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3.5.19

Ipsis verbis

Esta conversa, iniciada pela minha filha de 5 anos, não me deixa pensar noutra coisa desde há uns dias.

- Mamã, quando for adulta não vou viver nesta casa, pois não?
- Podes viver nesta casa ou noutra casa. Depende devárias coisas.
- Não, eu quero viver noutra casa com os meus filhinhos, não quero viver aqui.
- E vais deixar-me sozinha nesta casa?
- Tu ficas com o papá e eu venho visitar-te.
- Mas eu queria que ficasses a viver comigo. Ou eu contigo, para te ajudar com os teus filhos.
- Mamã, quando eu for adulta, vou ser mesmo adulta.Não vou precisar de ajuda. 
- E quem vai viver contigo na tua casa?
- Vivo eu, os meus 7 filhinhos e o meu marido. Ainda não escolhi o meu marido, depois escolho.
- E podes deixar-me um filhinho teu cá em casa,de vez em quando?
- Posso, claro! Um ou dois. 

(Uma hora depois...)

- de certeza que não queres viver comigo quando fores adulta?
- naaaaaão!

Entretanto, como ainda estou em estado de choque com esta decisão, continuo a perguntar-lhe se quer realmente sair de casa para formar a sua própria família. Está de pedra e cal na decisão. Entretanto, os 7 filhos já passaram para 8 e também já me disse que me deixa em casa de todos os 8 filhos, em vez de apenas 2.

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1R_r_ZaoGRtOanBbRZELBDETrwngDIDhe

21.4.19

Ipsis Verbis

Véspera de dia de Páscoa à noite. Chego ao quarto e apercebo-me de que a Maria Victória tinha estado a comer uma bolacha na cama e deixou tudo cheio de migalhas. Ralhei imenso com ela. Estava cansada e depositei as minhas frustrações nela. Senti-me culpada e quis perceber como é que ela se sentia em relação a mim (ando a ver muito This Is Us). Sei que ainda está numa idade em que é totalmente honesta e perguntei-lhe o que achava de mim. Respondeu-me: “És perfeita!” 
Sacudi as migalhas e ficámos na macacada até adormecer... Não tenho palavras para isto. 

19.4.19

O parto - aquela inundação de Amor (ou não!)

Já cá falei no nosso parto, mas nunca abordei um determinado assunto por considerar que era a única a ter sentido isso. Ao longo destes 5 anos de mãe, já percebi que as coisas não nos acontecem só a nós. O que acontece é que ninguém fala nos assuntos tabu e, muitas vezes, damos por nós a sofrer sozinhas.

Nunca me senti muito culpada por ter sentido isto, até porque passou logo, mas achei que era estranho. E foi numa conversa com aquelas amigas com quem falo de tudo, sem qualquer filtro, que disse que no meu parto não senti aquela inundação de Amor de que tanta gente fala.

Não gostei particularmente de estar grávida, apesar de ter sido melhor do que eu antecipei, eu estava cheia de medo do parto, por isso, a minha preocupação estava orientada para os procedimentos médicos que estavam a ser feitos e para a saúde da minha filha. Como o meu parto foi muito rápido, confesso que até me assustei quando ma mostraram e ma colocaram nos braços. Parecia um bichinho assustado e com frio. O instinto pediu-me que encostasse ao peito e a aquecêsse. Não foi um momento particularmente emotivo. Eu só estava atenta ao que se passava à minha volta. 

As horas e os dias passam e o Amor que começou na gravidez cresce exponencialmente! É um amor que nos quer sempre perto daquele ser. Foi depois de ser mãe que percebi realmente a expressão “Parir é dor, criar é Amor”. Não há maior verdade. É no cuidar que se cria o vínculo que une pais e filhos para sempre. Por isso, o meu acto de parir não foi tão extraordinário como é o ser mãe todos os dias. 

Hoje sei que se tivesse outro filho, o parto seria provavelmente mais emocionante. Já sei o que me espera. Toda a literatura que li, os cuidados que tive, os preparativos que fiz... nada disso nos prepara para Amar aquele bichinho pequenino que me entregaram. São orientações importantes para se cuidar de um ser humano bebé, mas não ensinam uma mãe a Amar.  

E é por isso que basta ver um vídeo da minha filha ou ouvir alguém elogiá-la para me emocionar. Como não? Fui eu que a criei. 

