Portugal está em festa! Portugal tornou-se, anteontem, campeão europeu de Futebol. O país fica a meio gás quando a selecção joga e pára quando ganha. Não há nenhuma outra actividade que motive e mova tanto um país. Não somos só bons a jogar futebol, atingimos a excelência em tantas outras
áreas... Mas só o futebol tem a capacidade de unir todos os portugueses. Todos. Os ricos e os pobres. Os portistas e os benfiquistas. Os do norte e os do sul. Os que vivem em Portugal e os que vivem nos Estrangeiro. É maravilhoso ver como as pessoas se juntam para ver um jogo.
A minha pequenina, por mais que eu insistisse em dizer que era Portugal, só dizia "Benfica!", "Golo!", "Viva!". Também está bem. Para nós é quase a mesma coisa. Como ela tem 2 anos, não é fácil conseguir ver jogos de futebol e nunca consegui ver um jogo completo. Vi partes no café, com os amigos, tentei ver o resto em casa, mas ela só me pedia o Panda. E eu desesperada por novidades, ia espreitando o facebook no telemóvel.
Nos últimos dois jogos houve prolongamentos, por isso era impossível adiar até tão tarde a ida para a cama. Ela adormecia e eu ficava ao lado, no escuro e no silêncio. E isso possibilitou-me sentir o jogo de uma forma muito especial. Assim que se marcou o golo da vitória a casa vibrou, os gritos em uniram-se num só e eu arrepiei-me. Atrás de casa, lançou-se fogo de artificio. Os carros começaram a juntar-se na caravana que celebrava a taça. Tive vontade de me juntar aos festejos, mas o facto da minha filha dormir pacificamente no meio de tanto barulho era a confirmação de que era assim mesmo que tinha que ser: Portugal campeão!!
Obrigada, rapazes!
11.7.16
Como fazer uma pausa
Desde que fui mãe que parece que não descanso. Acordo e começo logo com uma série de tarefas impostas pelo facto da criança da casa também ter acordado. É como se tivesse entrado num comboio sem saber quando vou sair. Não há como parar! Depois, há o trabalho. É preciso trabalhar para ganhar dinheirinho para poder viver. Como trabalho em casa, pelo meio vou petiscando qualquer coisa, ponho uma roupa a lavar, trabalho, trato dos bichanos, trabalho, chamada de vídeo-conferência, pago uma conta, trabalho, atendo um telefonema e, bolas!, já são horas de ir buscar a filha. Com ela em casa é mais difícil de fazer seja o que for e, por isso e porque quero, quando ela está, vivo para ela. É assim que tem que ser. Logo, tempo para mim ou para descansar não há.
Experimentem!
Quando é que fazemos uma pausa? Porque é que há dias em que nos sentimos exaustos e parece que não fizemos nada? E outros em que tanta coisa aconteceu e nos sentimos tão bem e revitalizadas? Porque nestes dias de certeza que fomos fazendo pausas. Fazer uma pausa pode ter um efeito tão ou mais reparador do que uma sesta. E é mais produtivo. Daí muitas vezes nos sentirmos muito bem apesar de termos tido um dia super cheio porque, afinal, fomos fazendo mini-pausas mesmo nos apercebermos. E é tão fácil parar por um bocadinho para:
- tomar um banho
- ouvir música
- olhar para o céu
- telefonar a um amigo
- fazer uma refeição em silêncio
- fazer uns alongamentos
- fazer festinhas a um cão ou gato
- criar uma pausa para um café
- ver um vídeo engraçado
- pôr uma música e dançar
- dar um passeio na rua
- escrever num diário
- dormir uma sesta
- assobiar
- apanhar ou comprar flores
- cheirar flores
- meditar
- fazer respirações profundas e lentas
- dar uma corrida
- pintar
- ler poesia
- perdoar alguém
- escrever uma carta
- ir a um parque
- fazer pequenas boas acções
- ser grato por algo
- ...
