23.1.14

Raiva incontrolável na gravidez

Toda a gente sabe que a gravidez é uma montanha-russa de emoções. E essas emoções podem traduzir-se em todas as emoções, mesmo. Eu costumo andar sempre bem-dispostinha e feliz, no entanto, se me chateiam ou se vejo alguma coisa que me perturba, parece que não tenho filtro e fico logo furiosa.

A fúria, em pessoas que não estejam grávidas, é uma reacção completamente normal e habitualmente saudável. Todos nós já nos sentimos zangados por algum motivo. Resta saber se essa raiva pode ajudar-nos ou prejudicar-nos e tudo depende da forma como é expressa.

Ora, um bebé começa a conhecer o mundo através da mãe, pelos estímulos externos mas também pelas emoções que fazem libertar químicos na corrente sanguínea. Esses químicos aravessam a placenta e atingem o bebé segundos depois da mãe ter sentido essa emoção.

O que acontece quando ficamos furiosas?

Os batimentos cardíacos e a pressão arterial sobem, a adrenalina e epinefrina são libertadas e vão fazer crescer a tensão e os vasos sanguíneos vão contrair-se. Isto vai reduzir o oxigénio no útero, compromentendo o acesso do sangue ao bebé.

Por outro lado, a raiva contida também provoca anxiedade e depressão e mais uma série de problemas de saúde. Tudo isto pode provocar desde abortos, partos permaturos, bebés com baixo peso...

Depois, os bebés que estão expostos a stress no ventre materno têm mais tendência a depressões e irritabilidade, bem como a cólicas e hiperactividade.

Perante estas degraças todas, o que temos que fazer é evitar ficarmos zangadas e furiosas. Faz-nos mal e aos nossos bebés.

Dicas para ultrapassar a raiva:

- Identificar o que nos causa raiva e procurar desabafar com alguém. Isso para mim não é problema. Faço sempre isso.
- Organizar o tempo para termos tempo para nós. Tenho que trabalhar mais nisso.
- Fazer coisas que nos deixam felizes. A nossa mente fica mais leve.
- Fazer pausas ao longo do dia para relaxar o corpo e a mente. Ir ao facebook será uma pausa?
- Aprender a respirar. Do que aprendi no Yoga, devemos fazer uma respiração abdominal e sempre que possível pelo nariz.
- Meditar e alongar o corpo. Novamente, o Yoga. Podem encontrar uns exercícios básicos no youtube.
- Fazer massagens, ou melhor, receber massagens para que o corpo relaxe. Quem tiver um marido com mãos de ouro, aproveite.
- Evitar frequentar lugares mal frequentados. Ou seja, evitar as pessoas que nos provocam coisinhas más.


Agora, vou tentar pôr em prática estas dicas todas e ver se fico mais zen. Tudo pela minha Victória.

20.1.14

Querido mudei a casa - o quarto da princesa

Este é o aspecto aspecto actual do quartinho da minha princesa.

A minha casa é enorme. Tem 4 quartos, 3 casas de banho, 1 escritório, 1 ginásio, a sala e a cozinha. É, de facto, grande mas não tem grande arrumação. Como é óbvio, uso as divisões não ocupadas como armário. Só vivemos aqui eu e o meu marido (ah, e os 2 gatinhos), mas todas as divisões estão pelas costuras. Eu não sei como é que isso foi acontecendo, mas a verdade é que está tudo cheio. Para que o meu quarto tenha um ar mais ou menos decente, os outros quartos estão cheios. O quarto ao lado, do mesmo tamanho que o nosso, tem servido de closet. Temos lá os sapatos todos e os casacos de inverno. Supostamente, este é o quarto de hóspedes. Quando, este verão, recebi cá em casa uma amiga da Índia por 3 semanas, tivemos que o tornar novamente num quarto. A minha querida e indispensável ajudante, a D. Constância, fez questão de levar tudo para o quarto número 3. Esse é o quartinho ao lado do escritório, mais pequeno que os outros três, daí ser ideal para a Maria Victória. 

