parto. A minha princesa acabou por chegar quase um mês antes do tempo. Apesar de toda a felicidade que ela trouxe, não consigo deixar de pensar no erro médico que precipitou o seu nascimento e nas possíveis consequências de um parto prematuro. Felizmente, a minha menina nasceu pequenina, mas muito saudável e com vontade de crescer. Até à semana passada, já tinha aumentado meio quilo no peso. Come com voracidade e urgência. Quando a fome se manifesta, ela abre as goelas como se estivesse a passar fome há dias. E tem que comer logo! As doses de leite aumentaram de 30, para 60 e, desde a semana passada, para 90 ml. Acho até que os 90 ml já não a satisfazem. Parece-me tão estranho um ser tão pequeno comer tanto... Não lhe quero aumentar a dose antes de falar com a pediatra. Eu estou a tirar o meu leite com uma bomba. Infelizmente, não consigo produzir leite suficiente para as necessidades dela e tenho que lhe dar fórmula. Enquanto puder, vou acumulando os dois tipos de leite, mas como ela já bebe tanto, não consigo dar-lhe muito do meu leite. Hoje, por coincidência, tive que ligar para o consultório do excelentíssimo médico que me provocou o parto prematuro por causa de umas facturas. Falei com a secretária e ela perguntou-me se a bebé já tinha nascido. E eu disse que sim, que nasceu um dia depois de eu ter estado lá na consulta. E ela respondeu que era normal, que era o "jeitinho especial" que o doutor costumava dar. Quando lhe disse que foi um mês antes do tempo, ela disse que isso não. Fiquei cada vez mais convencida de que ele confundiu tempos e datas. Aquele irresponsável!! Apesar de muita gente me dizer que ainda bem que ela nasceu antes, eu recuso-me a esquecer o abuso de que fui (fomos) vítima(s). Admito que o parto e respectiva recuperação foram fáceis devido ao tamanhinho dela, que pudemos tê-la connosco um mês antes, mas não vou agradecer ao médico por isso. A minha menina estava muito bem na minha barriga. Estava confortável e a engordar. Não tinha nada que ser exposta a este mundo antes do tempo. Eu não tive leite, não tinha uma série de coisas preparadas, ainda estava a trabalhar... Além disso, fico com a sensação de que se eu tivesse um trabalho com mais stress e esforço físico, a pequenina teria nascido ainda mais pequenina. Graças a Deus que descansei muito, alimentei-me bem e não a incomodei em nada. Por outro lado, será que eu trocava este último mês por alguma coisa? Claro que não! Ainda bem que vieste no dia 17 de Abril e não no dia 12 de Maio.

