Pode parecer mentira, mas hoje o papá cá de casa trocou a primeira fralda com cocó. Era algo que já não pensávamos que fosse acontecer porque a criança está a 3 meses de fazer 3 anos.
Hoje, devido a uma série de circunstâncias, o pai ficou sozinho com a Maria Victória durante 1 hora. Passou o tempo todo a mandar-me mensagens porque a menina andava aflita para fazer cocó, mas não queria fazer. Desde que ela teve problemas com obstipação, de vez em quando tem medo de fazer e piora as coisas. Hoje, era o segundo dia em que não fazia cocó. Já ia tomar medidas mais drásticas (Movicol), se não fizesse durante a tarde. Pois, fez naquele período de tempo que esteve com o pai. E nem sequer fez na sanita, foi mesmo na fralda.
Assim que cheguei, perguntei quem a tinha limpado. E diz ela, toda satisfeita, que tinha sido o papá. Ele estava muito calado e só me disse que se fosse diarreia a tinha enfiado debaixo do chuveiro. Pelos vistos, não foi nada traumático.
Honestamente, não percebo este problema de alguns homens (acredito que são cada vez menos) com os cocós. O meu homem sempre saiu do espaço onde estávamos cada vez que havia um cocó. Cheira aquilo à distância e afasta-se logo. Eu era assim até ter sido mãe. Nunca o cheiro de uma fralda suja me incomodou, bem pelo contrário. É uma felicidade enorme sempre que há cocó. Nunca insisti para que ele o fizesse porque nunca houve necessidade. Ele fazia outras coisas, apesar de eu ser a cuidadora por excelência cá em casa. Porque ele não se importa e porque eu faço questão.
Havia sempre alguém por perto que podia mudar fraldas de cocó. Até hoje! Foi o baptismo de cocó!
20.1.17
O primeiro cocó do papá
19.1.17
Tocofobia
Depois dessa mulher ter lido o meu texto, disse que parecia que tinha sido escrito por ela, mas ao longo da conversa que tivemos pude perceber que o caso dela era muito mais sério do que o meu. Ela tinha a minha idade, 38 anos, queria muito ser mãe, já tinha estado grávida, mas abortava sempre. E abortava de propósito, tal era o pânico de estar grávida. Vivia completamente amargurada, culpada e infeliz pelo que tinha feito e com uma série de comportamentos mais ou menos incompreensíveis (enfia-se dentro do armário, cospe a cama toda). Realmente, este caso de tocofobia era muito mais severo do que o meu, mas ainda assim esta mulher sentiu-se felicíssima por ter encontrado alguém que conseguia compreender o seu sofrimento. Confesso que os abortos que ela fez me chocaram, mas eu também não estava no seu lugar. Eu não sei o que é ter o seu sofrimento. Só sei que ela quer muito ser mãe e terminámos a conversa com outro tom. Havia esperança nas suas palavras e uma decisão de ser mãe.
Eu espero tê-la inspirado com o meu pequeno exemplo de superação, se é que lhe posso chamar isso. Superação no sentido de ter conseguido arranjar forças para ter decidido engravidar. O mais difícil é mesmo a decisão porque, no meu caso, tudo o resto foi muito fácil. A gravidez vai-nos dando hormonas que ajudam a enfrentar a gravidez com alegria e felicidade e também fui muito abençoada no parto. Nada traumático! O que eu temia não aconteceu. Se fiquei curada? Não, fiquei. Continuo a recear o medo, mas agora já tenho a vantagem de saber o que uma gravidez e um parto trazem - o maior amor do mundo. Lembro-me de ter uma grande amiga grávida quando a minha menina era ainda um bebé pequenino e eu só lhe dizia, aliviada: "A minha já está fora..." Claro que ela me chamava uns nomes feios na hora, mas eu sentia mesmo pena de ela ter ainda de passar pelo parto.
As pessoas que têm este medo irracional devem procurar ajuda profissional. Se o desejo é ter filhos, acreditem que vale a pena enfrentar o medo. Não se sintam sozinhas!
18.1.17
A RENA GRÁVIDA
17.1.17
Os nossos dias
21.12.16
Vencedora passatempo de Natal
A vencedora do passatempo de Natal é a Marieta Dinis. Muitos parabéns e Feliz Natal!!
14.12.16
Leite anti-obstipação
Volta e meia cá venho eu falar de cocó. Mas só quem tem obstipação ou filhos com obstipação percebe a angústia de não ter um trânsito intestinal saudável.
Desde a última vez, em que falei sobre as maravilhas do Movicol, já descobri uma forma menos drástica e mais natural de regular o intestino da Maria Victória.
Tendo em conta que ela ingere muitas fibras presentes nos legumes e frutas e bebe muita água, não havia muito mais a fazer. O Movicol é óptimo para resolver o problema da obstipação, mas não é o mais indicado para uso diário.
A pediatra falou-me, então, do leite Mimosa Bem Especial Fibras. A Maria Victória tomava o Nan 4, mas a pediatra achou que não havia qualquer necessidade de tomar aquele leite, pois estava a crescer bem e sem problemas de peso. Troquei de leite e a verdade é que, desde que toma o leite Mimosa Fibras, nunca mais passou um dia sem fazer cocó. Aliás, há vários dias em faz duas vezes. Faz sem esforço e já não tem medo de fazer cocó.
Já uma mãe me tinha falado neste leite na página do Facebook, mas infelizmente só lhe dei um pacote e, como é óbvio, não resultou. É preciso insistir um bocadinho e esperar uns 2 ou 3 dias.
Experimentem e digam-me o que acham.