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1ni6OYrqSa1jDfqEkOY55N_w3WDejQKvihttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1RULEIhrBSweNItNbdvifv9PQkLl1gb-Khttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1vNetZT-J5KHeyXRJ93DgzMiWfFLxKNIL


14.4.19

Caça aos ovos

As tradições anglo-saxónicas estão cada vez mais presentes na cultura portuguesa. Confesso que o consumismo a que elas apelam me preocupa, mas se for para divertir e entreter as crianças e os amigos, venham elas.
Hoje, a propósito do dia de Ramos, e num convite feito à pressa, juntei cá em casa uns amigos e os filhos e fizemos uma caça aos ovos. Comprei vários sacos de ovos de chocolate, de vários tamanhos e feitios (ok, também caçaram coelhos, e não houve direito a ovos caros como os Kinder surpresa e semelhantes) e distribuí por duas divisões da casa. Como a minha casa é grande e tem muitos recantos, foi o cenário ideal para esta corrida. Como eram crianças com idades entre os 3 e os (quase) 5 anos, e não queríamos que ninguém ficasse sem ovos e ficasse triste, foram espalhadas muitos ovinhos e foi uma alegria! Entretanto, encontrámos mais um saquinho que ficou esquecido ea caça aos ovos continuou no jardim. Já não chovia e foi uma caça rápida. Isto tudo para dizer que não foi preciso investir muito dinheiro para tornar uma tarde super divertida e que as crianças não irão esquecer tão cedo. 

https://drive.google.com/uc?export=view&id=1n5WnKW27ClXP9Qr1J_6zwHvloFQNJnbXhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1oomtKpvyBr_B7jbS9Ey2T2LSp51dDIznhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1wH5aiyllF3dw6MqRtGFhni_ZMNho5XuAhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1-FDC3DQbCjUCZ07gAt8vHVLu1LFV3VsGhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1OcJgNEtN2dOPnlTrWAQS3jasm67NSbfnhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1jzo4BbDcHwR94h_WnegtuMOTuPHCWsTjhttps://drive.google.com/uc?export=view&id=1M7W2LbvICJXCd1MTOd5lys0nyFxGFkxY
https://drive.google.com/uc?export=view&id=1gyb1hYpInwPMCJM2FJRGmg0L-rdgy2zw

9.6.18

Os meus cachinhos da Novex

Os caracóis são tão fofinhos, mas eu ando farta deles! Comigo resolvo o problema com alisamentos. É espectacular! Posso deixar secar o cabelo ao natural e fica liso e brilhante. Não há cá horas a secar o cabelo, pranchas, escovas...
Com a minha filha é diferente. Herdou o meu cabelo fino e fácil de embaraçar e os caracóis a dois ou três familiares com caracóis. Combinação de sonho! Basta andar na cadeira do carro para chegar ao destino com um emaranhado de rastas na parte de trás da cabeça. Bom, mas isso é numa viagem de 15 minutos, porque uma noite de sono dá direito a rastas por toda a cabeça! Pentear o cabelo molhado também não é pêra doce. Só o acto de lavar o cabelo e o misturar provoca uma bela bola de pêlo. E não há amaciador que resulte.
Esta semana vi uma publicidade sobre o produto "Os meus cachinhos" da Novex e resolvi encomendar o champô, o amaciador e o spray desembaraçante. Foi super rápido e foram muito simpáticos porque ainda mandaram umas amostras.
Estava mesmo ansiosa por experimentar, no entanto é bom estar consciente que não são champôs e amaciadores que vão alterar o tipo de cabelo com que nascemos. Então, vamos lá à review do produto:
O champô é muito macio, não é muito fácil de espalhar porque tive que aplicar umas 3 vezes. Depois apliquei o amaciador e deixei actuar. Quando saiu do banho, o cabelo continuava com o emaranhado habitual. Ainda faltava um passo: o spray desembaraçante. Ora o spray não é tão líquido quanto os outros sprays que já usei. É uma espécie de creme, por isso temos que aplicar mais vezes, no entanto há mais produto no cabelo.
Resultado: penteei o cabelo com facilidade. O cheirinho que ficou no cabelo é muito bom. Um dia depois e ainda cheira bem. Apesar dos produtos serem mais densos do que o habitual, o cabelo ficou muito solto, brilhante e suave. Das próximas vezes, vou experimentar apenas o spray e ver se é eficaz sozinho ou se é fundamental usar os 3 produtos.

23.4.18

4 anos

Este ano as celebrações do aniversário da Maria Victória foram especiais por vários motivos. O primeiro foi ter festejado com os coleguinhas da escola. Como só entrou para o infantário em setembro nunca tinha tido esta oportunidade. Foi tão bonito! Optei por um bolo muito simples, pouco doce e com cobertura de natas vegetais. Fez um sucesso e não sobrou quase nada. Cantaram os parabéns, dançaram, encheram balões, rebentaram balões e foi tudo muito simples e bonito!

À noite, jantámos com os avós e soprou as velas mais uma vez.

A festa mais divertida estava reservada para o fim de semana. Convidámos todos os amigos e coleguinhas da escola e só a chuva não permitiu que fosse ainda mais divertido, com insufláveis. Mas, como as crianças não se deixam afectar pelas condições atmosféricas, animação não faltou ao longo da festa. O bolo era um red velvet com frutos vermelhos e cobertura de natas vegetais. Ela adorou, todos se divertiram, por isso a missão foi cumprida.
Agradecemos a todos os que contribuíram para estes dias fossem tão felizes.

