15.6.20

HUNTER Galochas T. 26 EU







Usadas, em bom estado.
35€ com envio incluído.

10.6.20

LOUIS VUITTON Speedy 25




Esta foi a primeira mala Vintage que comprei, mas não tem um aspecto ultrapassado porque se mantém super actual. Vinha com saquinho e caixa, metade do preço que daria por ela nova, por isso estava perfeita para mim. 

 

A Speedy nasceu em 1930 como uma interpretação mais pequena da popular Keepall. A Speedy marca uma viragem na história da maison Louis Vuitton porque ela foi de facto a sua primeira mala de senhora. Antes dedicavam-se a malas de viagem. A Keepall manteve-se com a intenção de servir para viajar e a Speedy para o uso quotidiano. 


Esta versão é feita de uma tela robusta com alças em pele. Ao longo dos anos, vai escurecendo e ficam lindas, também. A tela é impermeável, não se risca e não rasga com o seu uso regular. Ou seja, é o material perfeito para uso intensivo, para além de que é super leve. 


Podemos ver neste modelo da Speedy uma peça inteira de tela que vai da parte de frente até à parte de trás onde o monograma LV fica ao contrário. E, sim, é autêntico. 


Agora, a curiosidade que mais me apaixonou envolve a minha diva preferida - Audrey Hepburn. Quando criaram a Speedy, só dispunham do tamanho 30 cm. No entanto, a esperta da Audrey fez um pedido que lhe criassem a mala num tamanho mais pequeno. Um tamanho que ela pudesse usar diariamente e não apenas para viajar. 


A Louis Vuitton criou, então, a Speedy 25 em tela monograma que acabou por de tornar a mais popular por ter o tamanho ideal. A Audrey Hepburn teve uma contribuição enorme para o sucesso da Speedy. A Speedy agora está disponível em vários tamanhos e padrões e é um excelente investimento.





8.6.20

GUCCI Boston bag


Passou-me pelas mãos uma
 das malas mais reconhecidas em todo o mundo - a Gucci Boston. Esta mala tem um formato de barril com alças e fecha com zíper. Já há versões, como esta, com alças extra para usar ao ombro ou a tiracolo. 
No entanto, as malas Boston não são exclusivas da Maison Gucci. A história deste nome remonta ao início do século XX e tem a ver com a cidade de Boston, claro. Aparentemente, um verdadeiro Bostoniano usava uma mala de tecido ou pele e lá enfiavam material de trabalho, mercearia, livros, compras, tudo! E seria fácil identificar alguém como sendo de Boston por esta mala. A sua forma, entretanto foi-se alterando com o tempo e de acordo com as marcas. A Gucci tem imensas versões, de vários materiais e designs, mas também a Ralph Lauren. As malas Boston que eu conheço também são muito espaçosas e podem ser usadas em diferentes ocasiões, sendo, por isso, muito versáteis. 



7.6.20

DIOR Lady Dior

Data de criação: 1994

A Lady Dior é uma daquelas malas icónicas cujo investimento vale bem a pena. É um objecto de desejo que, apesar de já ter mais de 25 anos, continua atual e continua a constar dia looks das influencers. 

A Lady Dior ganhou o seu nome através de uma homenagem à princesa Diana. Não foi criada para ela, mas foi oferecida pela Madame Chirac aquando de uma visita da princesa a França em 1995. Nesta altura a mala não tinha nome. Diana apaixonou-se pela mala e aproveitou para adquirir todos as versões disponíveis à época. 

Esta é uma mala que adopta os códigos gráficos da Maison Dior e é habitualmente decorada com um motivo inspirado por cadeiras pelo padrão das cadeiras de vime. É acompanhada por pendentes em metal, dourado ou prateado, que compõem a palavra Dior. 

Para saberem mais detalhes, vejam este vídeo que preparei. Vendi uma Lady Dior esta semana e fiquei rendida a esta mala. No vídeo vão também poder saber mais algumas curiosidades. 





26.5.20

Fui, pela primeira vez desde o início de Março, à baixa de Vila Real. Precisei mesmo de ir a uma loja, caso contrário também não tinha ido. Que ambiente depressivo. Durante estes meses, vivi numa bolha. Via as notícias, mas não tive a real percepção de como isto andava. Ao final da tarde andavam meia dúzia de pessoas na rua, a grande maioria de máscara 🙏, e muitas, muitas lojas fechadas. Que tristeza! Preferia ter ficado na ignorância. 
Saí do carro, coloquei a máscara e não mais a tirei. Confesso que não é nada agradável e agradeço não ter que a usar todo o dia, como muitos o têm que fazer. Entrei na loja e desinfectei as mãos, antes de sair voltei a desinfectar. 
Não me sinto confortável quando vejo muita gente na rua, mas foi desolador ver tudo vazio. Vou regressar à minha bolha e esperar que novos ventos tragam saúde para todos. 

11.5.20

Valentina

Só soube da triste notícia de tarde. Fiquei toda arrepiada e o meu instinto foi abraçar muito a minha filha. Ela já se tinha apercebido que uma menina tinha desaparecido. Expliquei-lhe que era muito perigoso sair de casa sozinha, os estranhos, etc. Entretanto, hoje, o pai dela explicava-me que o pai e a madrasta da menina estavam envolvidos. A minha filha perguntou-me se a madrasta era má porque eu tinha-lhe dito que agora as madrastas já eram boas, não eram como nos contos de fadas. Há pessoas más, há pessoas que tomam más decisões, mas há coisas que não podem acontecer. Um filho não pode perder a segurança que tem num pai ou num adulto cuidador. 
Uma criança despedaçada que perdeu a oportunidade de viver.
Uma mãe que vai ficar quebrada para sempre.
Duas crianças que ficam sem pai e mãe, questionando-se que poderiam também ter sido eles.
Dois monstros que destruiriam imensas vidas à sua volta.