9.7.16
Restaurante à prova de crianças em Vila Real
A minha filha é super irrequieta e é muito difícil mantê-la quieta durante algum tempo. Na esplanada do Cais da Villa, há imenso espaço para as crianças correrem. Aliás, a primeira coisa que a Maria Victória fez foi inspeccionar o local, correu por todo o lado, saltou por cima das espreguiçadeira e, de vez em quando, lá regressava à mesa. Fartou-se de brincar com o Pedrinho, de um ano e meio, e foi muito agradável para todos.
O jantar foi um pouco demorado, pois pedimos o menu de tapas e a comida vai chegando aos pouquinhos. Começámos com covilhetes, seguiram-se pataniscas, salada caprese, cogumelos salteados, tábua de enchidos, pica-pau e, por fim, uma rica tábua de queijos. Por uma vez, consegui jantar sossegada (mas não imaculada, visto que a minha filha me sujou toda), comi de tudo, convivi com os amigos e a minha filha não fez birras porque se manteve ocupada. Também recorri ao telemóvel para isso e o Cais da Villa até disponibiliza wifi, coisa que não encontrei noutros restaurantes do género.
No Cais da Villa temos acesso a uma experiência gastronómica de excelência e não precisamos de prescindir da presença dos filhotes. A repetir muitas vezes este verão.
7.7.16
Medo de fazer cocó
A minha filha sempre foi um pouco obstipada. O facto de não ter sido amamentada teve esta consequência gravíssima. Toda eu me espremia para extrair mais um pouquinho do meu leite, mas aos 2 meses acabou-se. Logo aí mostrou dificildades em fazer cocó e tínhamos que ajudar com Bebegel. Se não fizesse cocó um dia, no dia seguinte era mil vezes pior e doloroso.
Quando começou a diversificação alimentar, as coisas melhoraram um pouco. A ingestão de fibras aliviou um pouco a coisa e o bebegel era usado muito raramente. A minha filha sempre bebeu imensa água, comia bem a sopa e frutas, por isso o problema ficou sempre mais ou menos controlado. No entanto, sempre que não fazia num determinado dia, tornava-se muito difícil a evacuação no dia seguinte. E começava a ter medo, claro. Eu debatia-me com a tentativa de deixar a natureza funcionar livremente e impedir que a minha filha sofresse desnecessariamente. Portanto, eu esperava que ela fizesse cocó sozinha, no máximo, um dia e meio. Caso contrário, entrava em acção o bebegel.
Nos últimos tempos, a coisa piorou. A alimentação mantém-se a mesma: come sempre sopa, come fruta, bebe imensa água. O cocó dela é duro, seco e feito de bolinhas todas juntas. Como podem imaginar, é muito difícil expelir isto. E doloroso. Não sei como seria se ela não comesse bem e não bebesse tanta água!
Para evitar o uso de bebegel com tanta frequência (apesar de a pediatra me ter dito que não havia grande problema), experientei um Xarope de Maçãs Reinetas. Demorou uns dias a fazer efeito, mas depois até resultou. Entretanto, já nem isso resultou. Segundo pude perceber através de uma pesquisa, as crianças e bebés, com o medo de fazer cocó, provocam eles próprios a obstipação, simplesmente porque não fazem cocó quando têm vontade. Deve ser o que acontece com a minha menina. Sempre que lhe pergunto se quer fazer cocó, diz que não. E para lhe aplicar o bebegel também já se torna complicado porque ela resiste muito.
Vou ter mesmo que ir à pediatra com ela esta e tentar outra abordagem que evite consequências maiores.
Quando começou a diversificação alimentar, as coisas melhoraram um pouco. A ingestão de fibras aliviou um pouco a coisa e o bebegel era usado muito raramente. A minha filha sempre bebeu imensa água, comia bem a sopa e frutas, por isso o problema ficou sempre mais ou menos controlado. No entanto, sempre que não fazia num determinado dia, tornava-se muito difícil a evacuação no dia seguinte. E começava a ter medo, claro. Eu debatia-me com a tentativa de deixar a natureza funcionar livremente e impedir que a minha filha sofresse desnecessariamente. Portanto, eu esperava que ela fizesse cocó sozinha, no máximo, um dia e meio. Caso contrário, entrava em acção o bebegel.