23.4.14

O parto

No ultimo texto descrevi a terrível consulta com o meu obstetra. Foi aí que começou o meu parto.
Cheguei a casa ainda muito abananada, deitei-me no sofá a escrever o post para o blogue e trabalhei ao computador, sempre deitada de lado. Tinha contrações, sem dores, mas sentia aquelas dores, tipo menstruais, o tempo todo. Como já era habitual, não quis dar muita importância. Entretanto, o meu marido pediu-me que fôssemos jantar ao café ao lado de casa, pois ia dar um jogo de futebol com o Benfica. Fui a pé e regressei depois com uma amiga.
Em casa, fui à casa de banho e vi a primeira parte do rolhão mucoso. Era um muco espesso, cheio de sangue e absolutamente assustador. Ao longo de toda a gravidez, não tinha perdido uma gotinha que fosse de sangue e ver aquilo tudo foi muito mau. Porém, o médico tinha alertado para alguma lerda de sangue nos dias seguintes ao toque. Assumi que fosse normal. A partir daí, comecei a sentir contrações com dor. Era meia noite e as contrações vinham de 6 em 6 minutos, qual relógio. Muito raramente, eram 7 ou 12 minutos. Dei-me ao trabalho de passar a noite toda a anotar os minutos no telemóvel, na esperança das construções ficarem irregulares. Por volta das 2 da manhã, liguei à minha cunhada para saber o que seria aquilo, já que se estava a tornar insuportável. Disse que podia ser normal, que fosse tomar um banhinho quente. Se fosse o parto, acelerava-o, se fossem apenas dores, aliviavam um pouquinho. De facto, aliviou o suficiente para eu dormir umas 2 horas e depois voltou tudo ao mesmo. 6 em 6 minutos uma dor muito forte por uns 10 segundos. Eu nem queria acreditar que pudesse ser o parto. O marido dizia que aquilo devia ser normal, que não devia ser assim tão forte, que aguentasse, que o médico sabia o que estava a fazer, etc, etc. Sempre que adormecia, acordava e ia ver a última contração e tinha sido há 6 minutos atrás. Não dormi nada.
De manhã, perdi o resto do rolhão, desta vez mais abundante. Fui logo fazer as análises, como o médico pediu. Entrei no laboratório a chorar com dores. Fiz o hemograma e a cultura da bactéria estreptococo B e pedi que fossem entregues ainda naquele dia, pois não sabia o que ia acontecer e precisava mesmo delas. Só me davam o hemograma ao fim do dia, a outra só na semana seguinte.
Fui para casa, e tratei de informar no trabalho que não conseguia trabalhar e que precisava de tirar uns dias. Nem sabia se não ia mesmo entrar em trabalho de parto. Eu tinha que preparar 2 pessoas para me substituírem durante a minha licença, mas só ia fazer isso mais tarde, mais próximo de Maio. Enviei os documentos necessários para poderem fazer o meu trabalho e apressei-me a desligar o pc. Neste tempo todo, tive o raio das contrações de 6 em 6 minutos. Ao início da tarde, fui ao serviço de internamento de obstetrícia e ginecologia ter com a minha cunhada para fazer um travado e ver como estaria a minha pequena. Ela estava bem, mas as contrações já tinham uma grande amplitude. Foi-me aconselhado andar a pé. Quando saí do hospital, já nem me apetecia ir para casa, tais eram as dores. Por mim, tinha ficado logo lá, mas por algum motivo eu recusava-me a acreditar que aquilo fosse o parto. Não podia ser! Eu só tinha 36 semanas e 4 dias. Descansei a gravidez toda, não tinha tensão alta, as análises estavam todas óptimas e no dia anterior o médico não disse nada que o parto estaria iminente. Estive uma meia hora em casa, no escuro e resolvi ir para o hospital, desta vez para as urgências. Fosse o que fosse, nada justificava que eu estivesse com tantas dores e durante tantas horas. Estava exausta pelas dores e pela falta de sono.
No hospital, a minha cunhada entretanto tinha saído do seu turno e acompanhou-me o tempo todo. O médico que me recebeu não se surpreendeu que eu estivesse cheia de dores e perguntou o que é que o meu médico teria na cabeça para me fazer o que fez. Já não me deixaram sair. Fiquei com a confirmação de que o trabalho de parto foi provocado no consultório do médico, no dia anterior. Fizeram-me vários toques e nenhum doeu. Não doeu nada! Depois perguntaram-me pelas análises do terceiro trimestre e não as tinha, claro. Conseguimos o hemograma, mas as outras não. Por causa disso, ficou determinado que tinham que assumir que o resultado era positivo e, portanto, teria que levar uma injeção de penicilina.
