Foi projectado nos anos 50, por Oscar Niemeyer, para celebrar o aniversário da cidade de São Paulo. As suas ondas iriam contrastar com os edifícios angulosos já existentes.
A sua construção foi demorada e cheia de impasses e de alterações, facto que levou Niemeyer a demarcar-se do projecto. Quem acompanhou toda a obra foi o Engenheiro Carlos Lemos e questiona-se se é um edifício realmente de Niemeyer, visto que só o exterior é associado ao arquiteto.
Originalmente, o projecto juntava 2 edifícios. Um residencial que teria 30 andares e outro que teria um hotel com 600 apartamentos. Os dois seriam ligados por uma estrutura que teria garagem, cinema, teatro e comércio.
Acabou por só se construir o edifício residencial que tinha 1160 apartamentos de diferentes tipologias distribuídos por 35 andares. O Copan conta também com 72 lojas, 1 cinema que é atualmente uma igreja evangélica, 20 elevadores e 221 lugares de estacionamento subterrâneos.
Aquando da sua inauguração, o Copan era dos metros quadrados mais caros de São Paulo e sinónimo de glamour.
No entanto, no final da década de 70 e de 80, o edifício degradou-se. Os elevadores não funcionavam, o lixo acumulava-se e a sua imagem associou-se a um ambiente problemático. Havia um contraste claro entre os diferentes blocos. O bloco D tem apartamentos de 3 quartos, onde moravam pessoas com grande poder aquisitivo, por oposição ao bloco B, considerado o mais pobre do prédio por ter estudos e T1.
Só nos depois dos anos 90 é que o Copan atraiu a classe média, que procurava alojamento de qualidade a baixos preços.
Atualmente, vivem neste prédio pessoas de várias classes sociais e ocupações diferentes.
O edifício Copan tem um código postal próprio e ainda é o maior prédio residencial em cimento armado do Brasil. Hoje em dia, recebe visitas bi-diárias de curiosos para conhecerem o edifício.
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