6.4.18

Tom Sawyer

Qualquer pessoa da minha geração cresceu a ver o Tom Sawyer. Sim, naquele tempo em que só havia 2 canais na TV - eu, por acaso, até tinha mais porque apanhava alguns canais espanhóis - e esperávamos ansiosamente pela hora da bonecada. Se houvesse algum atraso, azar, não dava para puxar atrás. Então, acho que crescemos a valorizar muito os desenhos animados. Não é como agora que há uns 20 canais exclusivamente para crianças e eles dão-se ao luxo de fazer zapping ou simplesmente passar para o YouTube.
Num destes dias de férias da Páscoa, já incomodada com a porcaria que a minha filha estava a ver no tablet, tomei os comandos do aparelho e apresentei-lhe o Tom Sawyer. O Tom Sawyer e o Huckleberry Finn do Mark Twain são personagens apaixonantes e a Maria Victória está rendida a eles. Como não estar? Para já, acha estranho eles não usarem sapatos, irem a pé para a escola e as palmadas que o Tom apanha constantemente do professor. Todas as noites vemos um episódio juntas e é um prazer rever os desenhos animados da minha infância com a minha pequenina. Pés descalços, banhos no riacho, brincadeiras com os amigos na rua, ajudar nas tarefas domésticas... nada de purpurinas, cães e gatos a falar e super-poderes. Tão bom!

19.2.18

As memórias

Já investi muito tempo neste blogue. Comecei quando estava grávida, com tempo, com muitas novidades para contar e partilhar. Havia novidades todos os dias e quis deixar este registo para mim e para a minha filha. 4 anos depois, a realidade alterou-se completamente. A atenção que uma criança de 3 ou 4 anos exige é imensa e não sobra tempo para muito mais. 

Já tive a oportunidade de me tornar mais uma blogger, como tantas outras. Não vou querer ir por aí. Já recusei vários convites, algumas parcerias que não me interessavam. A minha vida não é isto. Sou uma mãe como vocês. Tenho o meu trabalho, as minhas responsabilidades, as minha filha e as minhas necessidades. Ser "forçada" a vir ao blogue para escrever para prender os leitores não é muito a minha "cena". Já cheguei à conclusão que é preferível viver as situações e partilhá-las com quem estamos a vivê-las, do que que vir para aqui exibi-las. Nem é tanto exibir essas vivências, é o tempo que perco a falar delas. Como a minha filha já tem quase 4 anos, já vai guardar muitas recordações do tempo que passamos juntas. Ou seja, não há necessidade que eu as escreva para que ela saiba o que aconteceu. Prefiro que ela me recorde a brincar ou a cozinhar com ela, do que leia que fez isso comigo sem ter qualquer memória disso.

Não vou fechar o blogue porque não consigo. É a minha história enquaro mãe da minha linda filha. No entanto, não vou alinhar na onda de "bloggers" e falar de tudo e de nada só para preencher espaço.

Gostaria de vos agradecer por estarem desse lado desde o início e pelo carinho que por nós têm. Acreditem que é recíprico! No entanto, por mim e por vós, vou passar a ser mais selectiva com os conteúdos partilhados. As redes sociais estão cheias de lixo e nós passamos imenso tempo a ver esse mesmo lixo. Temos que ser mais criteriosos com o que lemos porque o nosso tempo é preciso e deve ser usado para nos enriquecermos e para o gastarmos com quem amamos. 

Obrigada!



10.1.18

Amigos imaginários

Nos últimos tempos, a Maria Victória tem-me falado nas suas amigas Bibi e Gabi. Não são da sala dela, mas pensei que fossem da escola primária ao lado do Jardim de Infância ou do Karate, já que não sei os nomes de todos. Não são. São amigas que ela inventou. Da primeira vez não valorizei porque a minha filha brinca muito de faz de conta, é muito criativa e fabrica situações e personagens. No entanto, ela arranja sempre maneira de trazer a Gabi e a Bibi para a conversa.

Hoje resolvi perguntar-lhe mais coisas sobre as suas amiguinhas. A Bibi tem 4 anos e a Gabi tem 6 anos. Não são irmãs, são amigas e vivem no Algarve. A Maria Victória conheceu-as na casa delas, mas elas também costumam vir cá a casa. Aliás, é quando estão juntas.

Não deixa de me assustar um pouco esta conversa, até porque vivemos numa casa com mais de 200 anos, cheia de história e, acredito, com muitos habitantes... Spooky, right?

De qualquer das formas, parece que esta coisa dos amigos imaginários é um fenómeno normal em crianças com um comportamento e personalidade elaboradas.

- costumam aparecer desde os 2-3 anos até aos 7-8 anos
- é mais comum nos primeiros filhos ou filhos únicos
- pode estar associado a crianças que convivem pouco com outras crianças ou que vivem num ambiente demasiado adulto
- está associado a crianças muito criativas e muito fantasiosas
- crianças com amigos imaginários têm tendência a ser jovens criativos, com maior empatia e boas habilidades linguísticas
- quanto maior a criatividade e fantasia da criança, maior a probabilidade de ter um amigo imaginário
- os pais devem "conhecer" os amigos imaginários e prestar atenção às suas conversas
- as crianças devem preferir sempre brincar com os amigos reais


8.1.18

Furar as orelhas

A 3 meses de cumprir 4 anos, a Maria Victória ainda não tem as orelhas furadas. Agora sei que devia tê-lo feito quando era bebé, pois agora é bastante mais complicado. Nunca o quis fazer porque não lhe queria infligir um sofrimento desnecessário em prol de um motivo fútil. Sim, as meninas ficam lindas, há brincos lindos, identifica-se facilmente uma menina pelos brincos... para mim, nunca teve qualquer importância.