Vesti uma bata e chinelos do hospital e levaram-me para a ala dos partos. Fiquei numa sala com umas cintas na barriga, que controlam o bebê. Puseram-me um cateter com soro e ali fiquei ã espera. As dores mantinham-se no mesmo ritmo e intensidade, agora talvez até mais fortes. De vez em quando, faziam o toque. Eu pedia a epidural e as enfermeiras pediam-me que respirasse. Ora, a respiração, nesta fase, não atenua a dor. Simplesmente leva oxigênio ao bebé. Era nisso que eu pensava, mas chegou a um ponto que já não conseguia. E aí, já não eram dores de 6 em 6 minutos. A mim parecia-me tudo seguido e muito prolongado.
Finalmente, fizeram-me mais um toque e chamaram uma anestesista. Tinha um ar muito jovem, de marrona, mas muito simpática e querida. Explicou-me tudo, fez umas perguntas e lá começou o procedimento. Sentei-me na cama, de costas para ela, com as pernas em flor de lotus. Tive que ficar curvada, mas com os ombros relaxados. Deu umas anestesias na pele antes da epidural propriamente dita. Não dói, mas é uma coisa esquisita. Sente-se a agulha a entrar numa área dura, a resistência, a pressão. Picou-me várias vezes, talvez fruto da inexperiência. O pior disto tudo foi mesmo não me poder mexer durante as contrações. Sim, elas continuavam lá. De resto, é tudo muito suportável. Uns 5 minutos depois, as contrações eram muito mais leves, 10 minutos depois, sentia as contrações sem dor e logo a seguir já nem sentia nada. Sente-se sempre as pernas, mas com um formigueiro. Adorei a sensação da epidural. A dor acabou ao fim de 20 horas de sofrimento. Não há dinheiro no mundo que pague essa sensação.
Entretanto, começaram outros procedimentos e já nem sei bem por que ordem. Não me lembro porque foi tudo sem dor. Nada mais doeu em mim. Rebentaram-me as águas com a mão. Foi estranho, claro, mas não foi muito desagradável. Depois, algaliaram-me. Tinha muito medo disto, mas não custou mesmo nada. Pediram-me que me fosse virando ora para direita, ora para a esquerda para que a epidural fizesse o mesmo efeito de cada lado. Quando sentisse dor, podia chamar que reforçavam a dose de epidural. E fiquei para ali sozinha, a virar-me de uma lado para o outro, porque a enfermeira mandou a minha família jantar.
Ao fim de algum tempo, comecei a sentir as contrações ao de leve. Ia pedindo a quem entrava na sala que me reforçassem a dose. Não que doesse muito, mas tinha medo que demorasse a fazer efeito e que a dor evoluísse muito. Tinham todos ido jantar. Veio uma enfermeira e resolveu fazer-me o toque e disse que já estava. Chamou a enfermeira que me acompanhou, veio outra anestesista, reforçaram a dose e ligaram para a minha cunhada para regressarem do jantar. Ninguém atendia. Esperámos um pouco. Percebi que o parto se aproximava, mas eu não sentia nada. Nem pressão, nem vontade de fazer força, nada.
Não deu para esperar mais e puseram-me numa cadeira de rodas e fomos para a sala de partos. Subi para a marquesa e disseram-me que não fizesse força ainda, mesmo que tivesse vontade? Também não tinha. Por fim, pediram-me para fazer força e eu só me lembrava que estava ali para puxar e quis despachar o assunto. Usei o que aprendi nas minhas aulas de yoga e nas aulas de preparação para o parto. Inspirei, retive o ar, encostei o queixo ao peito e fiz força. Repeti isto 3 vezes, chega a minha cunhada à sala de partos e põem-me a minha filha na barriga.
Apanhei um susto enorme! A menina parecia um bichinho azulado, cheio de vėrnix a cobrir-lhe o corpo e não chorou de imediato. Já? Era já a minha filha? Limparam-na superficialmente, começou a chorar vigorosamente, pediram-me que cortasse o cordão umbilical e puseram-ma ao peito. Parou de chorar e foi um momento lindo.
A Maria Victória nasceu às 21:25 do dia 17 de Abril, com 45 cm e 2,345 kg.
Depois, chamaram o pai e foram tratar dela. Eu acompanhava tudo, e nem conta dei da expulsão da placenta, nem dos pontos. Fiquei a saber depois que só precisei de 2 ou 3 pontos e fizeram-me uma sutura intradérmica. Retiraram todos os cateteres (soro, algália e epidural) e fui para uma sala com a minha bebé. Permitiram que toda a família nos visitasse e eu estava super bem disposta, sem dores graças à epidural.
A irresponsabilidade do médico que me seguiu podia ter tido outras consequências. Graças a Deus, a minha filha nasceu bem, está bem e eu estou bem. 6 dias depois do parto, sinto-me óptima. Tomei Brufen e Paracetamol para as dores, que não foram muitas. Há 2 dias que não tomo nada.