Hoje, quando entrei lá, disposta a começar a limpá-lo, quase me tive um ataque. Pelos vistos, para manter todas as divisões arrumadas, a D. Constância acumulou imensas coisas lá. Descobri roupa que não sabia onde andava, caixas de perfumes novas, 2 caixas de sapatos formais do marido que estavam desaparecidas... Fiquei exausta, mas consegui separar a roupa toda: minha, do marido, a que é para deitar fora e a que é para dar. 

Agora, só ficam a faltar as estantes. Isso vai ser o pior. Fui professora durante alguns anos e tenho imensos manuais escolares que não pretendo voltar a usar. Não sei o que fazer com eles, pois já não devem ser os adoptados. Se souberem de alguma instituição que os queira, digam-me. São de Português e de Inglês. Custa-me imenso ter que os destruir. Depois, há a minha enorme colecção de revistas Vogue e as revistas de motas e carros do marido. Provavelmente, vou reciclar as minhas. Sempre guardei tudo, mas nunca as consultei, por isso há que me desapegar. Mais dificilmente o marido se vê livre das dele.

Isto deve ir tudo para o quarto número 4, que fica no terceiro andar, no sótão, ao lado do ginásio. Não usamos muito este quarto porque é mais um andar para subir. Agora, nem ao ginásio vou, por isso é uma zona da casa que nem me lembro que existe.

Como podem ver, a casa não é muito adequada a bebés. Tem escadas, 3 andares, vou precisar de tornar esta casa à prova de bebés antes que a reguila comece a andar.

Para já, a minha preocupação é limpar o quarto, comprar a mobília e começar a arrumar tudo. Tenho já muita roupa e fraldas e não tenho a mínima noção se é suficiente ou não porque está tudo espalhado. Tenho imensas coisas na casa da minha mãe e dos meus sogros e nem faço questão de as trazer por falta de espaço.

Para as pessoas que acham que o quartinho da princesa possa ficar longe do meu, por não ser ao lado, descansem. Nos primeiros meses, fica comigo no quarto. Depois, passa para o quarto ao lado do escritório, que é onde eu passo todo o meu dia a trabalhar e é em frente ao meu quarto. Posso estar com a porta aberta, dado que o espaço é contíguo. Sou uma privilegiada por poder regressar ao trabalho e poder continuar a tratar da minha menina. Espero que ela me ajude... :) Durante a noite, ligam-se aqueles sistemas de vídeo, que o marido já anda a ver, e em 10 segundos estamos lá.

Agredeço todas as sugestões que me queiram dar. Mesmo. Tenho tudo para aprender.


19.1.14

24 semanas

Parabéns, princesa, fazes hoje 24 semaninhas!

A minha menina já pesa mais do que 600 gramas. Está magrinha, a pele é fina e frágil, mas está cada vez mais parecida com um recém-nascido.

O cérebro está a crescer muito rapidamente e o espaço dentro do útero está a começar a ser totalmente preenchido. E eu já dei conta disso. Sinto-me cada vez maior. :)

É também nesta altura que as horrorosas estrias podem começar a aparecer, não só na barriga, como no rabo e nas mamas. Para já, só tenho as que eu já tinha. Não sou a pessoa mais disciplinada a aplicar cremes, mas bebo muita água. Depois, também dizem que é genético, logo não há muito que possamos fazer. Graças a Deus, a minha mãe não tem uma única estria. Pode ser que eu saia a ela.

É normal que sintamos uma espécie de areia nos olhos, dado que o globo ocular se transforma um pouco. Deve ser da pressão sanguínea.  Se eu já sou míope, agora reparei que fiquei um pouco pior. Já li algures que isso volta tudo ao normal após o parto.



O meu pequeno-almoço

Devido ao meu problema de obstipação, e respectivo danos colaterais, tenho que ter muito cuidadinho com o que como. É importantíssimo que o meu intestino funcione todos os dias.

Na sexta-feira, à 1 da manhã, comi um cachorro quente, daqueles com batata frita palha. Pronto, no dia seguinte já não fui à casa de banho. Mesmo tendo feito toda a alimentação certinha. Não posso mesmo abusar.