A Maria Victória é muito vaidosa e feminina. Gosta de laços, folhos e cor-de-rosa. Naturalmente, gosta de brincos e outros acessórios. Outras pessoas também perguntam porque sim e porque não e hoje levei-a ao sítio que me parece mais indicado para lhe furar as orelhas.

Na loja Claire's furam as duas orelhas em simultâneo e acho que é o ideal para estas crianças. Não estou a ver a Maria Victória querer furar a outra orelha depois de ter furado a primeira. Pareceu-me bastante entusiasmada, mas o facto de as meninas da loja quererem, compreensivelmente, que ela estivesse quieta, enviabilizou tudo. Foi essa pequena hesitação que a fez ter medo e querer desistir.

Não há problema algum. Não quero forçar nada. São apenas uns brincos. Quando ela quiser muito, ela vai querer ir e eu vou estar com ela, a dar-lhe a mão. E vai ficar tão linda com brincos como fica sem brincos.

30.12.17

Festa de Natal da escola 2017

A poucas horas do ano de 2017 findar, acho que tenho que actualizar alguma informação ou a filhota não me vai perdoar. A Festa de Natal da escola já aconteceu há quase 2 semanas e ainda não houve tempo para o documentar aqui. É que com a festa vieram as férias e férias com a Maria Victória em casa significa que não há tempo para mais nada.

A festa de Natal foi espectacular. Confesso que não tinha grandes expectativas, tendo em conta que é uma pequena escola numa aldeia dos arredores de Vila Real. Mas com a boa vontade de alguns conseguiu-se um espectáculo muito bonito para as nossas crianças. Só nos foi pedido que meninas fossem de calças de ganga e camisola branca e meninos de calças de ganga e camisola vermelha.


Ora, a Maria Victória é uma artista nata! Em casa, está sempre a dançar, a cantar, já faz as suas próprias versões e letras, brinca imenso de faz de conta e tudo é um espectáculo para ela. Assim que chegámos ao local, levei-a para ser preparada e começou a choradeira. Queria que eu estivesse sempre com ela! O facto de ter esperado algum tempo até a performance ter começado pode ter tido alguma influência. Pior do que ela só mesmo uma menina que, pelo 2º ano, não vai à escola porque chora no primeiro dia de aulas e a I. que passou o espectáculo ao colo da mãe e não participou. Os outros meninos portaram-se mesmo bem! A sala estava cheia de pais e familiares e isso também pode ter aumentado o nervosismo. 



Por incrível que pareça, apesar de chorar, a Maria Victória fez tudo o que lhe competia. Pobrezinha... 





















O turning point deu-se durante um compasso de espera entre actuações. Estava a dar a música All I want for Christmas, da Mariah Carey, e ela foi mexendo o pézito, depois a perna e depois já era a Maria Victória de sempre. A partir daí, começou a aproveitar a festa. Realmente, os miúdos são capazes de coisas incríveis! Foi lindo! E os professores estão todos de parabéns, pois foram eles que puseram o espectáculo de pé. E as mamãs dos meninos do Jardim de Infância também contribuíram com qualquer coisinha... 


Para além de todas as atuações, também houve uma peça de teatro protagonizada pelos Estropícios Animações. Foram momentos muito divertidos, até porque a determinada altura a personagem Perlim transformou-se em Pai Natal e distribuiu presentes por todas as crianças!

 


Depois, seguiu-se um mega jantar para o qual colaboraram todos os pais e foi uma excelente oportunidade para que todos pudéssemos conviver mais um pouco. 

É uma escola muito pequena (Jardim de Infância e 1º ciclo), tem um ambiente muito familiar, quase caseiro, um corpo docente excelente e assistentes operacionais muito dedicados, a comunidade está toda envolvida, a Junta de Freguesia é uma parceira de peso e os meninos andam felizes! Meninos felizes. Pais felizes!



24.10.17

Quem é Deus?


Hoje, perante a trágica e triste notícia de um amigo tinha falecido, abracei a minha filha e disse: "Obrigada, meu Deus, por me teres dado a minha filhinha!" E ela responde-me: "Quem é Deus?".

Já lhe tinha falado antes de Deus. Aliás, ela até já diz "Ó, meu Deus..." Ela é que nunca me tinha perguntado quem era Deus. Quem era essa pessoa que a enviou até mim. Fiquei um pouco hesitante porque nem eu sei quem é Deus. A minha concepção de Deus tem mudado tanto ao longo dos anos e não queria dar-lhe uma ideia errada. Mas, será que há uma ideia errada e uma ideia certa?