(Nota do autor: o texto foi escrito num iPad e estou sem tempo para fazer a revisão. Desculpem qualquer erro.)

16.4.14

Consulta 36 semanas e meia II

Acabei de sair agora do médico e hoje tive uma experiência horrível.

Primeiro, brinda-me com o belo comentário: "Então, ainda não pariu isso?". Ora, eu estou com 36 semanas e meia, não me parece que seja a altura indicada para parir isto, certo?. Depois, chegou à conclusão de que ainda não me tinha mandado fazer análises de sangue do 3º trimestre. E eu disse que podia ir fazê-las amanhã e ele nem estava a perceber nada. Achava que eu já tinha 40 semanas e mais valia fazer isto tudo no hospital. Tive que o parar e aí ele percebeu tudo. Enfim... Hoje não fez ecografia, não me pesou, não me mediu a tensão. Também não me cobrou a consulta. Perguntou se a bebé mexia bem e se a barriga ficava dura. Confirmei que sim.

Depois, fui para a marquesa para ele me fazer o toque. Foi horrível. Peço desculpa às senhoras que ainda não passaram por isto. Não quero assustar ninguém, aliás nem é normal ser mau, mas a minha experiência foi verdadeiramente assustadora. Foi tão mau que tive que lhe agarrar nas mãos e pedir-lhe para parar. Ele não parou, claro, e terminou o exame. Ficou com a luva com sangue. Fiquei quase em choque. Achei que foi de uma violência horrorosa e nem quero imaginar o que se seguirá. Pedi-lhe desculpa pelo meu comportamento, mas doeu-me imenso, e perguntei-lhe se era normal doer tanto. Ele disse que sim, que há mulheres que se queixam e que nos próximos dias é normal perder um pouquinho de sangue. Só faltou o meu controlo da respiração. Nem me lembrei disso.

Bom, resumindo: neste momento, já estou com 2 dedos de dilatação e a coisa está bem encaminhada. Muito provavelmente, o parto vai acontecer antes de dia 12 de Maio, que era a data prevista. Pediu-me que fosse ter com ele ao hospital no dia 27 de Abril (domingo), levo as análises e vamos ver como correm as coisas.

Perguntei-lhe se achava que a bebé poderia nascer antes de dia 27 e ele disse que era provável, mas que isso até seria bom. Seria um parto espontâneo, natural e para me dirigir ao hospital em caso de rebentamento das águas, de perda de sangue e dores de 15 em 15 minutos. Claro, que se tiver dores de 20 em  20 minutos e elas forem insuportáveis devo ir também. E recomendou que não me esquecesse de pedir a epidural. Como é óbvio, não me vou esquecer. Acho que, se pudesse, tinha pedido epidural para o toque! :)

Quando saí do consultório, fartei-me de chorar. Não sei se foi da dor, se foi da invasão que senti, mas não consegui controlar-me. Entretanto, liguei à minha cunhada que é enfermeira especialista em saúde materno-infantil. Explicou-me que o facto de sentir dor é porque o útero ainda está muito recuado e ele teve subir muito a mão. Habitualmente, o toque não dói. Depois, deu-me a boa notícia de que ter 2 dedos de dilatação nesta fase de uma primeira gravidez, e saudável, é muito bom. Valha-nos isso.

Pronto, agora é dar umas caminhadas para a bebé encaixar no sítio certo e esperar que tudo corra bem. Para já, só consigo ficar deitada a recompor-me do susto.