Então, o meu pequeno-almoço tem que ser sempre à volta disto:

- 1 copo de água morna com limão;

- Leite de arroz com cereais integrais. Não posso beber leite de vaca porque me desregula toda e dificulta a minha digestão. Opto sempre por leite de aveia ou de arroz. Não têm o saborzinho do leite de vaca, mas dá para beber com cereais, café e chocolate. Depois, é muito importante a escolha dos cereais. Eu gosto mesmo é daqueles açucarados: Chocapic, Cheerios, Estrelitas. Mas estes estão absolutamente proibidos. Então, faço uma mistura de cereais de fibra e uns mais adocicados, mas também integrais. Não fica tão pesado, mas a dose de fibra está lá.



- 2 kiwis pequenos ou 1 grande. Nunca posso abdicar dos kiwis. Ou os como ao natural ou com iogurte. Como já bebi o leite, adbiquei do iogurte.



 Com esta receita, nada pode falhar. Resulta sempre.

18.1.14

Consulta de Saúde Materna no Centro de Saúde

Apesar de estar a ser acompanhada por um médico privado, sempre me aconselharam a ser seguida também no Centro de Saúde da minha área.

O meu Centro de Saúde chama-se Unidade de Saúde Familiar Fénix (CS Vila Real II) e, ao contrário do que acontece em muitos sítios neste país, este funciona muitíssimo bem. Basta ligar para lá, agendar uma consulta e depois ligam-nos com uma hora. Neste caso, devolvem-me sempre a chamada no próprio dia e marcam a consulta para o dia seguinte. Chegando lá, não se vêem filas, nem pessoas amontoadas pelos cantos. Só nos pedem que cheguemos 30 minutos antes da hora da consulta, tiramos uma senha e chamam-nos a uma administrativa. Lá, confirmamos a nossa presença e aguardamos que nos chamem. Nunca se atinge essa meia hora.

Como era uma consulta de Saúde Materna, fui recebida por uma enfermeira que me pediu logo que recolhesse urina para uma análise instantânea. Não sei exactamente o que testou, mas disse estar tudo bem. Depois, sentou-me comigo, viu o meu Livro de Grávida, conversou comigo e eu falei-lhe do meu recente 'problema'. Disse que era importante fazer uma alimentação rica em fibras, mas que precisava de beber muita, muita água, ou faria o efeito contrário. Fiquei toda contente por perceber que, às 23 semanas, estou apenas com mais 3kg do que o meu peso habitual, ou seja 66kg. Certamente, tem a ver com a alimentação que agora pratico. E sou mesmo rigorosa nisso. :)

Depois, fui ao gabinete do médico. Lá, não fiz nada a não ser conversar um bocadinho com ele. Como estou a ser acompanhada por outro médico, ele só observa e vai vendo as ecografias e análises.

Deram-me o número de telefone da enfermeira responsável pelos cursos de preparação para o parto. Também é lá que são feitas sessões e estou ansiosa por elas. Agora é só esperar que começe um grupo.

O meu Centro de Saúde é fantástico. E vocês, estão a ser bem acompanhadas?

17.1.14

Manicure para o dia do parto

Mesmo antes de engravidar, já ouvia falar dos problemas em pintar as unhas durante a gravidez.

Sempre pensei que tivesse a ver com a absorção dos componentes do verniz. Na verdade, o único problema é mesmo na altura do parto.

É pela cor da unha que se verifica como está a circulação e a oxigenação do sangue. Para além desta monitorização, é também pelas unhas que os anestesistas vêem as reacções à anestesia.

(Tenho uma amiga anestesista e ainda hei-de confirmar com ela isto)

Pelo sim, pelo não, não custa nada andarmos com as unhas sem verniz por aqueles dias. Mas isso não significa que tenhamos que andar com as unhas mal arranjadas.

Encontrei esta manicure de uma conhecida fashion blogger internacional. É super original e mantém-se quase toda a unha sem cor. O que acham?