Para encerrar o assunto por ali, optei por dizer-lhe que era ALGUÉM que vivia nas estrelas. E ela: "É o teu avôzinho?" O assunto não está encerrado, claro, e já sei que vou ter longas conversas sobre este tema com ela.

O importante é que ela aprenda a gratidão por termos pessoas de quem gostamos ao nosso lado, pelo tempo que tiver de ser. A única coisa certa nesta vida é mesmo a morte.

18.10.17

3 anos e meio

Como qualquer criança, a Maria Victória adora soprar as velas de um bolo de aniversário (aliás, para dizer a verdade, quaisquer velas servem. Ainda me lembro da vergonha que passei quando num baptizado foi a correr para o altar e tentou soprar as velas que estavam a arder...).
Desde que fez 2 anos que deixei de contar os meses. É uma canseira! Mas ontem a minha mãe lembrou-se que a Maria Victória fazia 3 anos e meio. Assim que ela ouviu isto, começou a gritar alegremente que fazia anos e queria um bolo e um presente. Não houve presente porque ela já tem coisas a mais e recebe imensos presentes sem data especial, mas lá fui tratar de um bolinho e uma vela. Cantámos os parabéns umas 3 ou 4 vezes e comemos uma fatia de bolo. Hoje ao almoço foi a mesma cantoria. 
Desde que ela manifesta este gosto pelos parabéns que temos sempre bolos, velas para todos os aniversariantes da família. Não é pelos aniversariantes. É pela princesa. Acho que só mesmo eu é que não tive direito a bolo este ano. Foi um bolo a menos para ela. 
E, pronto, são 3 anos e meio muito felizes, com os dias cheios de alegria, muito cansativos, muitas horas de sono em falta. Ou seja, passou a ser tudo muito intenso e muito bom.


9.10.17

Karate Kid

A minha menina anda no Karate há já quase 1 mês e tem sido delicioso.

Depois do péssimo serviço proporcionado pela Escola de Bailado de Vila Real (tanta doçura e graciosidade para nada!), ainda bem que há instituições que sabem o que fazem. Na Akademia de Katate de Vila Real encontramos o apoio que precisamos quando temos uma criança muito pequena a praticar uma actividade física. É uma diferença abismal!

Gosto de várias coisas na ADKVR, mas o mais importante é mesmo a Mestre. Para além de um currículo admirável, tem uma atenção e cuidado inexcedíveis com os pequeninos. A Maria Victória adora o Karate e adora a professora Ni. Depois, gosto bastante das instalações. Temos um parque de estacionamente subterrâneo (apesar de ser pago) com acesso directo à sala de Karate. Não apanhamso chuva, nem frio. Depois, há balneários e condições muitos boas, até porque o espaço é novo. No entanto, o que eu gostaria de destacar é mesmo o facto de haver uma televisão na sala de espera que nos permite acompanhar todo o treino. Para pais de crianças pequenas, que ainda se sentem inseguros, esta é a forma ideal para sabermos o que se vai passando sem interferir no decurso da aula.

No Ballet havia apenas 1 aula por semana. Se houvesse um imprevisto nesse dia e hora, lá se ia a aula à vida. Aqui, podemos ir todos os dias (segunda a quinta) e escolhemos 2 aulas. Ou seja, eu opto por ir logo na segunda-feira (até porque ela pede mesmo para ir!) e depois escolho um outro dia de acordo com o que nos dá mais jeito.

Primeiro mês de Karate fantástico! Criança feliz, mãe feliz!






20.9.17

A primeira semana de escola

Faz hoje uma semana que o Jardim de Infância começou e o saldo tem
sido francamente positivo. O único incidente foi mesmo na sexta-feira, ao terceiro dia. Logo quando acordou, a Maria Victória disse-me que não queria ir para a escola. Não valorizei e tratei das coisas como habitual. Assim que parei na escola, começou o drama. Fomos até à sala, onde já estavam todos os meninos, e ela gritava e chorava que não queria ficar ali. Não me largava do pescoço e já estava a ficar fisicamente difícil de a domar. Quando a pus no chão, fugiu para o exterior e caiu. Tive que pegar nela de novo e tentámos de tudo para a convencer a ficar. Deixá-la e virar costas estava fora de questão porque ela literalmente colada a mim, com a pernas e os braços à minha volta. Para evitar mais constrangimentos e atrasar a aula dos meninos, meti-a no carro e regressamos a casa. Ali percebeu que era bem melhor ter ficado na escola. Estive sempre a trabalhar e pouco tempo lhe pude dedicar. Ainda de manhã, uma vizinha foi a minha casa sugerir que a Maria Victória fosse com a sua filha no transporte escolar. Talvez ajudasse.
Depois do almoço, lá fomos nós para a rua aguardar a carrinha. Entrou com a M. e disse-me adeus. Eu estava muito ansiosa por saber o que lhe teria acontecido. Era a primeira vez que ia sozinha e era apenas o 3º dia. Cheguei à escola para a ir buscar e estava felicíssima. Tão feliz que quis regressar a casa na carrinha e não comigo.
Apesar da escola ser a uns 300 metros de casa, ela faz questão de ir na carrinha com os meninos que vêm de mais longe. Não há despedidas, é divertido, e vai toda feliz para a escola! Come melhor, dorme muito melhor (coitadinha, anda cansadita!), trata da sua higiene sozinha (com supervisão, mas sozinha) e anda muito bem-disposta.
A primeira semana tem sido óptima para o meu coração de mãe e para a minha filhota. Vamos esperar que se mantenha sempre assim.

