23.4.15

1º aniversário

Finalmente, chegaram-me algumas fotos. A seu tempo partilharei mais.

Esta mesinha foi preparada e decorada por mim. Os orçamentos que pedi a empresas organizadoras de eventos pareceram-me demasiado elevados, então, resolvi arregaçar as mangas e tratar eu mesma disso.

Comprei os dispensadores de bebidas e arranjei as garrafinhas. Depois, arranjei vários tipos de fitinhas, copos e fitinhas. Tudo dentro das cores rosa e menta. Tinha uma bandeirola e uns pompons (que não se vêem aqui).

Os bolinhos foram criteriosamente escolhidos por mim e quase que bastavam para decorar a mesa.

11122332_937293136323051_508104828_n.jpg
11178643_937293156323049_264758154_n.jpg

Fotografias: FotoStudio NunoPinto
Letras em madeira: Lianês
Bolo branco e rosa, cake pops, cupcakes e bolachas: Pity's Candies
Animação: Vit'Anima

21.4.15

As sobras

IMG_9670.JPG


Enquanto as fotos da festa não chegam, fiquemos com as fotos das sobras...

15.4.15

(Quase) 1 ano de mãe

Meti-me na maior aventura da minha vida. Não estou nada arrependida. Pensava que seria mais fácil; sabia que ia ser bom, mas é melhor ainda. Nem sei bem quando é que me tornei mãe. O dia em que descobri que estava grávida foi importante, senti-me imediatamente responsável por aquele bebé que o teste de gravidez me dizia que eu tinha na barriga. Havia opções mais saudáveis a fazer. Mas não foi aí. Acho que me senti a mãe do meu bebé quando ela comunicou comigo pela primeira vez. Fez-me uma festinha na barriga e, a partir desse momento, ela era a minha filha. Foi às 18 semanas de gravidez. Nunca gostei muito de estar grávida, mas adorava carregar a minha filha na barriga. Lembro-me de dizer, a determinada altura, que queria muito puxar a barriga até ao peito para poder abraçar a minha menina melhor. Esse dia chegou. Foi há quase um ano... Passamos tantos dias a querer segurar nos braços o nosso amado bebé e, eis que ele chega, e não sabemos o que fazer com ele. Eu sentia medo, um respeito por aquele ser que foi intimado a nascer. A minha principal preocupação era não a perturbar. Queria causar o mínimo incómodo possível. Se no início o colinho era para a princesa, logo logo percebi que era paliativo para mãe e filha. Sou 100% a favor do colo. Gosto e preciso desse contacto físico com a minha menina. Ela esteve 8 meses num ninho protector, ouvia a minha voz, sentia o meu coração a bater, conhecia os meus movimentos. Só acho natural prolongar esse ninho e tentar reproduzi-lo o mais tempo possível. Estou com a minha filha ao colo sempre que podemos. Ela agora está mais interessada em percorrer o chão da casa e andar agarrada a tudo, mas se a apanho com soninho vem logo para o colinho. Devo ter passado longas horas a carregar a minha filhota. 1 mês e meio depois dela nascer, recomecei o trabalho. Quantas chamadas de Skype eu fiz com ela ao colo! Quantas vezes lhe dei de mamar enquanto falava para o outro lado do mundo! Quantas horas passei eu a trabalhar só com uma mão... No outro braço estava o meu amor. Só assim fazia sentido para mim. Resultado: tenho dores fortíssimas nas costas e nos pulsos. Mas vale a pena porque precisamos de estar juntas. Enquanto tive o berço Next to me, da Chicco, ela estava mesmo ao meu lado na cama e era um prolongamento da minha cama. Estávamos coladinhas. Agora, está na cama de grades, mas continua ao meu lado. Contra a opinião da pediatra, mantive-a no meu quarto e só passará para o seu quando eu achar que é altura. Ainda não acho. De vez em quando (quase todos os dias), vem para a nossa cama e adora. Dormir com a minha pequenina não me causa qualquer problema. Ela gosta, eu gosto, o pai reclama, mas também gosta. Estamos juntos e ela está feliz, e isso é que me importa. Chuvas e chuvas de beijos. Estou constantemente a beijar a minha filhota. E ela já reclama. Já percebeu que é completamente exagerado. Não quero saber. Quem manda sou eu, e ela tem é que aguentar com os milhares de beijos que lhe dou. Sou daquelas mães que deixam tudo para traz para cuidarem dos filhos. Quando digo tudo, é tudo mesmo. Deixo o banho, o trabalho, os amigos, a minha alimentação. Nem me lembro. Não há qualquer sacrifício associado na hora. Claro que mais tarde, quando me apercebo do que faço, sinto no corpo a falta de disciplina que tenho. Adorava ser daquele tipo de mães que andam todas impecáveis, bem arranjadas, que seguem uma alimentação cuidada, têm tempo para si, para os amigos e para o bebé (?), que têm a casa arrumada e o bebé perfeito. Eu não consigo! Por aqui, reina o caos. Eu não como, não durmo, não saio de casa, não me arranjo. Há brinquedos espalhados por todo o lado, roupa que não foi arrumada, tenho restos de comida na roupa... Mas a princesa está sempre bem, bem alimentada, confortável, feliz, sempre em primeiro lugar. Tudo por ela! Estou a tentar melhorar a minha organização pessoal, mas não prometo nada. Este ano tem sido um carrossel de emoções, de falta de descanso.... Não o trocava por nada deste mundo, mas admito que podia ter tido este ano há mais tempo.