Nos últimos tempos, a coisa piorou. A alimentação mantém-se a mesma: come sempre sopa, come fruta, bebe imensa água. O cocó dela é duro, seco e feito de bolinhas todas juntas. Como podem imaginar, é muito difícil expelir isto. E doloroso. Não sei como seria se ela não comesse bem e não bebesse tanta água!
Para evitar o uso de bebegel com tanta frequência (apesar de a pediatra me ter dito que não havia grande problema), experientei um Xarope de Maçãs Reinetas. Demorou uns dias a fazer efeito, mas depois até resultou. Entretanto, já nem isso resultou. Segundo pude perceber através de uma pesquisa, as crianças e bebés, com o medo de fazer cocó, provocam eles próprios a obstipação, simplesmente porque não fazem cocó quando têm vontade. Deve ser o que acontece com a minha menina. Sempre que lhe pergunto se quer fazer cocó, diz que não. E para lhe aplicar o bebegel também já se torna complicado porque ela resiste muito.
Vou ter mesmo que ir à pediatra com ela esta e tentar outra abordagem que evite consequências maiores.
6.7.16
Os terríveis 2 anos
A minha filha foi um bebé que não chorava. Quando tinha fome, fazia uns sons, mas nada de chorar. Era uma doçura de bebé. Foi crescendo e manteve-se sempre bem-disposta e feliz. Ao aproximar-se dos 2 anos, parecia que tinha entrado na adolescência. E é assim que é chamada esta fase: a adolescência da infância ou a terrível crise dos 2 anos.
Antes de mais nada, esta fase dos "terrible twos" é normal e é saudável! Nesta fase, inicia-se uma luta interior entre a dependência dos pais e a sua vontade de ser independente. Por isso, é que ora estão carentes a pedir colo e logo a seguir saem a correr. Estão a passar por imensas alterações a todos os níveis. O vocabulário está a crescer, já conseguem fazer imensas coisas sozinhos e começam a perceber que há regras a cumprir. O pior é que, apesar de quererem, não conseguem exprimir tudo o que querem, nem ser tão autónomos como desejariam e isso origina a frustração, o mau comportamento e as tão temidas birras.
É normal que nesta altura se perca a paciência, mas é melhor manter a calma. Quando uma crise se estiver a iniciar, é melhor distrair a criança ou ignorá-la. Se estiverem em público, levá-la para outro lado sem discussão ou barulho. O ideal é também evitar situações especiais, tais como fazer actividade na altura da sesta. É natural que estejam mais sensíveis. Temos que aceitar e respeitar esta fase, demonstrar-lhe todo o nosso amor e atravessar esta tempestade com confiança.
Adorei saber que esta fase é muito positiva e enriquecedora:
1. São líderes.
Como eles acham que sabem sempre o que querem, devemos sempre que possível encorajá-los a fazer escolhar, dar-lhes opções.
2. São criativos.
Ainda ontem a minha filha deixou a sua criatividade no chão da sala, pintada a caneta de acetato. O ideal é dar-lhes espaço e liberdade para expressarem a criatividade, em vez de os proibir e limitar.
3. São aventureiros.
Muitas vezes, esta sede por aventura pode ser perigosa. Gostam de trepar para cima de tudo e não conhecem obstáculos. Mais, uma vez, é melhor criar condições para poderem aventurar-se. É deixá-los mais à vontade, mas sempre com segurança.
4. São ajudantes.
Esta sede de autonomia pode muito bem ser útil em casa. A minha filha adora ajudar, apesar de quase sempre atrapalhar mais do que ajuda. Mas certamente há alguma pequena tarefa que podem começar a fazer.
5. Vivem o momento.
Por isso, são tão mais felizes do que nós. Não pensam no passado, nem antecipam o futuro. A boa notícia é que, mesmo quando fazem a tal birra, passado uns minutos já passou.
6. São seres com emoções.
É certo que ainda estão a aprender a controlá-las, mas têm-nas e expressam-nas, coisa que falta a muitos adultos. Revelar emoções é extremamente saudável.
7. São excelentes alunos.
São verdadeiras esponjas absorventes. Os pais devem expôr os filhos ao conhecimento e verão como eles aprendem tudo. E podem aprender em qualquer tipo de experiência ou situação.