14.9.17

Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Minha filha, não sei se vais guardar na memória o teu primeiro dia no Jardim de Infância, mas cá estou eu para o registar.

Começou hoje um percurso importante. É na escola que fazemos os amigos para a vida, que vivemos grandes emoções e aprendemos a ser mulheres pensadoras, capazes e com valor.

Passei os últimos dias a falar-te de como a escolinha era fantástica. Queria que absorvesses o meu entusiasmo. Ontem à noite, eu estava muito ansiosa. Deixei tudo preparado, mas depois não consegui dormir nada de jeito. Passei a noite a acordar, com medo de chegares atrasada. Acordaste muito cedo porque aposto que sentiste a minha agitação, mas estavas muito bem-disposta. Avisaste-me que hoje não ias para a escola, só na próxima semana. E eu compreendo. Preferias ficar em casa comigo, como é hábito, a fazer tudo muito devagar, ao nosso ritmo. Mas fomos fazendo as coisas, foste ficando pronta para sair e com vontade de estar com os coleguinhas. Tirámos estas fotos no nosso jardim. Preparei a ardósia no dia anterior e as fotos lá saíram como possível. Estavas muito tão feliz!

Apesar da distância ser muito curta, fomos de carro para não chegarmos atrasadas. Fomos na galhofa, a cantar, como já é hábito. Era importante manter o entusiasmo.

Quando chegámos, coloquei-te a mochila nas costas para te tirar uma foto a entrar, mas mal sabia que a mochila ia ser o mote de um momento muito engraçado.

Assim que entraste, cumprimentaste umas meninas e começaste a andar de costas para elas, dizendo: "Meninas, olhem para a minha mochila! Venham ver!". Claro que elas não foram ver, também elas tinham as suas mochilas lindas, mas gostei de ver como estavas feliz com a tua.

Entrámos na sala e foste recebida com um abraço da educadora e da assistente. São tão meiguinhas e protectoras que fazem qualquer um sentir-se bem ali. Foste procurar brinquedos e encontraste um helicóptero. Foste mostrar a todos o helicóptero do papá. Eu saí rapidamente e disseste-me até já, a sorrir! Teve que ser assim para não tornar as coisas mais difíceis para ti.

Voltei para casa e só te fui buscar 2:30 depois. Estava em tensão, pois não sabia como te ia encontrar. E fiquei tão feliz e emocionado quando te encontrei sentada na tua almofada a tentar desembrulhar o chupa-chupa que te deram (espero que por ser o primeiro dia de aulas). Recebeste-me de braços abertos, muito feliz e bem-disposta. Disseram-me que nunca choraste, que nenhum menino chorou, que pediste para ir à casa de banho, comeste pouco do teu lanchinho e pouco tempo estiveste quieta. Era isto que eu esperava que acontecesse. Não te imagino muito tempo parada no mesmo sítio. Precisas de movimento, és curiosa...

Depois do almoço e da sesta em casa do Vovô e da Vovó, era hora de mais uma primeira vez. Uma aula de Karate, com a prima Ni. Foi absolutamente fantástico! Ali, sabem exactamente como receber crianças pequenas. Tal como combinado, fiquei a um cantinho, apenas a observar como percorrias aquele espaço enorme e confortável, como ignoravas as instruções da professora para explorar os materiais ou simplesmente para dar mais uma corrida. Mas também vi como a professora conseguiu que todos (novos e antigos) conseguissem executar na perfeição um exercício em que simulavam que eram os cachorrinhos da Patrulha Pata. Para já, estou de coração cheio porque conseguimos várias coisas com esta aula. Só me procuraste 2 vezes e afastaste-te logo. O teu interesse era mesmo a aula. Depois, conseguimos cansar-te um bocadinho. Na verdade, precisamos que canalizes a tua energia para outras coisas que não apenas redecorar a nossa casa e cansar todos à tua volta sem que tu fraquejes. E, por fim, espero que o Karate traga a disciplina que tanto precisas e que eu não consigo impor-te. Acho que ficas muito bem ali.

Hoje foi o primeiro dia do resto da tua vida. Sê feliz, meu Amor! Só sou feliz a ver-te feliz!

