Era bom que a cada ano que se inicia pudéssemos fazer um reset de tudo e ter novas oportunidades. Não sei se faria alguma coisa de diferente porque também não sei o que provocou o meu cancro, mas adorava não o ter. Passava bem sem essa experiência.
O que era de 2024 transita inevitavelmente para 2025. A única coisa que podemos alterar é a nossa reação e atitude perante o que vamos vivendo. Vou tentar manter uma postura positiva, mas entendo que nem sempre será assim.
Admito que a maior parte do tempo não me sinto doente. Não me sinto uma doente oncológica. Mas sou-o. Vou tendo o braço, que está preguiçoso, a lembrar-me. Isso e o facto de ter uma agenda completamente associada à doença.
E amanhã é dia de conhecer a minha oncologista do Hospital da Trofa. Já me disseram que é uma simpatia e vou cheia de perguntas para lhe fazer.
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