9.6.18

Os meus cachinhos da Novex

Os caracóis são tão fofinhos, mas eu ando farta deles! Comigo resolvo o problema com alisamentos. É espectacular! Posso deixar secar o cabelo ao natural e fica liso e brilhante. Não há cá horas a secar o cabelo, pranchas, escovas...
Com a minha filha é diferente. Herdou o meu cabelo fino e fácil de embaraçar e os caracóis a dois ou três familiares com caracóis. Combinação de sonho! Basta andar na cadeira do carro para chegar ao destino com um emaranhado de rastas na parte de trás da cabeça. Bom, mas isso é numa viagem de 15 minutos, porque uma noite de sono dá direito a rastas por toda a cabeça! Pentear o cabelo molhado também não é pêra doce. Só o acto de lavar o cabelo e o misturar provoca uma bela bola de pêlo. E não há amaciador que resulte.
Esta semana vi uma publicidade sobre o produto "Os meus cachinhos" da Novex e resolvi encomendar o champô, o amaciador e o spray desembaraçante. Foi super rápido e foram muito simpáticos porque ainda mandaram umas amostras.
Estava mesmo ansiosa por experimentar, no entanto é bom estar consciente que não são champôs e amaciadores que vão alterar o tipo de cabelo com que nascemos. Então, vamos lá à review do produto:
O champô é muito macio, não é muito fácil de espalhar porque tive que aplicar umas 3 vezes. Depois apliquei o amaciador e deixei actuar. Quando saiu do banho, o cabelo continuava com o emaranhado habitual. Ainda faltava um passo: o spray desembaraçante. Ora o spray não é tão líquido quanto os outros sprays que já usei. É uma espécie de creme, por isso temos que aplicar mais vezes, no entanto há mais produto no cabelo.
Resultado: penteei o cabelo com facilidade. O cheirinho que ficou no cabelo é muito bom. Um dia depois e ainda cheira bem. Apesar dos produtos serem mais densos do que o habitual, o cabelo ficou muito solto, brilhante e suave. Das próximas vezes, vou experimentar apenas o spray e ver se é eficaz sozinho ou se é fundamental usar os 3 produtos.

3.5.18

O medo de me perderes

Sempre tive muito respeitinho pela morte e receei-a toda a minha vida. Tinha medo de perder quem amava. Continuo a ter esse medo, mas agora o que se sobrepõe é mesmo o medo de EU morrer. Não por eu morrer, mas por tu, minha querida filha, me perderes. Acho que todos os dias penso nisso e esforço-me por te tornar mais autónoma, por encontrares âncora noutras pessoas que não apenas eu. Tu só me queres a mim, dizes que me adoras, que só gostas de mim e isso ainda me preocupa mais. Que seria de ti, meu amor? Eu sei que nada te faltaria, que te iam rodear de tanto amor e protecção... mas e a minha ausência? Como superá-la? Por isso, te digo que te amo todos os dias, a toda a hora, faço questão de estar sempre que possível contigo e que saibas que estou contigo mesmo quando não estou. Não sei qual será o maior sofrimento... se o de uma mãe que perde um filho ou de um mãe que sabe que o seu filho a vai perder... E eu sou uma sortuda e sou muito grata pelo que tenho. Tenho mãe, tenho filha, estamos todas bem, graças a Deus, mas não consigo deixar de pensar nisto... É coisa de Mãe, não é?

23.4.18

4 anos

Este ano as celebrações do aniversário da Maria Victória foram especiais por vários motivos. O primeiro foi ter festejado com os coleguinhas da escola. Como só entrou para o infantário em setembro nunca tinha tido esta oportunidade. Foi tão bonito! Optei por um bolo muito simples, pouco doce e com cobertura de natas vegetais. Fez um sucesso e não sobrou quase nada. Cantaram os parabéns, dançaram, encheram balões, rebentaram balões e foi tudo muito simples e bonito!

À noite, jantámos com os avós e soprou as velas mais uma vez.

A festa mais divertida estava reservada para o fim de semana. Convidámos todos os amigos e coleguinhas da escola e só a chuva não permitiu que fosse ainda mais divertido, com insufláveis. Mas, como as crianças não se deixam afectar pelas condições atmosféricas, animação não faltou ao longo da festa. O bolo era um red velvet com frutos vermelhos e cobertura de natas vegetais. Ela adorou, todos se divertiram, por isso a missão foi cumprida.
Agradecemos a todos os que contribuíram para estes dias fossem tão felizes.

