A gata dos tios do meu marido ia ter bebés e já tínhamos “encomendado” um gato claro de olhos azuis. Aquela gatinha e a sua filha costumavam ter gatos lindíssimos. E assim foi. Mãe e filha tiveram ninhadas ao mesmo tempo e amamentavam em conjunto os gatos. Tudo ao molho. Todos bichanos lindos. Entretanto fomos buscar o meu Joaquim, que já estava reservado. Das duas ninhadas numerosas, já só la ficaram 3 gatinhos e apenas 1 sem dono. E estava sem dono porque era a mais feia. Naquele bocadinho de tempo que estivemos lá para recolher o Joaquim, ele criou uma ligação especial com o patinho feio. Não conseguimos deixá-lo lá, sem saber que destino teria, e trouxemos os dois. A Tonicha e o Joaquim viveram juntos durante quase 10 anos. Até que a morte os separou. Se para mim foi tão doloroso perder a minha querida gatinha, estou a descobrir que também o está a ser para o seu irmão. A convivência nem sempre foi amigável - tal e qual a dos irmãos. O Joaquim está triste, provavelmente deprimido, com a falta da irmã. Perdeu imenso peso, está carente, não me larga... Come bem, está desparasitado, gosta de ir dar a sua voltinha ao jardim mas, quando está em casa, fica triste, triste.
Acham que devia arranjar-lhe uma companhia? Não um gato bebé porque estão em fases diferentes da vida e não quero perturbar mais o Joaquim. Estava a pensar em adoptar uma gatinha adulta, calma, com quem ele pudesse partilhar as sonecas e ronrons...
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