8. Vêem o melhor nas pessoas.
Eles confiam e sorriem a toda a gente. Só temos que aprender com eles.
9. São felizes com a mínima coisa.
É muito fácil fazer uma criança feliz e pouco tem a ver com ter coisas. Passem tempo com os vossos filhos e verão como eles são felizes só com isso.
10. Amam os pais.
Não há coisa melhor no mundo. Só temos que lhes devolver esse amor e eles são imensamente felizes.
Antes de mais nada, esta fase dos "terrible twos" é normal e é saudável! Nesta fase, inicia-se uma luta interior entre a dependência dos pais e a sua vontade de ser independente. Por isso, é que ora estão carentes a pedir colo e logo a seguir saem a correr. Estão a passar por imensas alterações a todos os níveis. O vocabulário está a crescer, já conseguem fazer imensas coisas sozinhos e começam a perceber que há regras a cumprir. O pior é que, apesar de quererem, não conseguem exprimir tudo o que querem, nem ser tão autónomos como desejariam e isso origina a frustração, o mau comportamento e as tão temidas birras.
É normal que nesta altura se perca a paciência, mas é melhor manter a calma. Quando uma crise se estiver a iniciar, é melhor distrair a criança ou ignorá-la. Se estiverem em público, levá-la para outro lado sem discussão ou barulho. O ideal é também evitar situações especiais, tais como fazer actividade na altura da sesta. É natural que estejam mais sensíveis. Temos que aceitar e respeitar esta fase, demonstrar-lhe todo o nosso amor e atravessar esta tempestade com confiança.
Adorei saber que esta fase é muito positiva e enriquecedora:
1. São líderes.
Como eles acham que sabem sempre o que querem, devemos sempre que possível encorajá-los a fazer escolhar, dar-lhes opções.
2. São criativos.
Ainda ontem a minha filha deixou a sua criatividade no chão da sala, pintada a caneta de acetato. O ideal é dar-lhes espaço e liberdade para expressarem a criatividade, em vez de os proibir e limitar.
3. São aventureiros.
Muitas vezes, esta sede por aventura pode ser perigosa. Gostam de trepar para cima de tudo e não conhecem obstáculos. Mais, uma vez, é melhor criar condições para poderem aventurar-se. É deixá-los mais à vontade, mas sempre com segurança.
4. São ajudantes.
Esta sede de autonomia pode muito bem ser útil em casa. A minha filha adora ajudar, apesar de quase sempre atrapalhar mais do que ajuda. Mas certamente há alguma pequena tarefa que podem começar a fazer.
5. Vivem o momento.
Por isso, são tão mais felizes do que nós. Não pensam no passado, nem antecipam o futuro. A boa notícia é que, mesmo quando fazem a tal birra, passado uns minutos já passou.
6. São seres com emoções.
É certo que ainda estão a aprender a controlá-las, mas têm-nas e expressam-nas, coisa que falta a muitos adultos. Revelar emoções é extremamente saudável.
7. São excelentes alunos.
São verdadeiras esponjas absorventes. Os pais devem expôr os filhos ao conhecimento e verão como eles aprendem tudo. E podem aprender em qualquer tipo de experiência ou situação.
8. Vêem o melhor nas pessoas.
Eles confiam e sorriem a toda a gente. Só temos que aprender com eles.
9. São felizes com a mínima coisa.
É muito fácil fazer uma criança feliz e pouco tem a ver com ter coisas. Passem tempo com os vossos filhos e verão como eles são felizes só com isso.
10. Amam os pais.
Não há coisa melhor no mundo. Só temos que lhes devolver esse amor e eles são imensamente felizes.
5.7.16
Água de gengibre e limão
Para cada litro de água, cortar 4 rodelas de gengibre. Pode também raspar-se um pouco de gengibre para ficar mais concentrado. Coloquei apenas umas rodelas de limão. Não espremi porque, como não ia beber tudo de uma vez, podia azedar. O sabor é muito suave e não precisa de adicionar açúcar.
Com esta água estamos a acelerar o metabolismo, dado que o gengibre é termogénico, para além de ser um antioxidante natural e proteger o sistema imunitário.
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