Durante esta semana, lemos o livro Dez Dedos Dez Segredos, de Maria Alberta Menéres. O professor enviou por e-mail e adoramos estas pequenas recomendações.
Como o título sugere, são 10 pequenas histórias relativas aos dedos das mãos. Líamos 2 histórias por noite e a Maria Victória ia lendo comigo. Eu leio em voz alta, ela acompanha, depois vou parando para ela continuar.
Ela lê muito bem e já lia mesmo na pré. Não me consigo esquecer do dia em que a fui buscar para almoçar e a educadora me chamou para me informar, muito admirada, que ela sabia ler. Eu já sabia, claro. Expliquei que ela começou naturalmente a juntar letras, que tínhamos dois conjuntos de abecedário em ímanes no frigorífico e ela entretinha-se a formar palavras. Vi no tom dela algo de negativo, como se fosse prejudicial, como se fosse forçado. Não foi, claro! Acredito também que o facto de ter duas avós professoras do 1.º ciclo também possa ter influenciado porque aproveitam qualquer oportunidade para ensinar qualquer coisa. Quem lhe ofereceu os ímanes foi também uma prima nossa que é professora reformada do 1.º ciclo. Há sempre influências, claro, mas se a criança não tiver curiosidade, não há milagres.
A leitura sempre fez parte da minha vida. Não tive irmãos, então os livros sempre me fizeram imensa companhia. Tive o privilégio de ter uma biblioteca de luxo porque também a minha mãe lia muito. Entretanto, a tecnologia meteu-se ao barulho e os livros ficaram mais postos de parte. Com os miúdos é ainda pior. A concorrência que os telemóveis e tablets fazem é completamente desleal.
Por isso, é que me esforço para ler uma história com ela todas as noites. Seja em livro físico, seja no tablet. Criar essa rotina faz verdadeiros milagres. E também me esforço para que ela em veja a ler. Não adianta querermos que os miúdos leiam se não veem livros em casa e ninguém os abre ou lê.
E tudo isto para dizer que tenho este livro em .pdf. Quem estiver interessado, pode pedir-me e eu envio para o e-mail.
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