6.4.18

Tom Sawyer

Qualquer pessoa da minha geração cresceu a ver o Tom Sawyer. Sim, naquele tempo em que só havia 2 canais na TV - eu, por acaso, até tinha mais porque apanhava alguns canais espanhóis - e esperávamos ansiosamente pela hora da bonecada. Se houvesse algum atraso, azar, não dava para puxar atrás. Então, acho que crescemos a valorizar muito os desenhos animados. Não é como agora que há uns 20 canais exclusivamente para crianças e eles dão-se ao luxo de fazer zapping ou simplesmente passar para o YouTube.
Num destes dias de férias da Páscoa, já incomodada com a porcaria que a minha filha estava a ver no tablet, tomei os comandos do aparelho e apresentei-lhe o Tom Sawyer. O Tom Sawyer e o Huckleberry Finn do Mark Twain são personagens apaixonantes e a Maria Victória está rendida a eles. Como não estar? Para já, acha estranho eles não usarem sapatos, irem a pé para a escola e as palmadas que o Tom apanha constantemente do professor. Todas as noites vemos um episódio juntas e é um prazer rever os desenhos animados da minha infância com a minha pequenina. Pés descalços, banhos no riacho, brincadeiras com os amigos na rua, ajudar nas tarefas domésticas... nada de purpurinas, cães e gatos a falar e super-poderes. Tão bom!

2.3.18

Presentes para a Educadora

Nunca fui muito boa a escolher presentes para quem não conheço bem. E então escolher à pressa ainda é pior.

No último Natal, estava cheia de trabalho e mal dei conta já estávamos na festa de Natal da escola. Então precisei de escolher qualquer coisa rapidamente e que tivesse algum significado. Não gosto de dar só por dar.

Fiz uma pequena pesquisa e encontrei o presente ideal. Com a história da pressa, não consegui sequer tirar fotos porque foi tudo feito mesmo em contra-relógio. No entanto, como nos estamos a aproximar de outra altura em que damos presentes aos professores ou educadores, achei que seria interessante partilhar esta ideia.

Criei esta imagem e o texto. A Maria Victória coloriu o desenho e colocámos num vasinho. Oferecemos outro à senhora auxiliar também.

Estas pessoas desempenham um papel fundamental na vida das nossas crianças e acho que devemos agradecer-lhes por isso. A plantinha simboliza a criança que ajudam a crescer todos os dias.



19.2.18

As memórias

Já investi muito tempo neste blogue. Comecei quando estava grávida, com tempo, com muitas novidades para contar e partilhar. Havia novidades todos os dias e quis deixar este registo para mim e para a minha filha. 4 anos depois, a realidade alterou-se completamente. A atenção que uma criança de 3 ou 4 anos exige é imensa e não sobra tempo para muito mais. 

Já tive a oportunidade de me tornar mais uma blogger, como tantas outras. Não vou querer ir por aí. Já recusei vários convites, algumas parcerias que não me interessavam. A minha vida não é isto. Sou uma mãe como vocês. Tenho o meu trabalho, as minhas responsabilidades, as minha filha e as minhas necessidades. Ser "forçada" a vir ao blogue para escrever para prender os leitores não é muito a minha "cena". Já cheguei à conclusão que é preferível viver as situações e partilhá-las com quem estamos a vivê-las, do que que vir para aqui exibi-las. Nem é tanto exibir essas vivências, é o tempo que perco a falar delas. Como a minha filha já tem quase 4 anos, já vai guardar muitas recordações do tempo que passamos juntas. Ou seja, não há necessidade que eu as escreva para que ela saiba o que aconteceu. Prefiro que ela me recorde a brincar ou a cozinhar com ela, do que leia que fez isso comigo sem ter qualquer memória disso.

Não vou fechar o blogue porque não consigo. É a minha história enquaro mãe da minha linda filha. No entanto, não vou alinhar na onda de "bloggers" e falar de tudo e de nada só para preencher espaço.

Gostaria de vos agradecer por estarem desse lado desde o início e pelo carinho que por nós têm. Acreditem que é recíprico! No entanto, por mim e por vós, vou passar a ser mais selectiva com os conteúdos partilhados. As redes sociais estão cheias de lixo e nós passamos imenso tempo a ver esse mesmo lixo. Temos que ser mais criteriosos com o que lemos porque o nosso tempo é preciso e deve ser usado para nos enriquecermos e para o gastarmos com quem amamos. 

Obrigada!