7.9.17

Quando os sonhos vão por água abaixo

Em Junho, levei a Maria Victória à sua primeira aula de ballet. Ela sempre gostou do universo das bailarinas e, assim que se proporcionou, marquei uma aula para ela experimentar. Foi até ao vestiário trocar de roupa e calçar umas sapatilhas de ballet e foi vendo as outras meninas a transformarem-se em pequenos cisnes cor-de-rosa. Foi com entusiasmo que acompanhou a professora até à sala. Logo em seguida, a professora vem cá fora e confessa-me que era muito bom sinal ela estar tão à vontade e que nem era muito comum. Pediu-me que fosse descansada, que ela ia ficar bem. Fui até ao café ao lado e, pouco tempo depois, pedem-me que regresse. A Maria Victória estava muito assustada, a chorar e a chamar por mim porque tinha ficado com medo da música. Levei-a embora e achámos qeu talvez fosse muito pequenina. Fiquei de trabalhar com ela esse medo, com a promessa de regressar em Setembro.
Ao longo destes meses, confirmei aquilo que eu já sabia: ela não tem medo da música. Passou as festas dos Santos Populares na rua, as festas de verão e nunca se deixou intimidar pela música ou pelo ruído. O que a assusta concretamente é o vazio de uma sala grande e o consequente eco que a música faz naquele espaço.
Hoje, voltámos à Escola de Bailado, tendo eu avisado por e-mail que iríamos experiementar uma aula novamente. Desta vez, já não passámos pelo vestiário. Tínhamos preparado uma roupinha para ela usar na aula, mas simplesmente mandaram-na entrar com a roupa que tinha no corpo: um vestido e umas sandálias. Não havia bailarinas, não havia ninguém a receber, não havia à-vontade. Ao aproximar-se da porta, a Maria Victória pediu que eu a acompanhasse. Disseram que não. Não podia passar além daquela porta, que ainda dava para uma ante-câmara e só deposi estava a porta da sala de ballet. Pois bem, a minha filha desunhou-se e chorou baba e ranho a pedir para eu ir com ela e nunca permitiram. Se bem me recordo, nessa porta dizia que era proibida a entrada de pessoas estranhas, com excepção de pais das crianças mais pequeninas. Viemos embora porque ela não conseguia entrar sozinha e não me deixaram entrar. Na rua, continuou o desespero. Queria voltar para dentro. Voltámos à escola e continuaram irredutíveis. Só nessa altura veio uma menina pô-la a desenhar nessa tal ante-câmara e começou a conversar com ela. Claro que aos 3 anos a minha filha não percebe porque é que a mãe não a pode acompanhar à porta. Viemos embora e hoje não foi um dia nada agradável.
Eu compreendo que haja regras e gosto muito que se cumpram para o bem de todos. No entanto, quando estamos a lidar com crianças tão pequenas, gostaria de ter visto alguma flexibilidade e tacto. Não houve nenhum! Não é assim que se acolhem novos alunos. Não são carneiros. Percebo que não queiram os pais lá dentro porque, tenho a certeza, todos gostariam de entrar e ver os seus pequeninos a dançar. E os avós também e era uma feira. Porém, apenas a minha filha estava aterrorizada com a possibilidade de entrar na sala e não vi grande esforço para reduzir isso.
Vamos dizer adeus ao ballet e ao sonho da Maria Victória dançar. E é apenas isso que me preocupa.
Na próxima semana, vai começar uma aula de Karate. A professora é prima da Maria Victória e creio que isso vai ajudar muito, porque mais facilmente se sentirá em casa. Mas, para já, sei que fazem as coisas de forma totalmente diferente. Os pais das crianças pequenas são convidados a entrar no espaço, tiram os sapatos e podem ficar sentados no chão a observar os filhos. Até ao dia em que já não estão lá a fazer nada. Só por aí, já me parece muito bem.
Só espero que o primeiro dia na escola não seja tão traumático...

11.8.17

O vestido de noiva da mãe

Quando era miúda sonhava casar-me com o vestido de noiva da minha mãe. Era lindo! Lembro-me de lhe pedir para o ver e de o querer vestir umas quantas vezes. Experimentei-o quando tinha uns 13 anos. Por volta dos 16-17, voltei a vesti-lo e logo percebi que não era para mim. Como temos uma constituição física diferente, o vestido dava-me pelos tornozelos e já apertava bastante.
A minha pequenina também já tem fascínio pela indumentária dos casamentos. Acho que está no imaginário de qualquer criança porque se assemelha em tudo aos contos de fadas. Para ela tudo o que é preto e branco é um casamento. Eu e o pai somos um casamento, mas se ela estiver com uma t-shirt branca e eu com uma preta também somos um casamento. Ela suspira quando vê as nossas fotos e diz que ela estava na minha barriga. É uma forma de se incluir nos momentos em que ainda não estava presente. Na verdade, até estava na minha barriga, tendo em conta que cada mulher já os seus óvulos desde que nasce. Bom, o facto é que ela falava imenso no meu vestido e eu já lhe tinha prometido que lho mostrava. Como ele ficou guardado na casa da minha mãe, agora que cá viemos passar uns dias foi a altura certa. Que animação! Não só quis vesti-lo como quis passear com ele pela casa. Já foi suficientemente pesado para mim, mas ela não quis saber. Lá andei eu a ajudá-la, qual madrinha de casamento, a desviar as coisas à sua passagem. Coitadinha, estava encantada como se fosse uma princesa. Ao contrário de mim, que não tenho qualquer registo a usar o vestido da minha mãe, resolvi assinalar o momento com umas fotos. Vai ser giro mostrar-lhe isto quando for mais velha.