Consulta 36 semanas e meia

Hoje vou novamente ao médico. De certeza que me vai fazer o toque. O toque que eu tanto detestei.

O médico sempre me disse que a bebé seria de 3kg - 3,1kg. Ontem, a minha cunhada esteve a avaliar a minha barriga e disse que a bebé estava muito grande. Será que cresceu tanto em 15 dias? O pânico começa a instalar-se... não quero fazer um parto normal de um bebé enorme. Vamos ver o que ele diz hoje.

14.4.14

Pensos para o pós-parto

Como sabem, tenho uma familiar a trabalhar no internamento de obstetrícia que me deu dicas preciosas sobre os pensinhos para o pós-parto. No hospital onde a minha filha vai nascer não dão esses pensos, por isso temos que ir prevenidas.

Umas senhoras que andavam comigo nas aulas de preparação para o parto disseram-me que iam levar umas cuecas descartáveis, já com penso incluído. Portanto, uma espécie de fralda. Até fazia algum sentido. Não há incómodos, não há fugas e depois vai tudo para o lixo.

O problema que se coloca aqui é mesmo o tipo de parto que se teve. Se for cesariana, creio que estas "fraldas" sejam mais adequadas. Retêm o fluxo, neutralizam o odor (?) e facilitam na higiene. Porém, se for parto normal, com laceração ou corte, a coisa complica.

Segundo me foi explicado, o melhor é usar os pensos mais grossos, tipo os antigos. Se usarmos as "fraldas" ou aqueles pensos muito absorventes, isso fará com que aguentemos mais tempo com eles, adiando a higiene e a sua substituição. Há maus cheiros, há um corte naquela zona e as infecções aparecem. Aqueles que têm uma superfície de silicone ou plástico também são desaconselhados pelo contacto que mantêm com a pele.

Por isso, seguindo o conselho da especialista, e não querendo ter pontos infectados e outras coisas, comprei os pensos no Jumbo. Comprei 3 embalagens para fluxos diferentes. São super baratinhos, podem ser substituídos facilmente e com menos de 5€ comprei imensos pensos.

9.4.14

Sessão fotográfica pré-mamã às 35 semanas

No sábado, mesmo antes de fazer 35 semanas de gestação, fui fazer uma sessão fotográfica.

Já andava há meses para a fazer. Gostaria de ter feito uma por mês, mas a disponibilidade não mo permitiu. Além disso, não sou fotogénica e fujo a 7 pés dos flashes. Não consigo sorrir para a objectiva, não consigo sorrir para um estranho, não consigo sorrir quando não me apetece. Fico sempre com uma cara estranha, com os olhos semi-cerrados, uma expressão falsa, de medo, de terror, sei lá.

Então, no sábado lá fui eu ter ao estúdio. Era só eu, o fotógrafo e o meu barrigão. Sugiro que vão sempre acompanhadas. Ajuda a descontrair. O meu fotógrafo era muito simpático, mas no meu caso nem isso adiantou.

Levei umas roupas diferentes, uns sapatinhos, um coelhinho e uma roupinha da princesa. Não usei fitas, nem laços. Fiz umas fotos mais descontraídas, outras a focar a barriga, jogos de luz, contrastes. Foram 2 horas interessantes, cheias de disparos. No final já estava a ficar mais à vontade com os disparos.

Hoje voltei lá para fazer a selecção das fotos. Eram centenas de fotos e consegui reduzor tudo a 40. Fiquei surpreendida porque nunca imaginei que pudesse tem 40 fotos decentes. Há fotos lindíssimas. E tenho a certeza que vou adorar ver essas fotos um dia mais tarde.

Aproveitem a vossa gravidez, abracem-na como se fosse uma experiência única e registem-na. Se não puderem ter 40 fotos, façam apenas 5, mas façam. Não é assim tão caro e vai valer a pena.

Assim que me enviarem as fotos, partilho com vocês, claro.