Hoje o dia foi preenchido e começou cedo. Acordei às 6 da manhã e já não consegui voltar a adormecer. Às 8 e pouco saímos em direção a Braga para fazer a linfocintigrafia.
Toda a gente estava preocupada com as agulhas no mamilo, mas o que me assusta mesmo são as máquinas. Eu sei que não sou normal.
As 4 injeções à volta da areola são absolutamente suportáveis. É uma picada ligeira e depois sente-se o líquido radioativo a entrar e já está. É muito rápido. A parte pior é quando a cama desliza para debaixo do aparelho que tira as imagens e este desce até à cara. Not cool! Fiz uma fitinha e pedi que pusessem a máquina na posição que era suposto. E eu enfiei-me lá debaixo. Ou seja, não vi a máquina a dirigir-se para a minha cara. Essas imagens demoraram cerca de 1 minuto a fazer e depois a máquina roda sobre mim para tirar imagens de lado.
Para a maior parte dos mortais a máquina parece arejada e completamente inofensiva. Para mim, parece-me um espremedor de cabeças.
45 minutos mais tarde regressei para repetir o processo e ver para onde o líquido tinha drenado e fui marcada com um marcador na pele para que na cirurgia soubessem onde estavam os gânglios a remover. Entretanto, ainda me chamaram novamente para repetir imagens porque havia um depósito de líquido noutro local e precisava de ser marcado também.
As técnicas foram impecáveis, muito amorosas e souberam respeitar a minha fobia, ao mesmo tempo que conseguiram fazer o seu trabalho.
Agora vou andar uns dias a fazer xixi verde 😅.
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