10.4.15

10940608_366142710223301_873302936825745367_n.jpg


Quem não se revê nesta imagem?

O comentário que me deitou mais abaixo veio cerca de 3 semanas depois de ter sido mãe. O meu marido insistiu imenso comigo para ir a um jantar de amigos (havia amigos que tinham vindo do estrangeiro). Eu debati-me, recusei, mas, por fim, aceitei e lá fui ao jantar. A minha filha ficou com os meus sogros, com o leitinho que eu tinha extraído com a bomba e mantivemo-nos sempre em contacto. Chega um casal se super-pais e lançam o comentário "Já consegues deixar a tua filha sozinha?" Fiquei logo furiosa comigo, por estar ali e não estar com a minha filha, zanguei-me com o meu marido por que ter convencido a estar ali. Aqueles pais são certamente melhores do que eu porque não deixaram a filha de 3 semanas com os pais. Será que são? Hoje sei que não.

Todas sabemos como as mulheres (e homens, já agora) podem ser crueis umas com as outras. Somo alvos de crítica, mas isso não nos impete de ir espetando umas alfinetadas, também. Acho que nos está no sangue. Falar mal dos braços gordos da outra, faz-nos sentir um pouco melhor com os nossos dentes feios.

No mundo da maternidade, as coisas não são melhores. Falar mal de uma mãe, torna-nos melhores mães. Falar mal dos filhos dos outros, eleva os nossos. Já pude perceber que as mães são autênticas feras e não se coibem de massacrar as outras que não seguem os mesmos preceitos. Basta ler os comentários que se fazem quando alguma mãe faz uma pergunta no facebook. De repende, ficamos todas especialistas no assunto, os nossos filhos são os maiores e as outras mães são umas falhadas. Mas, neste caso, houve uma mãe que pediu opiniões.

O mais insólito acontece quando não perguntamos nada a ninguém, estamos na nossa vidinha com o nosso filhote, e chegam as super-mães, sempre cheias de razão e de certezas. "Ah... o meu filho come muito bem. O teu não?", "O meu filho nunca fica doente. O teu está com uma cara esquisita...", "Dormes com o teu bebé? Isso é muito mau.", blá, blá, blá...

Tenho a certeza de que qualquer mãe, por mais segura e experiente que seja, já teve dúvidas, medos e ansiedades relacionadas com os seus filhos. Assusta-me que sejamos tão seguras quando são os filhos dos outros. Sobretudo, o que me assusta ainda mais, é a facilidade com que menosprezamos as outras mães. Não bastam as nossas inseguranças, e ainda vêm mais pessoas a fazerem-nos sentir menores, más mães. Acho que podemos ter conversas sobre filhos e maternidade sem nos magoarmos. Podemos partilhar experiências, usar algumas sugestões, ou não, aprender com os erros dos outros, ou esperar para errarmos com os nossos próprios erros.

Eu tento ter sempre cuidado com mães mais recentes do que eu. Imagino o quão assustadas não devem andar e não vale a pena deixá-las mais ansiosas com alguma asneira que possam estar a fazer. Vamos tentar ser todas mais solidárias e mais amiguinhas umas das outras. Quem fica a ganhar são os bebés. :)

Como pôr um bebé a dormir em menos de 1 minuto



Só precisam de um guardanapo de papel.




9.4.15

O aniversário da estrela

IMG_9610.JPG

IMG_9611.JPG

IMG_9612.JPG

IMG_9614.JPG

IMG_9613.JPG

Acho que é bem visível a influência que o Hinduísmo tem na minha vida. Apesar de eu ter sido sempre uma curiosa das outras religiões (sou católica), o Hinduísmo foi-me trazido pela minha grande amiga, irmã de coração, indiana. Indiana daquelas que vive mesmo na Índia. Há uns dias alertou-me que se aproximava o aniversário da estrela da Maria Victória. O Hinduísmo tem o seu próprio calendário e para o que se faz aqui é ver a que dia corresponde à posição da estrela no dia e hora de nascimento. O aniversário Hindu da minha menina é hoje, dia 8 de Abril. Pelo que a Krupa me disse, é auspicioso vestir-lhe uma roupinha nova. Como não podia deixar de ser, a tia de coração da minha menina quis assinalar a efeméride com uma puja, uma celebração muito especial. Esta puja foi realizada às 5 da manhã no templo. Foi feita no mesmo dia da estrela no ano passado, no dia em que a Maria Victória nasceu. Foi mais especial ainda porque, pela primeira vez, a Krupa teve a oportunidade de oferecer leite com as suas próprias mãos. Foi confeccionado um prato doce especial, oferecido no tempo e distribuído por todos. Pelos vistos, é auspicioso usar uma roupinha nova neste dia.