29.7.17

Obstipação infantil

Este tema não é novo cá em casa. Desde bebé que a Maria Victória sofria de obstipação. Sempre me foram dizendo que era normal, que quando iniciasse a diversificação alimentar que iria passar. Não passou e até piorou. Enquanto bebé, tinha que recorrer ao Bebegel e lá ia resolvendo o problema. Mas com 2 anos já não era fácil aplicar-lho.
Sempre achei este caso de obstipação um mistério. Ela bebia e bebe imensa água, comia e come sopa a todas as refeições, legumes em todas as refeições, bastante activa... não se compreendia aquelas fezes secas, duras e às bolinhas. Como devia ser doloroso, ela já se recusava a fazer cocó. Até podia ter vontade, mas não ia fazer. E piorava mais a coisa.
Falei com outras mães que não me deram grandes esperanças. As suas filhas (sempre meninas) mantinham uma alimentação saudável mas também tinham medo de fazer cocó. E cresceram com esse problema.
Experimentei tudo o que havia na farmácia e nada resultou. Até que um dia me mostraram o Movicol. Após uma semana de uso, escrevi aqui os fantásticos resultados que estávamos a ter. Mais de meio ano depois, posso assegurar que esse medicamento mudou as nossas vidas.
O Movicol pediátrico é um pó branco com sabor a chocolate. Eu misturava no leite porque acho que combina melhor do que com água. Bastaram dois dias para regular o intestino, apesar de ter usado Movicol mais algumas vezes em situações pontuais. Apesar de raramente usar, faço questão de ter sempre em casa e de o levar sempre connosco "não vá o diabo tecê-las".
O maior benefício, para além de regularizar o intestino, foi realmente retirar o medo da ida à casa de banho. Era uma autêntica tortura! Hoje faz cocó todos os dias, sem qualquer problema ou hesitação. Se num determinado dia não faz (porque não bebeu tanta água ou porque está doentinha) não vou a correr dar-lhe o Movicol. Espero sempre até ao dia seguinte e ela vai à casa de banho naturalmente. Eu penso que só pode ser usado por crianças a partir de 2 anos, mas falem com o vosso pediatra e aconselhem-se sobre o Movicol. Connosco foi rápido e eficaz.
Outra coisa que tenho reparado é que a evacuação é mais rápida quando ela usa o seu bacio da Imaginarium. Ela já usa as nossas sanitas, mas quando vai lá fazer cocó demora sempre muito tempo. Então ela vai para o seu bacio e faz de imediato. Acredito que seja porque fica com os pés um pouco mais elevados e isso facilita a evacuação. Tal como acontece connosco, como já expliquei aqui.
Espero ter ajudado.


23.7.17

Fomos ao Zoo

Hoje fomos ao Zoo!
Aqui em casa adoramos animais! Acho que todas as crianças têm fascínio por animais. As fábulas com os adormecemos, os desenhos animados e os peluches com que brincam ajudam a alimentar o imaginário.
Como nós temos acesso muito facilitado ao meio rural, os típicos animais da quinta já não são segredo para a Maria Victória. Já viu galinhas, galos, coelhos, porcos, vacas, ovelhas, cabras, cavalos, éguas... e até já andou de burro!
Quando lhe disse que íamos ao Jardim Zoológico, ela ficou numa excitação enorme para ver vacas. Mal ela sabia que ia ver muito mais...
Ainda hoje, antes de sair de casa, estávamos em dúvida sobre que Zoo visitar: Zoo da Maia ou o Zoo Santo Inácio. Lancei o desafio na página do facebook e a resposta foi massiva. Todos recomendaram o Zoo Santo Inácio. Não havia dúvidas!
Curiosamente, eu já tinha estado no Zoo Santo Inácio em 2004. Tinha menos animais, lembro-me de que andei imenso porque devia estar mais vazio. A ideia que ficou é que era mais uma quinta do que propriamente um Zoo. 13 anos depois regresso e estou realmente impressionada.
O Zoo Santo Inácio está a apenas a 10 minutos do centro do Porto, em Vila Nova de Gaia. Tem o objetivo de aproximar a comunidade da Natureza e da Vida Selvagem, alertando para a crescente importância da Conservação das Espécies Animais de todo o Mundo.
Tem bares, restaurantes, casas de banho com fartura, muitas sombras e áreas de descanso e muitos animais. É o local ideal para fazer um passeio em família (ou com os amigos, como eu fiz em 2014) e as crianças adoram!
Não me vou alongar mais em descrições porque o ideal é que o visitem. É com as nossas visitas que estes espaços se mantêm, que alimentam os seus animais e lhes proporcionam tudo o que precisam. Não vão uma só vez. Vão muitas. E o Zoo da Maia é o próximo que vamos visitar.















Pausa para o geladinho... 🍦




Cunhámos uma moeda










Fiquei à porta


Uma Mara entre maras